A Secretaria da Saúde do Rio informou no fim da manhã que dez meninas e um menino morreram baleados nesta quinta-feira, após um rapaz invadir a escola municipal Tasso da Silveira, na região de Realengo (zona oeste do Rio), e atirar contra os alunos. O atirador cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 13 pessoas teriam ficado feridas.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado a morte de 13 pessoas --12 alunos e o atirador.
O crime ocorreu por volta das 8h30, quando o rapaz identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 24, ex-aluno da unidade, entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Em seguida, passou a atirar contra os alunos, dentro das salas de aula.
Uma professora fez com que alguns alunos deixassem a unidade durante o ataque para pedirem ajuda, informou o governador Sérgio Cabral (PMDB). Segundo ele, dois desses estudantes percorriam uma rua próxima quando encontraram um carro da Polícia Militar. As duas crianças, que estavam feridas, foram socorridas e um PM identificado como sargento Alves se dirigiu ao local do crime.
O policial militar Márcio Alexandre Alves relatou, por sua vez, que o rapaz chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam trancados em salas de aula. O policial disse ter atirado no abdome do criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, o atirador caiu no chão e se matou com um tiro na cabeça.
Várias das crianças feridas foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio como o hospital Souza Aguiar, no centro. O hospital Albert Schweitzer, em Realengo, hospital mais próximo do local da tragédia, conta com cinco salas de cirurgia.
As causas do crime serão investigadas. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres, tinha muita munição e deixou uma carta, já encaminhada à Polícia Civil para análise.
A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã, de acordo com a secretaria.
Folha
Que mundo é este em que nós vivemos? Não consigo entender como alguém chega a um ato tão covarde. Nossos pêsames às vítimas e suas famílias.
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