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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Medo de radar de trânsito?



A internet está cheia de motoristas que adoram reclamar dos radares e das multas na internet. Por que não respeita os limites de velocidade e as leis de trânsito? Se uma cidade apresenta altos índices de multa, é porque as pessoas não obedecem os certames legais das vias públicas.
Faça um teste: Ande por uma cidade onde muitos motoristas são multados e veja se as pessoas dirigem mal nela ou se os motoristas são coitadinhos injustiçados.
Excesso de multas é consequência de um exército de psicopatas e arrogantes no trânsito, que se acham donos das ruas, querem que os outros se lixem e que são um ando de egoístas narcisistas, que acham que têm o direito de correr, desrespeitar todo mundo e não querem ser pegos por isto.

Uma ou outra multa pode ser equivocada, mas se uma cidade apresenta alto índice de multas, é porque há muitos motoristas ordinários desrespeitando as leis.
As pessoas andam com seus carros na faixa exclusiva de ônibus, correm e depois reclamam dos radares. É como ladrão reclamando de excesso de polícia.
Também acho errado jornal divulgar onde estarão os radares móveis, é praticamente dar o ouro para o bandido. O sujeito corre, aí lembra onde está o radar e depois volta à correr.
Pra mim quem reclama de radar é folgado, que gosta de desrespeitar os limites de velocidade e queria carta branca pra correr pela cidade toda.
Não é o radar que está te "roubando". É você que está roubando o direito das pessoas de terem sossego no trânsito, causando acidentes etc.
Se você reclama do excesso de radares, então você tem culpa no cartório e com certeza comete outros erros no trânsito, para em local proibido, para em vaga de deficiente etc.

domingo, 26 de janeiro de 2014

#NÃOVAITERCOPA: EXPRESSÃO DA DIREITA FASCISTA



O saldo dos protestos contra a Copa do Mundo neste sábado 25 representa o retrato da direita fascista. Pessoas sem qualquer envolvimento com o Mundial, ou com a Fifa, ou mesmo com o poder público, foram significativamente prejudicadas pelos atos de vandalismo de pessoas mascaradas que diziam protestar por um País melhor.

Um homem foi baleado com três tiros em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves foi encontrado rodeado por um grupo de ao menos quatro policiais militares, que justificaram o ocorrido afirmando que o rapaz era manifestante e carregava um coquetel molotov. Ele foi levado pelos PMs ao hospital da Santa Casa, onde está internado até agora.

O dono de um Fusca viu seu carro pegar fogo na Rua da Consolação, onde os chamados "manifestantes" também incendiaram lixeiras e quebraram vitrines (leia aqui relato de Eduardo Guimarães, que estava no local). Ele conta: "desesperado, [o dono do carro] ainda tentou salvar o veículo. As pessoas gritavam para que saísse de perto, pois poderia explodir. O sujeito sentou na calçada e pôs a cabeça entre as mãos. Estava chorando".

Além do carro particular, uma viatura da Guarda Civil Municipal foi depredada. A fachada de um teatro, o club Noir, na Rua Augusta, também foi destruída por pedras. Assim como todos os outros, o ato de violência foi praticado por mascarados. O movimento anarquista Black Bloc, conhecido pelo vandalismo registrado durante as manifestações de junho, também participou da destruição.

Mas o que têm o Fusca, o teatro, a viatura, as fachadas de estabelecimentos comerciais e até lixeiras – não só da cidade de São Paulo – a ver com a realização da Copa? Nada. E o relato do dramaturgo Roberto Alvim, que ensaiava no club Noir no momento da depredação, só deixa isso mais claro:

"O que me deixa mais do que puto mas sobretudo triste é que eu não sou um inimigo. Ao quebrarem o vidro da fachada do teatro eles nos colocam em um lugar que absolutamente não nos cabe: estamos devendo 3 meses de aluguel fazemos teatro com ingressos gratuitos ou a preços módicos damos o nosso melhor diariamente para construir obras que transfigurem uma noção apequenada e castradora acerca do que seja a vida", diz Alvim, mais uma vítima da destruição fascista que se dizia contrária à Copa.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Hoax novo: Drone-mosquito

Esta foto está circulando no Facebook, onde afirmam ser um novo drone (veículo aéreo não-tripulado) do governo dos Estados Unidos, que, segundo o texto, seriautilizado para espionar as pessoas, retirar amostras de sangue, introduzir chips etc.

A foto representa apenas um modelo conceitual, ainda não existe nada parecido de verdade. Como diz o site anti-boatos e lendas da internet snopes.com, construir pequenos robôs em forma e tamanho de mosquito é um investimento arriscado e difícil, pois eles poderiam ser engolidos por pássaros, por exemplo.
As leis da aerodinâmica também mudam e são bastante complicadas em escalas muito pequenas.
Leia a refutação à esta lenda da internet aqui.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Lula e a família Sarney

Voltou a circular na internet um vídeo de 2010, onde um repórter questiona Lula sobre Sarney e o então presidente diz para o jornalista tratar, pois isto seria "preconceito" contra o ex-presidente do Senado, eleito pelo Amapá.

De certo Sarney foi eleito democraticamente pelo povo do Amapá (assim como Roseana também foi eleita democraticamente ao governo do Maranhão). Foi um direito do povo eleger ambos.

Isto não impede que as pessoas questionem as alianças do PT com o PMDB, tampouco o Sarney. Não há nada de "preconceito" em questionar o Sarney.
Lula errou ao falar que questionar o ex-presidente do Senado era "preconceito" contra ele ou contra quem elegeu-o.
Eu mesmo acho este sistema político, onde são necessárias algumas alianças desagradáveis para ter governabilidade, bem ultrapassado.
Pessoalmente, gostaria que não fossem necessárias alianças com partidos que exigem mais ministérios para continuar apoiando o governo federal e, por conseguinte, permitindo a aprovação de leis e emendas.

O PT do Rio, ao que parece, já vai se desligar do PMDB. Quem sabe um dia o governo federal consegue fazer o mesmo, sem depender do partido dos Sarneys para ter governabilidade?
É por isto que a reforma política é mais do que necessária.


Farmacêutico explica que Maconha é maior indutora de câncer do que o cigarro



Em entrevista ao programa Super Manhã desta terça-feira (21), na Rádio Jornal AM 780, o professor, farmacêutico e consultor Arquimedes Melo conversou com o comunicador Geraldo Freire sobre o uso medicinal da maconha.

Arquimedes publicou um livro em 2003 sobre a droga e diz que reprova o uso da maconha seja como remédio ou como recreativo. Ele comenta que a liberação é uma saída dos governantes que não conseguiram combater o tráfico. “Isso de falar da maconha como uso medicinal é história, existem vários efeitos tóxicos e ninguém está falando desses efeitos tóxicos”, reclamou.

Ouça aqui a entrevista completa e saiba todos os efeitos negativos listados pelo professor, sobre a droga.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Contra a Copa?



As pessoas que reclamam da Copa e culpam-na por todos os problemas do país, têm o costume de acompanhar as sessões de Câmara das suas cidades? Sabem se os vereadores estão fiscalizando os poderes executivos das cidades, vendo se os prefeitos estão fazendo obras, contratando professores, contratando médicos etc?




Se estão preocupadas com hospitais e educação, estão acompanhando como prefeitos estão aplicando os recursos federais, enviados para os municípios?

Descobrem desvios de verbas de prefeitos e governadores, denunciando-os para o Ministério Público?

Participam de comitês de gestão de educação e saúde de onde moram?

Se estão tão preocupados subitamente com essas questões, suponho que estejam fazendo tudo isso.

Você que está aí, gritando "não vai ter Copa", ou " A Copa vai dar prejuízo", tem cobrado do prefeito da sua cidade e dos vereadores que eles invistam em infraestrutura durante todo o seu mandato, para a cidade ter mais lucro o ano todo?


Acompanham os portais de contas públicas e transparência?

Cobram melhorias de vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais e deputados federais?

Já pararam para pensar que entre 1950 e 2002 não houve Copa no Brasil e os governos anteriores não resolveram os problemas estruturais do país?

Certas pessoas subitamente resolveram se mostrar preocupadíssimas com os problemas do país, mas nunca dão um pio sobre gestões ruins, como a de Geraldo Alckmin (fracasso na educação) e também nunca se revoltam contra grandes sonegadores de impostos (dinheiro sonegado resolveria muitos problemas), como os da Fiesp de Paulo Skaf.




Também não fazem mobilizações e manifestações pelo cumprimento do que pede a Constituição, com a Taxação das Grandes Fortunas.




Aí é mais fácil ser desonesto e falar que a culpa de todos os problemas de 500 anos do Brasil é da Copa.

Como se sem Copa, os governadores e prefeitos, independente de partido (que recebem verbas federais para trocentas áreas estruturais) fossem agir com perfeição com as verbas públicas. Se eles cobrassem desses, as coisas poderiam melhorar.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Pequenas embalagens com preços exorbitantes



Matéria do jornal "O Globo" de hoje fala sobre produtos do cotidiano, que não são tão caros em pequenas quantidades (como cartuchos de tinta para impressora), mas que na verdade são mais caros do que deveriam ser. No caso do cartucho, o preço do litro é sempre exorbitante, podendo custar mais de 12 mil reais.

Leia aqui a reportagem.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

BC não aumentou os juros. Aumentou as juras de amor ao mercado…



O fundamento econômico que está por trás desta última – e de várias outras – elevação das taxas de juros não se aprende nas faculdades de Economia.

Aprende-se, talvez, nas de Psicologia, quando se estuda a teoria de Abraham Maslow e a “necessidade de estima”, que trata do desejo humano de ser apreciado.

Já é ocioso falar aqui que não temos uma inflação de demanda ou de investimentos econômicos que a gerassem para que os juros pudessem funcionar como um “resfriador” deste aquecimento econômico excessivo.

Basta olhar os grupos que mais pressionam a elevação de preços – alimentos e serviços – para saber que sobre eles pouquíssimo ou nada influi o aumento das taxas de juros. Ao contrário: a atratividade da remuneração financeira do capital até contribui para que alguns preços se elevem, pela comparação da taxa de retorno que seu emprego produtivo trará frente aquela.

O único fator onde este aumento de juros atua – e não decisivamente – é no fluxo de capitais, pela capacidade de atraí-los com o prêmio pago com nossos títulos. Ainda assim, algo arriscado, pois o fim dos estímulos financeiros norte-americano já encontrará, quando acontecer, os ganhos de capital no Brasil precificados num nível alto.

De alguma forma, surpreendemos, até, dando mais do que, de momento, nos era exigido.

O que o Banco Central fez – vem fazendo há tempos – é procurar demonstrar ao capital que o Brasil vai continuar a se sacrificar e a pagar por ele os maiores – senão o primeiro, o segundo – juro real do planeta.

Este é um processo que não tem fim, enquanto a saúde econômica do país for suficiente para essa drenagem.

Os dirigentes do BC, já que entraram no campo da psicologia de mercado, poderiam conversar com alguns psicólogos como a minha finada avó, para lembrar aquela história do “quem muito se abaixa…”

Fonte: Tijolaço


Comentei anteriormente: Se o governo taxar as grandes fortunas (como está previsto na Constituição) e caçar os grandes sonegadores, não precisa subir os juros.
Aumentar a taxa SELIC é gambiarra que segue o modelo que o FMI receitava ao Brasil nos tempos do Fernando Henrique Cardoso. É um paliativo que não auxilia em nada a população e só dá dinheiro para os bancos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Árvore destrói casa no Parque Industrial, em São José dos Campos, SP

A residência, que fica na Rua Terezina, no bairro Parque Industrial, foi destruída por uma árvore - que foi derrubada pelo vento das fortes chuvas que estão atingindo atingindo a cidade em Janeiro. A árvore caiu em cima do telhado, condenando o local. Os restos da planta foram retirados pelos bombeiros.
A casa foi interditada pela Defesa Civil:


Sucesso marca testes com novo míssil intercontinental RS-24



Na véspera de Natal, a Rússia realizou com sucesso o primeiro lançamento do míssil balístico estratégico do complexo Yars (RS-24, ou SS-29, segundo a classificação da OTAN) desde uma base subterrânea no Cosmódromo de Plesetsk, na região de Arkhangelsk.

As cabeças de mísseis alcançaram todos os objetivos, declarou aos jornalistas o coronel Ígor Iegorov, representante da Força Estratégica de Mísseis da Rússia (RVSN na sigla em russo).

De acordo com Iegorov, o principal objetivo do teste era a “confirmação da funcionalidade, eficiência, segurança e características técnicas de voo e precisão do complexo de mísseis em condições parecidas às de guerra". O coronel não deixou claro o que são exatamente as condições "parecidas às de guerra", mas acredita-se que o lançamento foi realizado durante uma simulação de atentado terrorista e a ordem de lançamento do míssil foi inesperada. Além disso, a equipe teve que trabalhar com uma proteção especial contra armas químicas e radiação.

Os testes anteriores do Yars no cosmódromo de Pleseck haviam sido realizados desde uma estação de lançamento móvel.

Estações

As estações móveis Yars fazem parte da divisão de mísseis Ivánovskaia, Taguílskaia e Novosibirskaia. Em 2014, o Ministério da Defesa russo começará o rearmamento dos complexos missilísticos de Níjni Taguil e Novosibirsk com complexos móveis Yars.

Os RS-24 também entrarão no armamento da divisão de mísseis na região de Kalújskaia. Eles substituirão os complexos RS-18 de seis ogivas (de acordo com a classificação da OTAN, SS-19 Stiletto).

A maioria dos complexos móveis e subterrâneos Yars serão deslocados nas florestas dos Urais e da Sibéria.

Segundo o acordo de armas estratégicas entre a Rússia e os Estados Unidos, todas as coordenadas geográficas dos complexos são conhecidas. Os americanos possuem até mesmo os dados sobre as localizações das estações móveis. No entanto, até os satélites mais novos nunca poderão localizar e fotografar essas estações.







De acordo com o ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, as Forças Armadas estão realizando um trabalho para não quebrar o sistema de equilíbrio estratégico de armas nucleares.

“Um dos principais objetivos da construção militar é o apoio e a modernização das forças militares estratégicas. A inclusão de mísseis balísticos intercontinentais RS-24 é motivada pela necessidade de reforçar as possibilidades para superar os sistemas de defesa antimísseis e aumentar o potencial do braço nuclear terrestre das Forças Armadas da Rússia”, disse o ministro.

De acordo com o comandante-geral da Força Estratégica de Mísseis da Rússia, Serguêi Karakaev, os RS-24 não são a única inovação russa. Entre 2018 e 2020, a Força Estratégica de Mísseis da Rússia receberá o míssil balístico pesado chamado Sarmat, que substituirá o complexo de o RS-20V, com 10 ogivas nucleares (também conhecido como Voievoda e, segundo a classificação da OTAN, SS-18 “Satan”). Além disso, o complexo ferroviário de lançamento de mísseis da Rússia também receberá um novo míssil balístico.

Segundo Karakaev, tudo isso deve compensar as perdas que ocorreram por causa do abandono dos mísseis que já esgotaram o seu período de garantia.

Gazeta Russa

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Indústria da cerveja chantageia parlamentares para publicidade não ser proibida


Conceição Lemes, em Vi o mundo

A única lei brasileira que estabelece restrições à propaganda de bebidas alcoólicas é a federal nº 9.294, de 15 de julho de 1996, sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O parágrafo único do seu primeiro artigo diz:

"Consideram-se bebidas alcoólicas, para efeitos desta Lei, as bebidas potáveis com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac."

Em português claro. Essa lei só proíbe publicidade de bebidas alcoólicas que têm 13% ou mais de teor alcoólico em cada 100 ml do produto.

Os vinhos estão nessa faixa. Os destilados — uísque, vodca, cachaça, conhaque, por exemplo — entre 45% e 55% graus. Logo, 45% a 55% de álcool em cada 100 ml.

A lei deixa de fora as cervejas e as bebidas ice.

As cervejas mais consumidas no Brasil têm em torno de 5% a 6% de teor alcoólico em cada 100 ml. Isso significa 5 a 6 graus. As bebidas ice têm teor alcoólico ao redor de 5.

Pois o Ministério Público do Estado de São Paulo, apoiado por várias entidades, quer incluí-las na legislação. Está com a campanha Cerveja Também é Álcool.

O objetivo é alterar o parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96 para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida alcoólica. A atual lei, que libera a cerveja e as bebidas ice, contribui para o consumo indevido por crianças e adolescentes.

“No Brasil, evidências epidemiológicas indicam preocupante padrão de consumo de álcool entre jovens e adolescentes”, justifica a psiquiatra Ilana Pinsky. “Entre os fatores que influenciam o consumo dos mais jovens estão as estratégias de publicidade.”

Ilana e seus colegas Alan Vendrame, Roberta Faria (do Departamento de Psiquiatria) e Rebeca Silva (do Departamento de Medicina Preventiva) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizaram uma pesquisa para avaliar a relação entre apreciação das propagandas de televisão de cerveja, exposição a elas e consumo de álcool entre adolescentes.

Participaram 133 estudantes, de 14 a 17 anos, de 1º e 2º anos do Ensino Médio de escolas públicas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Trinta e duas propagandas televisas de cerveja e bebidas ice foram exibidas a eles.

Para cada propaganda, eles atribuíram notas de zero a dez.

Aí, responderam quantas vezes já tinham assistido anteriormente cada uma delas.

Em seguida, responderam se consumiam álcool e com qual frequência.

Das 32 propagandas, dez foram incluídas na análise estatística: as cinco mais e as cinco menos apreciadas.

As cinco propagandas mais apreciadas já tinham sido assistidas anteriormente, o que não ocorreu com as menos pontuadas.

Além disso, entre as cinco mais apreciadas, notas estatisticamente maiores foram atribuídas pelos adolescentes que consumiram cerveja no último mês.

Resultados:

*A pesquisa mostrou que 82,7% dos relataram já ter experimentado bebidas alcoólicas, pelo menos uma vez ao mês e aos finais de semana.

*Dos 82,7%, 44,4% referiram consumo com alguma frequência.

*Em relação à exposição prévia às propagandas, 79% dos adolescentes haviam assistido previamente pelo menos uma das 32 propagandas exibidas durante a pesquisa.

*O estudo encontrou uma relação positiva entre apreciação e exposição, bem como com o consumo de álcool.

Ilana Pinski previne: “Fatores como exposição à publicidade e atratividade da publicidade de bebidas alcoólicas estão relacionados com uma maior expectativa de consumo futuro e com um consumo maior e mais precoce, principalmente entre adolescentes e adultos jovens”.

“EMPRESÁRIOS DO SETOR PRESSIONAM PARLAMENTARES, SEMPRE CHANTATEANDO”

O médico pediatra e deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) aprova a campanha pela mudança da lei: “A publicidade de qualquer bebida que contém álcool deveria ser totalmente proibida, qualquer que seja o horário. A propaganda de bebidas alcoólicas favorece não só o consumo de quem já bebe, bem como estimula o jovem a beber”.

– Houve pressão de empresários do setor sobre o congresso para que só a cerveja ficasse de fora? – perguntei-lhe.

“Os empresários do setor fazem sempre pressão sobre os parlamentares, chantageando”, denuncia Rosinha. “Fazem chantagens do tipo: ‘olha proibir a propaganda significa fechar empresas de publicidade e gerar do desemprego’; ‘ a cerveja não faz tanto mal assim’; ‘quando se compara o custo (alcoolismo) e beneficio (empregos), ‘o beneficio é maior.”

“O problema é que o parlamentar mesmo sabendo que a proibição da bebida alcoólica, no caso a cerveja, traz beneficio a sociedade, ele acaba cedendo”, condena Rosinha. “Preocupado com a próxima eleição, passa a ver o empresário do setor como uma provável fonte de financiamento e saúde da população fica em segundo plano.”

ABAIXO-ASSINADO JÁ TEM MAIS DE 31 MIL APOIADORES

Para tornar fortalecer a campanha e disseminá-la na sociedade, a Promotoria de Justiça de São Bernardo do Campo e a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Capital criaram um abaixo-assinado o apoio à campanha Cerveja Também é Álcool.

Mais de 31 mil pessoas de todo o Brasil já assinaram.

Entre as entidades que apoiam o projeto, estão: Instituto Alana, Aliança de Controle ao Tabagismo, Sociedade Brasileira de Pediatria, Conselho Federal de Medicina, Conselho Regional de Medicina, Conselho Federal de Farmácia, Conselho Regional de Farmácia, Cúria Metropolitana de São Paulo, Pastoral da Sobriedade/CNBB, Federação Espírita Brasileira, Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo, Conselho Tutelar de São Bernardo do Campo, Fundação Criança de São Bernardo do Campo, Conselho Municipal de Álcool e Drogas de Guarulhos, Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de SP, Pastoral da Educação do Regional SUL 1/CNBB.

Eu, Conceição Lemes, aplaudo esta campanha. Se quiser apoiá-la também,clique aqui.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Para Fernando Henrique, “mudar o rumo” é “voltar atrás no tempo”



Hayle Gadelha

O artigo de Fernando Henrique Cardoso publicado neste domingo (“Mudar o rumo”) é de uma ousadia monumental. Começa pela chamada: “a política externa precisa rever seu foco”. Qual foco? Aquele do seu Ministro das Relações Exteriores, que tirou os sapatos para poder entrar nos Estados Unidos? Política de submissão geopolítica? Ficar de braços cruzados enquanto os Estados Unidos espalham bases em torno do Brasil e ficam de olho grande no Atlântico Sul?
Dando continuidade a sua “aula”, FHC escreve:“Para que exportemos mais e para dinamizar nossa produção para o mercado interno, a ênfase dada ao consumo precisará ser equilibrada por maior atenção ao aumento da produtividade, sem redução dos programas sociais e demais iniciativas de integração social”.
Exportemos mais? Nos seus governos, o ano em que exportamos mais foi 2002, com pouco mais de 60 bilhões de dólares. Desde 2005, nunca mais exportamos menos do que 118 bilhões de dólares e em 2013 exportamos mais de 142 bilhões de dólares.
Sobre a participação da Petrobras nos leilões do pré-sal, escreve: “A imposição de que a Petrobras seja operadora única e responda por pelo menos 30% da participação acionária em cada consórcio, somada ao poder de veto dado às PPSA nas decisões dos comitês operacionais, afugenta número maior de interessados nos leilões do pré-sal, reduz o potencial de investimento em sua exploração e diminui os recursos que o Estado poderia obter com decantado regime de partilha”. Como reduz?!? O Estado torna-se sócio, participando diretamente dos ganhos. Além disso, a Petrobras é uma das maiores empresas do mundo, domina como ninguém a exploração em águas profundas e tem realizado um trabalho excepcional para o país. Se ela não serve para essa função, quem mais serviria?


Ataca também a inflação, que, segundo ele, só não estaria fora da meta “porque os preços públicos estão artificialmente represados”. Será que ele esqueceu que nos seus últimos quatro anos de governo a inflação foi de 8,9% (1999), 6,0%(2000), 7,7%(2001) e 12,5%(2002)? Isso apesar das taxas de juros altíssimas: 18,99% (dez/1999), 15,76% (dez/2000), 19,05%(dez/2001) e 24,9% (dez/2002).
Fernando Henrique tem a suprema ousadia de encerrar seu artigo dizendo que a esperança que tem é a da vitória das oposições em 2014. Ou seja, quer sua turma de volta ao poder. Mas para que ninguém perca o rumo por causa dessas loucuras de verão de um ex-presidente, reapresento algumas manchetes da Folha de 3 de março de 1999:
“Desemprego em SP é recorde com 9,18%”, “Trabalhador perdeu 0,5% da renda em 98”, “Emprego industrial cai pelo nono ano”, “Governo aperta ainda mais o crédito”, “Dólar bate novo recorde apesar da atuação conjunta do BC e BB”, “Crise no Brasil afeta indústria argentina”, “Reservas externas caem para US$ 35,6 bilhões em fevereiro”, “Empresas tentam rolar dívida externa dando mais garantias”, “CNI defende intervenção do BC no câmbio e vê risco de calote”, “TST já admite conceder reajuste salarial com alta da inflação”, “Bolsa cai 1,38% e título da dívida despenca”.
Nesse túnel do tempo ninguém quer entrar. O povo é contra o “meia-volta, volver”" da oposição.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Parte do teto do shopping Vale Sul, em São José dos Campos, desaba com forte chuva

Fotos tiradas hoje, 4 de janeiro. Ninguém se feriu:




Funcionários do shopping isolaram a parte afetada, enquanto limpavam a área e retiravam a água.
O teto cedeu por volta das 15hs por causa da forte chuva, acompanhada de muito vento e grande quantidade de raios.


Haddad não pode, mas Alckmin cria 17 novas taxas e aumenta outras em até 233%



A Bancada do Partido dos Trabalhadores declarou seu voto contrário ao PL 916/13, de iniciativa do governador, que dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual.

O projeto, enviado neste final de ano à Assembleia Legislativa e aprovado às pressas com apoio da base governista, cria 10 novos serviços na Secretaria de Segurança Pública que serão cobrados. Entre eles estão a licença para queima de fogos ou espetáculo pirotécnico e emissão de certificado de registro de carro de passeio blindado. Isso significará um aumento de 195% nas taxas da Segurança Pública no Orçamento de 2014.

No Detran também serão criados 17 novos serviços que incidirão taxas. Outros serviços já taxados do órgão terão aumento muito acima da inflação, como é o caso da estadia de automóveis no pátio de recolhimento com aumento previsto de 29,09% e o reboque com elevação de 30,82%. No caso de veículos pesados, o aumento das taxas chega a ser abusivo: para recolhimento aumento de 233,64% e reboque, 213,82%.

Os serviços de emplacamento têm taxas que podem chegar a 133% de elevação. Somente com as novas taxas de emplacamento que o governador Alckmin pretende criar, o Estado arrecadaria R$ 336 milhões a mais por ano.

O aumento das taxas no caso da estadia dos pátios de recolhimento está diretamente ligado a Parceria Pública Privada (PPP) do Pátio Veicular Integral, onde o governo do Estado dá como garantia ao concessionário a utilização dos recursos provenientes das taxas de estadia e de remoção.

Em seu voto contrário, a Bancada do PT enfatiza que a receita de taxas cresceu 29% de 2010 até 2013, alcançando o valor de R$ 4,3 bilhões.

Para o líder da Bancada do PT, deputado Luiz Claudio Marcolino, o governo paulista vem aumentando a carga tributária frente ao PIB paulista. Em 2005, a carga tributária representava 7,85% do PIB paulista e, em 2012, chegou a 8,3%. O PIB paulista alcança mais de R$ 1,3 trilhão e esta elevação representa em valores quase R$ 6 bilhões. Os investimentos estranhamente caem nos últimos anos, ficando abaixo de 1%. Boa parte desta elevação se deve à substituição tributária e a elevação das taxas fará com que a carga tributária paulista cresça ainda mais.

“Esta elevação de pelo menos R$ 354 milhões por ano penaliza o cidadão paulista e se mostra abusiva, visto que as taxas já são atualizadas anualmente pelo IPC da Fipe e tiveram crescimento expressivos, chegando em alguns casos a 133%. Deste modo, a Bancada do PT se coloca frontalmente contra o mérito do referido projeto", declarou Marcolino.


6744 visitas - Fonte: Alesp

Lente de contato de realidade aumentada será demonstrada na CES






A CES (uma das maiores feiras de tecnologia do mundo) começa na semana que vem e, como já é de costume, promete contar com que há de mais incrível no mercado de tecnologia. Um dos produtos que promete ser um dos destaques da feira tem o potencial de deixar o Google Glass no chinelo: lentes de contato de realidade aumentada, da empresa americana Innovega.

A empresa mostrará no evento a iOptik, que são uma reimaginação da experiência de dispositivos de vestir na cabeça, como o Glass, com a capacidade de trazer uam experiência mais imersiva do que o concorrente do Google.

Infelizmente, as lentes não funcionam sozinhas e não geram imagens por conta própria. Elas também necessitam dos óculos da Innovega, que se assemelha muito mais a um par de óculos tradicional do que o Glass. Eles produzem as luzes que são capturadas pela lente para produzir a imagem.

Segundo a CNET, a utilização dos óculos em companhia das lentes permite que o usuário foque em objetos próximos e distantes, o que é problemático quando imagens panorâmicas são colocadas a poucos centímetros dos olhos. Com o conjunto, seria possível projetar a mídia com sobreposição, solucionando o problema.

O protótipo será mostrado na CES, mas o lançamento não deve acontecer tão cedo, já que as lentes da empresa ainda não estão aprovados para vendas. O CEO Stephen Willey, no entanto, não acredita que isso deva ser um grande problema, já que lentes de contato já foram aprovadas muitas vezes, com designs diferentes, revela ele à CNET.


Olhar Digital

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Convênios deverão oferecer 37 remédios orais para o tratamento domiciliar do câncer



A nova lista de procedimentos que devem ser oferecidos pelos planos de saúde passa a vigorar hoje com o acréscimo de 87 novos tratamentos e medicamentos.

A mudança vale para planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999 e para os anteriores, mas já adaptados.

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a cobertura obrigatória passa a incluir 37 medicamentos orais para o tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer. Entre eles, câncer de mama, útero, ovário, intestino e rim.

Também serão inclusos 50 novos exames, consultas e cirurgias. Na lista, estão 28 tipos de cirurgias por videolaparoscopia (procedimento menos invasivo, que reduz os riscos para o paciente).

Veja quais são os 50 novos exames e os 37 medicamentos incluídos na lista da ANS

Está prevista ainda a ampliação do número de consultas e sessões com profissionais de fonoaudiologia e nutrição, que passa de 6 para 12, e a inclusão do tratamento com fisioterapeuta, além de 12 consultas com psicólogo e psicoterapeuta.

Na cobertura odontológica, deverão ser oferecidos os enxertos periodontais e testes de acidez na saliva.

GENÉTICA

Com as novas mudanças, a ANS amplia a cobertura obrigatória dos planos com relação a novos exames para detectar doenças genéticas.

Um deles é o de análise dos genes BRCA1/BRCA2, usado no diagnóstico de câncer de mama e ovário hereditários. A alteração nesses genes fez com que a atriz Angelina Jolie retirasse as mamas em 2013, de forma preventiva.

Também terá cobertura obrigatória o diagnóstico da síndrome de Lynch, câncer hereditário que atinge em especial o cólon e o reto.


Folha