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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Resenha do filme "Jogos Vorazes - Em Chamas"



Em "Jogos Vorazes- Em Chamas", segunda parte da quadrilogia Jogos Vorazes (a adaptação do terceiro livro será dividida em dois filmes), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) precisa lidar com as consequências do desfecho da primeira trama.

É justamente isto que dá sentido ao filme, tanto para os protagonistas quanto para a nação comandado sob um estado totalitário, controlado pela Capital. Aliás, vale mencionar que o militarismo e o totalitarismo deste governo presente no filme lembra muito o ideal nazista do Reich, como muitos internautas já perceberam (veja aqui), o que é provavelmente uma grande crítica aos estados totalitários.

Ao mesmo tempo em que Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e Katnis, os vitoriosos dos 74° Jogos Vorazes, percebem que sua união e rebeldia despertaram um sentimento de revolta contra a Capital, em uma turnê pelos 12 distritos, eles descobrem que a submissão, tanto deles e quanto do povo, está longe de ter um fim.
Ao longo da história, o presidente Snow (Donald Sutherland) tenta a todo custo derrubar o casal, que coloca ideias subversivas na mente do povo.

A exposição da vida do casal, assim como sua participação nas lutas, lembra bastante o que vemos em programas como Big Brother e tantos outros realities shows - para mim, não será surpresa se daqui há alguns anos tivermos programas de TV onde pessoas precisam lutar até a morte em locais inóspitos, tendo em vista que  o público adora ver o sofrimento alheio à qualquer custo.


Aliás, as lutas na floresta tecnologicamente controlada estão bem melhores. O casal protagonista precisa fazer alianças com alguns participantes inusitados, como um casal de irmãos nerds, o participante de um distrito que está acompanhado de uma idosa engraçada, dentre outros.
 O filme têm cenas bastante picantes, como quando a competidora Johanna Mason (Jena Malone), do nada, tira a roupa sensualmente no elevador, na frente do casal e de seu treinador, o hilário Haymitch (Woody Harrelson).


As mais de duas horas da película dosam bem as cenas de ações, alternando com os momentos de luxo nababesco da Capital e no trem, assim como os figurinos espalhafatosos.  A trilha sonora também se encaixa muito bem no filme e o desfecho da história deixa o espectador com vontade de ver imediatamente à sequência, que estreia nos cinemas em 2014.
"Jogos Vorazes - Em chamas" é uma boa pedida tanto para os fãs dos livros quanto para quem apenas quer se divertir.

Trailer:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Morre Nilton Santos, maior lateral-esquerdo de todos os tempos



Nilton Santos, 88 anos, na foto, acaba de falecer na Fundação Bela Lopes, em Botafogo. Ele foi internado com infecção pulmonar.
Ídolo do Botafogo, o ex-craque fez parte da Seleção Brasileira nos campeonatos mundias de 1950, 1954, 1962. Foi campeão com as duas últimas seleções.
Em 2000, Nilton Santos foi eleito pela Fifa como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Carioca da Ilha do Governador, Nilton era tão botafoguense que ainda arrumou um jeito de morrer em Botafogo.
O Globo


Um homem de muito caráter, excelente jogador de futebol, atacava e defendia como só ele e um grande vencedor.
Que as novas gerações de jogadores sempre se inspirem nele.
Descanse em paz, Enciclopédia do Futebol.


Falta de critério


Ser atacado por Danilo Gentili enaltece qualquer biografia

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ICMS é o tributo que mais pesa no bolso do brasileiro

Mora em SP e acha o ICMS alto? Reclame com o Alckmin


Apenas um lembrete: Os coxinhas costumam dizer que o imposto de renda, que é federal, é um dos mais altos do mundo. Repetem o que a velha mídia diz(só para atacar o Governo do PT) mas não é. Jogue isso nas caras deles: O imposto que mais pesa no bolso do contribuinte é o ICMS que é estadual e o de SP é um dos maiores do país. Veja abaixo:

Estadão: "ICMS é o tributo que mais pesa no bolso do brasileiro"



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Insatisfeitos com 3G devem processar operadoras, diz Proteste



A associação de consumidores Proteste iniciou a segunda fase da campanha "Em busca do 3G perdido". O projeto, que planeja identificar problemas na internet móvel e orientar seus usuários agora passará a incentivar que as pessoas entrem na justiça para reclamar contra a má qualidade dos serviços prestados pela operadora. O site oficial (confira aqui) prevê indenizações de até R$ 13,5 mil.

A entidade pede que consumidores que tentaram de forma fracassada uma solução com a operadora entrem em contato pelo telefone 0800-725-0304 para receber um modelo de petição para ingressar no Juizado Especial Cível. Segundo a organização, vários artigos do Código de Defesa do Consumidor respaldam a manifestação.

A Proteste afirma que sinal e velocidade inferiores aos contratados, com prejuízos à utilização do serviço caracterizam propaganda enganosa. Neste caso, cabe ressarcimento por danos morais e manutenção do contrato com descontos relacionados ao período em que houve falhas na prestação do serviço. Também é possível solicitar o cancelamento do serviço com abatimento na multa de rescisão, caso o contrato preveja este tipo de pagamento.

Na primeira fase da campanha, 43 mil brasileiros relataram problemas com a internet, principalmente falta de cobertura e velocidade abaixo do prometido.

Olhar Digital

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O problema de Danilo Gentili



O problema maior desse Danilo Gentili não é a falta de graça. É a descomunal, profunda, interminável ignorância -do ignorar, do não saber- sobre quase todo e qualquer assunto.

Humor não pode e não deve ter tabus, não deve e não pode poupar ninguém. Mas humor exige, mais do que pedir, ao menos algum conhecimento em relação ao motivo, ao alvo da piada. E é visível que o cara navega nas trevas, desconhece quase tudo acerca de quase tudo. Por isso soa tosco, pedestre, raso. Em vez de riso provoca constrangimento, vergonha do alheio. Quase sempre, sobre quase todo tema.


Não esquecer de:


Roberto Justus dá uma baita lição de moral em Gentili:



terça-feira, 19 de novembro de 2013

O que Herzog pode ensinar sobre Genoino


Paulo  Moreira Leite 

Ao apresentar o pedido de transferência para o regime de prisão domiciliar, o deputado José Genoino coloca uma questão complicada para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, que terá a palavra final sobre a decisão.
A solicitação de Genoino, apoiada em vários laudos médicos, deixa nas mãos do Estado toda responsabilidade por qualquer problema que possa lhe acontecer.

Se essa situação já fora juridicamente estabelecida no momento em que Genoino se tornou prisioneiro, como ocorre com todo cidadão encarcerado, ficou ainda mais clara depois do pedido de transferência, que serve como um alerta para sua condição médica.

Cardiopata grave, segundo médicos que o examinaram, qualquer problema que o deputado possa enfrentar na prisão – como uma arritmia grave, ou mesmo um enfarto – pode transformar-se numa tragédia política de consequências imprevisíveis.

A jurisprudência firmada é conhecida. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi massacrado pela tortura no DOI-CODI paulista. Três anos depois, o juiz Márcio José de Moraes assinou uma
sentença que teria um peso importante na democratização do país, responsabilizando a União pela tortura e morte de Herzog.

Do ponto de vista da conjuntura política, não há semelhança entre as duas situações. O Brasil vive hoje sob o mais prolongado regime de liberdades de sua história, preparando-se, pela primeira vez desde 1930, para a sexta eleição presidencial resolvida pelo voto direto, em urna. Não há tortura nem execução de adversários políticos.

A semelhança se encontra na responsabilidade do Estado. É a mesma, num caso ou em outro.

A gravidade do estado de saúde de Genoino é um fato difícil de contestar. No final de julho ele se encontrava entre a vida e a morte quando fez uma operação de emergência na artéria aorta, que foi parcialmente substituída por um tubo de material sintético.

Dois meses depois, quando apresentou o pedido de aposentadoria por invalidez apresentado ao Congresso, Genoino incluiu uma avaliação da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre sua doença:

“As doenças da aorta,” mencionou, “são patologias com morbi-mortalidade elevada. Tanto o tratamento clínico como o cirúrgico ainda estão relacionados a elevadas taxas de mortalidade,
tornando esse grupo de patologias alvo de extrema importância no tópico das patologias graves.”

No laudo que assinou depois de uma consulta de madrugada no presídio da Papuda, o doutor Daniel França registrou riscos provocados pelos problemas de coagulação de Genoino, que
podem produzir trombose ou sangramento.

Se você entrar no melhor hospital da cidade, do bairro, do mundo, irá comprovar que a medicina mais avançada não abandonou o estágio de filosofia pré-socrático – quanto mais sabe, mais sabe que nada sabe. Como sabe qualquer paciente que já visitou um cardiologista, em particular, o grau de certeza dos prognósticos para doenças do coração é um dos mais incertos que se conhece.

Os casamentos entre medicina e política são antigos mas nem sempre trazem bons frutos, o que recomenda às autoridades assegurar uma autonomia respeitável aos veredictos médicos.

Para ficar na legislação trabalhista, as audiências da Justiça do trabalho estão cheias de casos que envolvem empresas que desprezaram recomendações determinadas por seu
departamento médico. Não é só.

Um dos traços mais vergonhosos do regime militar consistiu em subordinar os médicos a seus interesses. Doutores que hoje escondem a verdadeira identidade dos vizinhos, dos parentes e também de filhos e netos eram chamados a aconselhar torturadores na aplicação de eletro-choques e outros maus tratos.

Em sua ausência absoluta de compromissos com a vida humana, doutores alimentavam a ilusão megalomaníaca de que haviam descoberto a fronteira científica entre a vida e a morte, definindo exatamente a hora em que a violência deveria ser interrompida – e quando poderia ser reiniciada. Em sua agonia, que envolve mistérios profundos até hoje, o ex-deputado e empresário Rubens Paiva teve a companhia de um médico dessa categoria, a quem disse o nome, momentos antes de desaparecer.

Não há, obviamente, a mais leve relação entre estes universos, de 1970 e 2013. Nenhuma.

O perigo se encontra num eventual namoro com situações de risco. O problema, aqui, não é médico, mas político.

Vivemos num país onde a noção demagógica de que a delinquência de toda natureza – inclusive no universo político -- se resolve com violência aberta e punições cada vez mais duras. Essa visão costuma ser estimulada 24 horas por dia por autoridades policiais e políticos conservadores.

São pessoas que consideram direitos humanos como sinônimos de mordomia para criminosos e garantias constitucionais como eufemismo para a impunidade. O ibope para ideias selvagens – como pena de morte – é altíssimo nesses círculos. O mesmo vale para a proposta de redução da maioridade penal.

Essa visão inclui atitudes de desrespeito pelos direitos mais elementares dos presos da ação penal 470 – e aqui também o caso de Genoino tem semelhança com os piores momentos de nosso passado.

“Morra!!!,” escreveram cidadãos com nome e endereço nas redes sociais, quando leram a notícia de que o deputado havia ingressado com o pedido de prisão domiciliar. “Morte aos terroristas,” berravam cidadãos comuns quando equipes do porão militar prendiam militantes da luta armada para encaminhá-los para salas de tortura.

O pedido de Genoino certamente irá provocar reações desse tipo.

Mas tem a utilidade de mostrar ao Brasil o caminho do Direito e da Democracia, que todos aprendemos a valorizar após um aprendizado longo e difícil.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Justiça vê fraude e nega indenização por suposto rato em Coca-Cola


Notícia no Terra:

A Justiça de São Paulo negou indenização a um consumidor que alegou ter ingerido Coca-Cola supostamente contaminada por pedaços de rato. Em decisão disponibilizada nesta quarta-feira, a juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, considerou que há “fortes indícios de fraude” nas garrafas apresentadas por Wilson Batista de Resende e que as alterações físicas ou neurológicas do consumidor não estariam relacionadas ao evento.



Mesmo ocorrido em 2000, o caso ganhou repercussão em setembro passado com uma reportagem veiculada pela Rede Record. Segundo o relato de Wilson Batista de Resende, ele teria comprado um pacote com seis garrafas pet de Coca-Cola, mas tomou apenas um gole, já que logo após ingerir o produto sentiu uma forte ardência e gosto de sangue na boca.



De acordo com o processo, ele diz que notou a presença de corpos estranhos em suspensão em todas as garrafas, que pareciam ser pedaços do corpo de um roedor. Depois de entrar em contato com o SAC, um funcionário da Coca-Cola esteve em sua casa e retirou duas garrafas lacradas do refrigerante.




O consumidor ainda afirmou que teria sofrido graves lesões físicas e psíquicas por causa da ingestão do produto contaminado, com comprometimento da fala e de movimentos, que impediram de exercer suas atividades de sacoleiro e relojoeiro. O processo movido pelo Ministério Público corria desde 2003 e exigia uma indenização de R$ 10 mil por danos morais.



A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) afirmou que o lacre não estava violado, mas que existia “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova, retirada do processo de fabricação ou de outra garrafa, sem que tenha ocorrido ruptura do lacre."




Segundo a juíza, a possibilidade de fraude também é reforçada pelo fato de que as seis garrafas não sequenciais tinham contaminação. “Segundo o Instituto de Criminalística, a possibilidade estatística de contaminação semelhante a que é objeto dos autos é praticamente nula para uma garrafa, considerando as limitações dimensionais e as barreiras existentes. E, assim, inexistente numericamente para seis garrafas do mesmo fardo”, afirma a decisão.



Além dos indícios de fraude, a sentença afirma que o consumidor tomou apenas um gole e que “a mera repulsa de visualizar o corpo estranho não constitui causa de alteração psicológica apta a ensejar a condenação do fabricante ao pagamento de indenização por danos morais”.



Wilson Batista de Resende passou por exames médicos que apontaram transtornos de personalidade causados por doenças, lesão ou disfunção cerebral. A decisão ainda diz que o autor tem problemas psiquiátricos e que ele dedica-se a procurar produtos defeituosos em lojas do Carrefour, onde as garrafas foram compradas. “Vê-se que não se trata de um comportamento normal, o que prejudica a credibilidade de suas afirmações”, afirma a juíza.



Alguns internautas mostraram como é possível colocar coisas dentro de uma garrafa de refrigerante:

Cuidado para não julgar o Zé errado


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ministério da Saúde amplia para 69 anos a idade máxima para doação



O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que amplia em dois milhões o público potencial de doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou nesta terça-feira (12), em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país.

Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.

“A qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário (aplicado nos hemocentros aos doadores) complementam o controle do sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS”, salientou o ministro Alexandre Padilha, lembrando que a totalidade do sangue coletado na rede pública já é testada pelo NAT. Durante o evento, o ministro anunciou que a Fiocruz desenvolve tecnologia para detecção da hepatite B no teste NAT com previsão de uso a partir do segundo semestre de 2014.

O Sistema Único de Saúde oferta, desde a década de 90, os testes para detecção dos vírus das hepatites B e C, HIV, Doenças de Chagas, Sífilis e Malária (na Região Norte). O teste NAT será realizado de forma adicional (para detecção de HIV e hepatite tipo C) somado aos exames de sorologia que continuarão sendo aplicados. O Ministério da Saúde também distribui vacina para prevenção da hepatite B.

“Celebramos a adoção do teste NAT, tecnologia já adotada em outros países e que representa o que há de mais avançado no mercado para a detecção dos vírus da hepatite C e HIV”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio de Souza.

TESTE NAT - Com a nova portaria do Ministério da Saúde, todo sangue coletado no país deverá passar obrigatoriamente pelo teste NAT para a detecção dos vírus HIV e da Hepatite C. O sangue captado para doação deve ser submetido ao exame no momento da coleta.O exame reduz a chamada “janela imunológica” para a identificação mais rápida destes vírus. Desde 2011, o NAT está em fase de implementação por meio do desenvolvimento gradativo de tecnologia nacional, sem importação de produtos e com rigorosos processos que garantem a qualidade do sangue. O NAT brasileiro é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A universalização do teste NAT ocorre após a implantação, em 14 estados, de centros de referência para a realização dos testes (sítios testadores), que são responsáveis por analisar as amostras nos respectivos estados e nos estados de sua abrangência. Por exemplo, as amostras de sangue coletadas no Acre, Roraima e Rondônia são transportadas em até 24 horas para o HEMOAM – hemocentro testador no Amazonas. A devolução do resultado do teste para o estado de origem ocorre em até 48 horas.

Este modelo segue exemplo de países como EUA, Japão e Austrália, que também optaram pela centralização dos exames. Atualmente, 75% da coleta de sangue no país é feita na rede pública e 25%, na rede privada. Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adequar às novas regras, que serão fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Outra novidade é que o Ministério da Saúde, a partir de 2014, irá financiar todos os gastos dos sítios testadores para implantação do NAT, incluindo recursos humanos e armazenagem das amostras. Atualmente, já é pago os kits (para realização do teste) e transporte das amostras. Para isso, o Ministério da Saúde vai dobrar os investimentos, alcançando R$ 64 milhões por ano.

VANTAGENS - O NAT reduz a janela imunológica ou o tempo em que o vírus permanece indetectável por testes de 22 para 10 dias, no caso do HIV; e de 35 para 12 dias, em relação ao vírus da Hepatite tipo C. O NAT identifica o material genético do vírus e não os anticorpos (como ocorre em outros exames), o que permite um resultado mais rápido e eficaz. Por exemplo, os demais métodos sorológicos identificam a doença a partir da produção de anticorpos após a infecção provocada pela doença. Desta forma, os anticorpos contra o HIV somente são detectados no sangue com 22 dias, após a contaminação, e os de HCV, com 70 dias.

REDE PARA DOAÇÃO – O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais e núcleos de hemoterapia distribuídos em todo o país. O investimento do Ministério da Saúde na rede de sangue em hemoderivados chegou a R$ 1,1 bi em 2012. Os recursos foram aplicados no custeio do serviço, na qualidade da coleta e na modernização das unidades, inclusive com a implantação de tecnologias mais seguras.




Min. da Saúde

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Resenha do filme "Thor - O Mundo Sombrio"



Algumas continuações conseguem ser melhores que o primeiro filme. É o caso de "Thor - O Mundo Sombrio", com cenários bonitos, humor  nos momentos certos e cenas de lutas muito bem dosadas.

A história começa logo após os eventos de "Os Vingadores", quando Loki (Tom Hiddleston) está preso em Asgard, que comemora a pacificação dos Nove Reinos após as últimas batalhas.
Eis que surge uma antiga ameaça: Malekith, O Maldito (Christopher Eccleston, famoso por seu papel em Doctor Who), o rei dos Elfos Negros, raça subjugada pelo avô de Thor e que todos achavam que estava destruída.


Nesta continuação, tudo é bem definido. Cada núcleo (o asgardiano e o terrestre) cumpre bem seu papel e as piadas de Loki, com suas tiradas, casam bem com as cenas de ação. Jane Foster (Natalie Portman) volta à investigar as anomalias que trouxeram Thor à Terra e vai parar na terra de Malekith, entrando em contato com o Éter, arma secreta do antagonista. Isto desencadeia a série de problemas que fazem com que Thor (Chris Hemsworth) vá atrás dela, fazendo com que ele alie-se novamente ao seu irmão Loki para salvá-la e também salvar Asgard, ameaçada pelo rei dos Elfos Negros, que quer resgatar o que foi acidentalmente tomado por Jane.

A fotografia do filme é estonteante, com cenários de Asgard que lembram muito os da trilogia "Senhor dos Anéis", cheios de detalhes e naves alienígenas caprichadas e espetaculares, como as de Malekith.
Londres desta vez é o cenário do filme, o que rende cenas hilárias, como quando Thor precisa pegar o metrô para chegar ao lugar da batalha.

Ainda sobre Loki, tenho a impressão de que é mais um exemplo onde um personagem que era para ser secundário rouba  a atenção. A maior parte dos comentários e das risadas da platéia devem-se à sua atuação, com o timming perfeito de expressões faciais, piadas e seu costumeiro ódio a Thor.

Tentando resolver o problema das anomalias físicas causadas pelo alinhamento dos reinos, o trio composto pelo Dr. Erik, Darcy e seu estagiário Ian funciona bem, com bastante non-sense envolvendo física e humor.


Pelo final do filme, o qual não contarei aqui, haverá uma continuação. O que dá para dizer é que muitas reviravoltas e surpresas acontecem na trama. Como ocorre sempre nos filmes da Marvel, não vá embora do cinema antes de acabarem os créditos finais!

domingo, 10 de novembro de 2013

Engenheiros japoneses querem transformar a Lua em uma usina de energia solar



O Homem não volta à Lua desde 1972, mas isso não impediu que uma equipe de engenheiros japoneses elaborasse um plano para transformar o nosso satélite em uma usina maciça de energia solar. Segundo o site Inhabitat, o desastre na central nuclear de Fukushima fez o Japão reavaliar ideias sobre a energia alternativa, e por isso o plano maluco da Shimizu Corporation tem chamado atenção.

O tal projeto de criar uma usina maciça de energia solar prevê um "Luna Ring", ou, "anel lunar" de 12 milhas de largura e 6.800 milhas de comprimento de painéis solares a serem construídos sobre a superfície da Lua. O cinto lunar armazenaria a energia vinda diretamente do sol e depois irradiaria diretamente para a Terra por meio de microondas e laser.

Em um comunicado oficial, a Shimuza Corporation afirmou que o projeto seria o sonho de toda humanidade. "Seria a mudança do uso econômico de recursos limitados para o uso ilimitado de energia limpa. Praticamente inesgotável e não poluente, a energia solar é a melhor fonte sustentável do mundo, que traz prosperidade para a natureza, bem como para nossas vidas. A Shimizu Corporation propõe o Luna Ring para a coexistência infinita da humanidade e da Terra", dizia o comunicado.

O plano da companhia conseguiria 13 mil terawatts de energia contínua sendo enviadas para estações de recepção em torno da Terra, onde seria distribuída para a população do planeta. A construção do projeto, segundo a companhia, ainda deveria ser feita por meio de robôs. Os humanos mal estariam envolvidos na construção, apenas estariam presentes na supervisão de qualidade.

Olhar Digital

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Inglaterra aprova novo sistema regulador da imprensa


Os grandes grupos da imprensa britânica não puderam evitar, com um recurso judicial no último minuto, que se aprovasse um novo sistema regulador à luz dos escândalos das escutas telefônicas. O Conselho Assessor da Rainha da Inglaterra, composto por altos funcionários e membros do governo, sancionou o novo regime que contempla a criação de um órgão regulador e outro ouvidor com poderes ampliados e multas de mais de um milhão de dólares pela violação do código de ética da imprensa.

Em um dia de alta voltagem dramática, duas instâncias judiciais rechaçaram o recurso dos conglomerados midiáticos para que se bloqueasse a aprovação do novo sistema. Segundo o juiz Stephen Richards, a imprensa “teve muitíssimo tempo para apresentar seus argumentos” sobre o novo marco regulatório e sua demanda era “no melhor dos casos, muito frouxa”. Os conglomerados – News Corp de Murdoch, Daily Mail e General Trust e Trinity Mirror – apelaram novamente à tarde à Corte que voltou a negar-lhes uma ordem interina para bloquear o novo sistema.

O novo sistema, consensuado pelos três principais partidos políticos, substitui a Comissão de Reclamações sobre a Imprensa, que se mostrou totalmente inoperante durante as duas últimas décadas, cenário dos escândalos envolvendo a família real e, finalmente, o das escutas telefônicas. Como pela mão de algum demiurgo, ao mesmo tempo em que a justiça limpava o caminho para a promulgação oficial do novo sistema, três jornalistas se declaravam culpados ante a Corte Criminal de Old Bailey de interceptar comunicações e interferir no telefone de uma estudante sequestrada e assassinada, Milly Dowler. O caso de Dowler provocou renúncias em massa no grupo Murdoch, o fechamento do dominical News of the World e forçou o governo a criar em 2011 a Comissão Leveson que propôs um novo sistema regulatório.

A velha Comissão de Reclamações sobre a Imprensa era um mecanismo de autorregulação sim poderes de investigação ou sanção da imprensa e com um código de ética brando que ninguém respeitava. O atual sistema propõe a criação de um órgão regulador, nomeado pela própria imprensa, mas sem editores ou membros de diretorias de publicações, e um painel ouvidor que cuidará com que o regulador respeite o código de ética e se comporte de maneira independente.

A proposta, criticada em princípio pelas vítimas das escutas telefônicas, tentava manter um difícil equilíbrio entre uma espécie de autorreegulação da imprensa – que nomeava o comitê regulador – e uma garantia de que este comitê atuasse de maneira independente graças à vigilância do órgão supervisor. Em uma tentativa de garantir a liberdade de imprensa e a não interferência política, o órgão supervisor não poderá ser integrado por jornalistas, políticos ou funcionários públicos.

O sistema tem um calcanhar de Aquiles: é voluntário. As publicações só serão submetidas a esta regulação se aceitarem participar. Esta participação será alentada por incentivos que favorecem que as queixas contra a imprensa se resolvam por processos internos de arbitragem e que autorizam as cortes a tratar de maneira diferente um periódico caso não faça parte do sistema.

Estes incentivos não bastaram para os donos da imprensa que agora devem decidir se farão parte do sistema ou se vão boicotá-lo, gerando um potencial enfrentamento entre o parlamento e os meios de comunicação. O diretor executivo do The Thimes, Roger Alton, insinuou que haverá uma resistência em massa. “Uma ideia que foi consensuada entre políticos e lobistas anti-imprensa enquanto comiam pizza não vai controlar a imprensa que é chave para a democracia. Resistiremos”, assinalou.

Nenhum diário anunciou até aqui sua participação no sistema, mas nem todos apelaram contra a sua existência. Guardian, Financial Times e Independent se mantiveram à margem da ação judicial. O grupo “Hacked off”, fundado pelas vítimas das escutas, entre eles o ator Hugh Grant, condenou duramente o chamado à resistência. “Murdoch e seus amigos estão se aferrando ao direito a mentir, intimidar, intrometer-se e tornar a vida das pessoas miserável”, assinalou o diretor executivo de Hacked Off, Brian Cathcart.


Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dormir durante o dia não repõe o sono perdido à noite, alerta especialista



Dormir algumas horas durante o dia para compensar o sono perdido à noite não é uma estratégia eficaz. O alerta é do neurocirurgião André Cecchini, do Hospital Cristo Redentor. Segundo ele, mesmo que a pessoa se sinta recuperada do cansaço, isso não significa que o sono foi reposto. “A famosa sesta, por exemplo, não é repousante, porque não atinge o sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês)”, explica.

É nesse estágio profundo do sono que acontecem várias mudanças fisiológicas. A frequência dos batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a pressão arterial aumenta. É também a fase onde normalmente ocorrem os sonhos. “A falta de sono REM dificulta todas as atividades intelectuais superiores: memória, pensamento, julgamento, aprendizado. E advém uma série de limitações, irritação, ansiedade, estresse”, enumera. De acordo com Cecchini, em longo prazo, dormir mal pode causar danos ao coração e aos sistemas hematológico e imunológico.

O neurocirurgião afirma, contudo, que é possível e recomendável recuperar pequenas quantidades de sono perdido – como descansar seis horas em um dia e dez no outro. “É o fato de dormir tarde e acordar tarde. A pessoa vai numa festa e no outro dia ela prolonga o sono. Isso é positivo”, esclarece.

No entanto, em geral, longos períodos de vigília não podem ser ajustados em um só fim de semana debaixo dos lençóis. “Se a pessoa ficou 24 horas acordada, esse sono não tem recuperação. Não é possível dormir 16 horas em duas noites e recuperar aquele pedaço do sono perdido, aquela quantidade de energia gasta. A recuperação vai se dar ao longo das próximas noites”, observa.

Escuro - Outro importante cuidado para garantir a reposição plena da energia é ir para a cama no período noturno. Segundo Cecchini, o organismo humano é biologicamente preparado para dormir no escuro. “A luz é estimulante para alguns hormônios, que ficam mais elevados e nos fazem despertar. Então, é prudente, que se durma à noite. De preferência, sempre no mesmo horário”, destaca.

Fonte: Luís Felipe Sardenberg / Agência Saúde

domingo, 3 de novembro de 2013

Resenha do filme "Kick-ass 2"



O primeiro filme da franquia, "Kick-Ass - Quebrando tudo (leia aqui a resenha) " estreou nos cinemas em 2010 com bastante violência gráfica, com as artes marciais e a agilidade de Hit Girl (Chloë Grace Moretz), que na época tinha só 13 anos.
Após a morte de seu pai, Big Daddy (Nicolas Cage) ela é adotada pelo detetive Marcus Williams (Morris Chestnut). Este tenta a todo custo evitar o mesmo destino à garota, como fazê-la entrar para o grupo de cheerleaders da sua escola, em cenas onde Mindy (a Hit Girl, em versão "adolescente comum)) detona as garotas irritantes do mesmo.

Na trama, ela tem mais destaque que o próprio protagonista Kick-Ass (Aaron Taylor - Johnson), que passa boa parte do filme tentando convencê-la a voltar à ativa. Em dado momento, ela desiste das aventuras para não se arriscar e obedecer seu tutor, Marcus.

Desta vez, o grande vilão é o atrapalhado "Motherfucker" (Christopher Mintz-Plasse), filho do vilão do primeiro filme, que quer levar uma vida louca de crimes sendo auxiliado por seu mordomo Javier ( John Leguizamo, que ficou conhecido na hilária comédia "Peste). Falando sobre os bandidos, Motherfucker junta uma gangue de respeito, com uma ex-lutadora soviética alcunhada de "Mãe Rússia", dentre outros.

Já no grupo de mascarados do bem, capitaneados pelo Coronel Stars and Stripes (Jim Carrey) e sua pastora alemã, se mete em várias confusões e cenas de pancadaria pura hilárias, como quando desmontam um esquema de prostituição chinês.  Sobre a participação de Carrey, foi estranho quando ele declarou após as gravações que não divulgaria o filme por ter achado-o "violento demais", porém ele sabia disto quando leu o roteiro e não reclamou quando recebeu o cachê.

A dupla Kick-Ass e Hit Girl funciona muito bem, com o primeiro mais apanhando do que lutando e a segunda sempre salvando-o e treinando para o pior, com diálogos sempre engraçados e inteligentes.

O filme é bastante fiel ao HQ, garante boas risadas e não decepciona tanto os fãs de filmes de luta quanto os de comédia.

Trailer:


sábado, 2 de novembro de 2013

MP denuncia coronel da PM por abuso em operação do Pinheirinho


Escombros do Pinheirinho, em 2012- Foto: Aurelio Moraes


O Ministério Público (MP) de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra um coronel da Polícia Militar de São Paulo por abuso de autoridade durante a reintegração de posse da Comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em janeiro do ano passado. O nome do coronel, que comandou o efetivo policial durante a reintegração de posse, não foi revelado pelo MP. A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Laerte Fernando Levai, foi encaminhada ontem (31) à Justiça.


De acordo com o promotor, houve “violência generalizada” praticada por policiais militares contra os moradores do local. “A reintegração da área foi feita com lançamento de bombas de gás e tiros de [balas de] borracha nos moradores e nem mesmo as crianças foram resguardadas dos atos violentos, presenciando elas, muitas vezes, seus próprios pais apanhando da polícia”, disse o promotor, em sua denúncia.




O promotor destacou que a violência policial pôs em risco a vida e a saúde das pessoas. “Os relatos constantes dos presentes autos indicam que os moradores, muitos deles surpreendidos enquanto dormiam, foram postos para fora das casas sem tempo sequer de retirar seus pertences, sob o efeito de bombas de gás, tiros de balas de borracha, golpes de cassetete e spray de pimenta nos olhos, quando as entradas do Pinheirinho estavam todas elas cercadas pelas tropas militares, sendo ali impedido o acesso dos advogados, dos representantes dos moradores e da imprensa”, diz a denúncia feita pelo promotor.

A denúncia será analisada por um juiz da 5ª Vara Criminal de São José dos Campos.


Rede Brasil Atual