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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Resenha do filme “A hora da Escuridão”


Do pouco conhecido diretor Chris Gorak, “A Hora da Escuridão” mistura bem noções de física, com bastante lógica, e efeitos especiais interessantes.
A história começa quando os jovens empresários da internet Bem (Max Minguella) e Sean (Emile Hirsch) chegam à Moscou no meio de uma estranha tempestade de raios, em busca de um contrato para um site de relacionamentos, similar ao Facebook. Após este não dar certo, eles vão para uma balada onde conhecem as turistas americanas Natalie (Olivia Thirlby) e Anne (Rachael Taylor).
 De repente, estranhas formas de vida que se parecem com raios de luz e vindas do céu aparecem no meio da rua, matando a todos sem qualquer motivo. Por ironia, o homem que atrapalhou seus negócios, o sueco inescrupuloso Skylar (Joel Kinnaman) se junta ao grupo, em uma fuga similar às dos filmes “Eu sou a lenda”, “Guerra dos Mundos” e tantas outras películas com catástrofes nos enredos.
É aí que eles se unem, para tentar escapar desses bizarros alienígenas. A física entra em campo. Como os ETs da história são feitos de energia, lâmpadas se tornam aliadas para acusar a presença deles, enquanto os protagonistas do filme vão fugindo pelas ruas da capital da Rússia. Também que ao se esconderem atrás do vidro, os antagonistas não conseguem vê-los.

 Por fim, acabam aliando-se a um cientista russo divertido e caricato, Sergei (Dato Bakhtadze), que desenvolveu uma arma de microondas para combater os estranhos inimigos do espaço. Este já contava com a companhia da bela Vika (Veronika Ozerova). A solução para este se isolar do perigo em seu apartamento é engenhosa e quem se recordar das aulas de física na escola, vai reconhecê-la de imediato: Uma gaiola de Faradey, um aparato metálico que isola qualquer corpo sem levar nenhuma descarga elétrica. Como os aliens são feitos de energia, eles ficam temporariamente protegidos.

Como não fala russo, o grupo mostra aos dois uma mensagem transmitida continuamente, por um rádio que encontraram na embaixada dos Estados Unidos: um submarino nuclear russo partiria, em poucas horas, com quem tivesse sobrevivido aos ataques dos extraterrestres. É a chance deles para fugir daquele caos. No caminho, encontram um engenhoso grupo de moscovitas, que desenvolveu uma fantástica tática de combate contra os invasores visitantes, matando os que aparecem pelo caminho. Será que vão conseguir alcançar a carona para casa?

Os efeitos especiais não são dos mais modernos, mas os efeitos em terceira dimensão não comprometem. Os efeitos sonoros são bons, assim como a parte científica do roteiro. O filme diverte, apesar da crítica negativa de algumas publicações especializadas.

Nota: 8,0 
Trailer:

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