Os consumidores são bombardeados por todos os lados. Sofrem lesões à integridade física (acidentes de consumo), sofrem violações à honra e autoestima (danos morais) e em maior grau são garfados em suas suadas economias.
Os bancos conseguem desrespeitar o consumidor nos três aspectos citados. Basta lembrar a violência física a que estamos expostos nos constantes assaltos a agências ou caixas eletrônicos, mais a violência recente nas chamadas saidinhas de banco. Mas as instituições do dinheiro também nos levam à beira do infarto com o mau atendimento, além do constrangimento que geram com protestos e negativações indevidas do nome do consumidor.
Mas com certeza são as lesões ao bolso as mais numerosas e comuns no setor. Daí não surpreender o dado do Procon sobre a ocupação pelos bancos do topo da lista de fornecedores mais reclamados (ou “demandados”).
A pergunta é: os citados prestadores de serviço vão cair ou vieram para ficar na dianteira da lista, lucrando muito, e indiferentes às nossas mazelas?
Mais: os bancos vão perder o primeiro lugar da lista por vontade própria ou o combativo e eficiente Procon paulista vai nos defender e impor a mudança de posição dos referidos prestadores de serviço na lista dos mais reclamados? É triste saber que quem mais lucra também mais nos faz de trouxas.
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