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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Policia segue busca por material radioativo roubado no Rio



A polícia do Rio de Janeiro tenta encontrar um carro roubado no fim de semana que transportava material radioativo usado em raio X de soldas industriais.

A cápsula com a substância selênio-75 foi roubada na noite de sábado (28) durante um assalto a funcionários de uma empresa que carregavam o material. A substância estava no porta-malas do veículo, dentro de uma caixa blindada, que precisa de ferramentas especiais para ser aberta.

"O material está numa caixa blindada e é preciso ter cuidado. Quem levou nem sabe o que representa, mas se for aberta pode ser muito prejudicial", afirmou o representante da empresa Arcteste, Silas Vieira.

O contato com o selênio pode causar enjôo, mal-estar e, em casos extremos, levar à morte.

Em 1987, uma cápsula radioativa de césio-137, que pertencia à uma máquina de raio-X hospitalar foi achada em um ferro velho e aberta. Quatro pessoas morreram e mais de 600 foram contaminadas.

domingo, 29 de abril de 2012

Nasce ovelha geneticamente modificada por chineses para produzir apenas gordura saudável em sua carne



Os cientistas clonaram ovelhas com modificações genéticas para desenvolverem apenas boas gorduras.


Essas gorduras ditas saudáveis são encontradas naturalmente em peixes, sementes, nozes e verduras, reduzindo o risco de ataques cardíacos e doenças cardiovasculares.

A ovelha chamada de Peng Peng nasceu com 5,74 kg em um laboratório da região do extremo oeste da China, em Xinjiang. “A ovelha está crescendo muito bem e é muito saudável como qualquer ovelha normal”, comentou o cientista Du Yutao do Instituto de Genômica de Pequim (BGI) em Shenzhen, sul da China, em declaração a agência de notícias Reuters, publicada no portal britânico Daily Mail.

Du e seus colegas inseriram genes ligados á produção de ácidos graxos polinsaturados em uma célula retirada da orelha de um carneiro. A célula foi então inserida em um óvulo não fertilizado e implantado no útero de uma ovelha de aluguel.

“O gene foi originalmente introduzido em um tipo de verme, cujo nome científico é Caenorhabditis elegans para provar suas propriedades na produção de gordura saudável, sendo bom para a saúde humana”, comentou Du.

A China precisa alimentar 22% da população mundial, mas tem apenas 7% de terras aráveis, dedicando-se na exploração de tecnologias para aumentar a produção nacional de grãos, carnes e outros produtos alimentícios.

Mas há preocupações sobre a segurança de alimentos geneticamente modificados e levará alguns anos para que a carne de animais com genes modificados ganhe as prateleiras dos mercados chineses.






“O governo chinês encoraja projetos de transgênicos, mas precisamos ter melhores métodos e resultados para provar que plantas e animais transgênicos são inofensivos e seguros para o consumo, o que é crucial”, comentou o pesquisador.

Alguns grupos de defesa do meio ambiente dizem que isso é mais um passo para encarar a criação de animais apenas como uma simples mercadoria para os benefícios da indústria de alimentos ao redor do mundo.

“A modificação genética de animais é susceptível em altos índices de fracasso, assim como ocorre como as plantas, e isso pode ter implicações para o bem-estar do animal”, comentou Pete Riley, diretor de um grupo de defesa dos animais.

A grande questão é que já sabemos que mantendo uma dieta balanceada, evitando excessos e fazendo exercícios físicos regularmente, podemos evitar problemas cardíacos.



“Neste contexto modificar geneticamente ovelhas é simplesmente algo estúpido e o dinheiro poderia ser aplicado em programas de saúde pública destinado a todas as pessoas no planeta para terem acesso a uma dieta equilibrada”, comentou Pete.

Os Estados Unidos é líder mundial na produção de alimentos geneticamente modificados. Seu órgão de regulamentação, o FDA (com papel semelhante ao da ANVISA no Brasil) já aprovou a venda de alimentos provenientes de clones e seus descendentes, afirmando que os produtos são indistinguíveis dos animais não clonados.

A empresa AquaBounty, EUA, patenteou um salmão do Atlântico geneticamente modificado que consegue crescer em níveis assustadores e deve ser aprovado para venda e consumo ainda este ano no país.


Jornal Ciência

Botafogo esmaga Vasco e vai à final do Estadual



Vimos um Botafogo moderno, jogando de maneira vistosa e bonita. O time foi dinâmico, correndo bem pelos dois lados do campo, em uma grande partida de Márcio Azevedo. Loco Abreu jogou para a equipe, no ataque e voltando para ajudar na defesa. Os contra-ataques foram mortais. Imagine então se Renato e Jobson estivessem em campo. Bela partida de Maicossuel também.

Com humildade e jogando desta maneira, dá para o Glorioso vencer a Copa do Brasil e o Estadual.

Resenha do filme “Os Vingadores”



Após o lançamento do primeiro “Homem de Ferro”, em 2008, o público sempre aguardou mais filmes da Marvel, que fossem sempre fiéis aos quadrinhos.

O planejamento da produtora foi perfeito. Apresentou os heróis sem pressa, em filmes solo, sempre ligando as histórias, para depois reuni-los sob o mesmo teto. Aliás, a continuação já pode estar a caminho.

Quatro anos e cinco longas-metragens depois, chega às telonas o tão aguardado filme unindo Homem de Ferro ( Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans) O Incrível Hulk (Mark Ruffalo, que não deixa os fãs sentirem saudades de Edward Norton) e Thor (Chris Hemsworth). A película conta com o retorno do chefão da Shield, Nick Fury (Samuel L.Jackson) e seus velhos agentes Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson).

Sob a direção de Joss Whedon, que também assina o roteiro da produção, a turma dos heróis volta a vestir seus uniformes. A produção toma o cuidado de unir de forma homogênea os elementos da primeira HQ da equipe de 1963, em que Loki se torna responsável pela união dos heróis.

No enredo, o Tesseract, fonte de energia de potencial desconhecido, é ativado e abre um portal no espaço dentro da agência da Shield. Dele, sai ninguém menos que Loki (Tom Hiddleson), querendo conquistar a Terra. Em resposta, Fury reativa a Iniciativa Vingadores, reunindo o time de heróis para combater o deus-antagonista.

A química do elenco casa perfeitamente com a interação entre os personagens. Mais uma vez Robert Downey Jr. rouba a cena, com o carisma, o sarcasmo e a presença do bilionário Tony Stark. Suas tiradas são geniais, como quando pergunta a Thor: “Sua mãe sabe que você usa as cortinas do banheiro dela?”.

O destaque do Homem de Ferro não é ruim para o filme, ao contrário. Parece uma grande-produção do mesmo, onde ele recebe seus amigos de luta.

A computação gráfica de Hulk, “interpretada” por Mark Ruffalo com a mesma técnica de captura de Avatar também merece menção, com participação épica do grande verdão, que conta com boas pitadas de humor, como quando ele briga com o arrogante Loki ou despenca dos céus em um depósito. A humanidade dos super-heróis também é bem abordada no longa-metragem, onde eles mostram em detalhes seus erros, seus temperamentos e ao mesmo tempo, a capacidade de se sacrificarem em nome de sua nobre batalha.

Thor continua vivendo o drama com seu irmão adotado,o genioso Loki e o Capitão América ainda segue saudosista de seus tempos da Segunda Guerra que não voltarão mais, lutando bravamente contra a invasão alienígena.

Falando na parte cômica do filme, ela também encaixa bem no enredo, juntamente com as cenas de ação e a ótima trilha sonora do consagrado Alan Silvestri.

“Os Vingadores” merece nota 10 por ser não só uma história para fãs da Marvel, mas por reunir diversos gêneros em um filme só, agradando espectadores eventuais do gênero e apreciadores de carteirinha do estilo.

Novamente, fica a dica: Não saia do cinema antes dos créditos finais terminarem.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Vergonha: A escola adventista e os fósseis

Internautas pedem Pep Guardiola na Seleção



Após sair do Barcelona, os internautas brasileiros começaram a pedir o técnico Pep Gudiola na Seleção Canarinha, no lugar Mano Menezes.No facebook foi criado um perfil com o nome de “Guardiola na Seleção”, enquanto no twitter os torcedores utilizam a tag #guardiolanaselecao.

O novo presidente da CBF, José Maria Marin, declarou recentemente que pode demitir o ex-técnico corinthiano, em caso de derrota do Brasil nas Olimpíadas de Londres. Também foram ventilados rumores de que o Corinthians poderia contratar o técnico, caso a equipe seja eliminada na Libertadores.



Doutor em educação questiona ensino religioso criacionista nas escolas

Ouça aqui.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Brasil desperdiça em um ano mais de uma Itaipu em energia



Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traça um panorama preocupante para a implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2000 e com prazos variados a vencer nos próximos dois anos.

No momento em que se realiza a construção de hidrelétricas na Amazônia, contestadas por ambientalistas, o comunicado do Ipea revela que o país desperdiça mais de uma usina de Itaipu em bagaço de cana-de-açúcar. As 201 mil toneladas de resíduos dessa cultura seriam suficientes para gerar 16.464 megawatts ao ano, mais que a maior hidrelétrica brasileira (14.000 megawatts).

“Para viabilizar uma maior disponibilização dessa energia para a rede elétrica, entretanto, será necessário vencer várias barreiras de ordem técnica, econômica e regulatória, sendo necessários mais incentivos econômicos para motivar os investimentos do setor privado nessa área”, observam os pesquisadores. Eles apontam ainda que a lei aprovada em 2010 para permitir um manejo mais racional dos resíduos sólidos reflete um “momento crítico do desenvolvimento brasileiro”, com um aumento de consumo que cria novos desafios à gestão correta do lixo.




Previstos para serem fechados até 2014, os lixões ainda são 2.906 em 2.810 municípios brasileiros. Para o Ipea, as grandes dificuldades estão nas cidades de pequeno porte, nas quais praticamente inexiste qualquer iniciativa de reciclagem, e na região Nordeste, na qual 89,1% das cidades têm algum depósito desse tipo. No Norte, 380 municípios, ou 84,6% do total, ainda mantêm lixões.

Embora entre 2000 e 2008 tenha ocorrido uma redução de 18% no material encaminhado a lixões, ainda são levadas a esses lugares 74 mil toneladas produzidas diariamente em todo o país. Aterros sanitários e lixões somam 90% da destinação total.

Hoje, a coleta regular de resíduos sólidos atinge 90% dos domicílios – 98% no meio urbano e 33% nas áreas rurais. Apenas 1,6% de 94 mil toneladas diárias de lixo são encaminhadas para compostagem, método que o Ipea recomenda ser mais utilizado. O número de cidades com programas de coleta seletiva de materiais recicláveis cresceu 120% entre 2000 e 2008, mas atingia à época apenas 994 de 5.565 municípios.

“Estimativas indicam que a participação dos resíduos recuperados pelos programas de coleta seletiva formal ainda é muito pequena vis-à-vis ao total coletado, o que sugere que a reciclagem no país ainda é mantida pela reciclagem pré-consumo e pela coleta pós-consumo informal”, aponta o Ipea.

Com isso, a reciclagem, ainda incipiente, depende basicamente dos catadores, calculados entre 400 mil e 600 mil em todo o país. A renda média da categoria ficava em 2008 entre R$ 420 e R$ 520, e 60% das 1.100 organizações coletivas apresentavam um nível de eficiência considerado baixo.

Contudo, a partir de 2003, dizem os pesquisadores, o governo federal passou a adotar uma série de iniciativas de incentivo e de aprimoramento da atividade. Até 2010, R$ 280 milhões haviam sido destinados aos catadores, e em 2007 foi constituído um grupo interministerial para pensar políticas voltadas à categoria.


Rede Brasil Atual

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Não é piada: TSE manda PT devolver R$ 9 mil gastos com bebida alcoólica



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira que o Partido dos Trabalhadores (PT) devolva R$ 9 mil aos cofres públicos e cerca de R$ 50 mil ao Fundo Partidário. Na sessão desta noite, os ministros da corte eleitoral também aprovaram as contas do partido referentes ao exercício financeiro de 2006.

Segundo o relator, ministro Marcelo Ribeiro, os R$ 9 mil foram gastos pelo partido com bebidas alcoólicas e os R$ 50 mil lançados na prestação de contas são de origem não identificada. De acordo com a Lei dos Partidos Políticos, os balanços das legendas devem conter a origem e valor das contribuições e doações.

A lei determina ainda que, nos casos em que o partido apresente a prestação de contas sem observar o disposto na lei, o repasse das cotas do Fundo Partidário fica suspenso até o esclarecimento feito pela legenda à Justiça Eleitoral.

Para Ribeiro, a insignificância do percentual dos recursos, menos que 0,1%, afasta a rejeição das contas, tendo em vista o princípio da proporcionalidade. A decisão foi tomada pela maioria dos ministros, com exceção de Marco Aurélio Mello, que votou no sentido de aprovar as contas sem ressalvas.


Terra

terça-feira, 24 de abril de 2012

Anatel iniciará licitação do 4G em 5 de junho





A Anatel divulgou hoje (23/04), em um comunicado, que no dia 27 de abril publicará o edital de licitação das faixas de 2,5 GHz (para a quarta geração da telefonia móvel) e de 450 MHz (para cobertura das áreas rurais). A partir da publicação, as empresas terão até o dia 04 de junho para entregar todos os documentos necessários, além das suas ofertas.

No dia 5 de junho os envelopes serão repassados à Anatel, que os abrirá no dia 11 de junho. Para o 4G, valerá o maior preço pago pelo espectro. Já para as frequências destinadas às áreas rurais, ganhará a empresa que oferecer menor custo para o usuário final.

Edital Algumas regras já foram aprovadas. Uma delas é o leilão de 4 subfaixas de 2,5 GHz para a telefonia nacional móvel com prazo de 15 anos, podendo ser renovadas por mais 15 anos. Além dessas, serão licitadas mais duas outras faixas regionais que oferecerão serviços de telefonia ou multimídia. Isso foi decidido para que pequenas e médias empresas também pudessem participar do leilão.

Olhar Digital




Comentário do Aurelio:
O 3G no Brasil tem uma péssima qualidade. Sempre é lenta demais a conexão. Se a 4G seguir o mesmo caminho, por falta de fiscalização das autoridades, de nada vai adiantar termos este tipo de faixa de telefonia móvel.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Temas de seriados japoneses


Flashman
Changeman
Jiraya
Cybercops
Aqui.

Diálogo franco sobre planos de saúde

Os especialistas chamam os contratos de plano de saúde de “contratos cativos”. O nome não é à toa. Afinal, por desleixo dos governantes, fomos empurrados para os braços das empresas de assistência médica, e delas não conseguimos sair – e nem podemos trocá-las, como se troca de padaria ou de mercadinho.

Diz o plano de saúde para o sr. Furtado, o Consumidor: “Quando era jovem, você pagava mensalidades baratas, e decidiu permanecer no convênio. Como empresa, também não queria que você me abandonasse. Afinal, no início do contrato, você dava muito lucro, pois quase não usava os serviços – mas pagava, tintim por tintim, as mensalidades.”
 
 
Continua o plano de saúde: “Fomos felizes até aqui. Mas agora precisamos discutir a relação.” Como assim, pergunta o sr. Furtado? “O tempo passou, e você agora está mais carente, precisa mais de atenção e de cuidados. Enquanto eu estou cansado. Toda dia você me pede exames, ressonâncias caras e cirurgias. Não dá mais!”
O sr. Furtado, indignado e responde ao plano: “Quem não aguenta mais as humilhações de vocês sou eu. Após anos de dedicação e pagamento pontual, sempre que preciso usar o serviço de saúde a que tenho direito, sou submetido a um show de enrolação e martírio, e tenho de recorrer aos jornais ou à Justiça para ser atendido, até nos casos de urgência.”

O sr. Furtado continua: “O plano só cuida bem dos lucros, e está pouco interessado em nossa saúde. Mas isso acontece – lembra o sr. Furtado, porque órgãos como Procon, ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), e Ministério Público (área do consumidor), não se unem para uma atuação conjunta e permanente contra os desmandos dos planos.”

E tem mais, queixa-se o consumidor: “Os médicos que vocês nos oferecem, principalmente, na capital, nos humilham. Pois nunca têm horário para consulta ou nos atendem quando querem, e em cinco minutos. Parece que estamos pedindo um favor a eles! Alguns médicos só ‘abrem a agenda’ (novo jargão do consultório) para marcação de consultas num único dia da semana. E quem não ligar nesse dia não vai conseguir agendar a consulta. Sem contar que é missão quase impossível falar com um médico ou médica do convênio fora do horário agendado, mesmo quando precisamos de uma orientação urgente”, desabafa o sr. Furtado.

Finalmente, pergunta o mesmo sr. Furtado ao plano de saúde: “O que vocês fazem contra o descaso dos médicos?”


Oportunismo
Em tom de confidência, o representante do plano (que também é de carne e osso) abre com o jogo com o sr. Furtado quanto aos médicos: “As empresas de saúde os exploram, com a calculadora na mão, mas não têm tanto poder sobre eles. Alguns, em início de carreira, precisam da grana magra dos planos e procuram atender bem até que consiga formar sua clientela. Em seguida, dão adeus à empresa de saúde. Outros, não abrem mão do pagamento, que tanto criticam, para completar o orçamento, mas descontam a defasagem da má remuneração nos consumidores, com atendimento aquém do esperado.”

Muitos médicos têm duas agendas. Uma para o conveniado, que está sempre lotada, sendo que o infeliz tem de esperar sentado de um a três meses. E outra agenda para o cliente particular, que paga diretamente a consulta. Para este, a agenda do profissional é mais flexível e o atendimento é “diferenciado”, como ensina o mercado.

Mas é preciso reconhecer que também existem os médicos de plano de saúde que suam a camisa para conciliar, em nome ética e do respeito ao próximo, os interesses do enfermo conveniado e do que paga diretamente a consulta. Quando encontrá-los, reverencie e agradeça-os.



Quando saio de uma consulta com um dos meus médicos habituais eu já marco a próxima. Quando marco consulta com um "novo" médico, digo que é particular e na data agendada informo que é plano de saúde; já tive algumas discussões mas sempre sou atendido.

sábado, 21 de abril de 2012

Intolerância religiosa


Por Drauzio Varella

O fervor religioso é uma arma assustadora, disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso

SOU ATEU e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos.

A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres.

Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.

Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.

Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.

Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.

Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?

Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?

Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?

O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.

Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.

Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.

O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade -quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.

Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.

Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.

Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.

Brasília completa 52 anos

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dar a volta ao mundo em apenas 6 horas é a promessa de um novo transporte público a vácuo





Imagine o sair do metrô de Londres estar no seu escritório em Nova York poucos minutos depois?




Os designers de uma ideia revolucionária estão apresentando um transporte público do futuro. Chamado de Transporte de Tubo de Vácuo, é uma forma de transportar sem nenhum tipo de atrito, dizem seus criadores, sendo cotado para ser mais seguro, mais barato e mais silencioso do que os trens e aviões.




Usando tubos de vácuo sem o menor resquício de ar, será possível acomodar até 6 passageiros, atingindo velocidades incríveis de 6.500 quilômetros por hora, usando menos energia do que os métodos convencionais atuais.




A nova tecnologia permitiria que uma pessoa em Nova York pudesse viajar para a China em apenas 2 horas ou dar uma volta completa no planeta em apenas 6 horas.







Os designers por trás do projeto acreditam que este sistema conseguirá transportar 50 vezes mais pessoas por kWh que os carros elétricos ou trens. Eles preveem que o sistema funcionaria como uma forma de trânsito rápido de pessoa, formado por rede autoconectadas, como ocorrem com as rodovias, funcionando com cápsulas como se fossem carros, roteadas e guiadas por tráfego de internet.




Os pesquisadores afirmam que seria mais barato para construir, aproximadamente ¼ do que custaria para fazer asfalto, novas estradas e ferrovias.







Surpreendentemente, eles também dizem que, apesar das velocidades incríveis que poderiam afetar negativamente os passageiros, os projetistas afirmam que eles só seriam sujeitos a forças mínimas, embora a física por trás dessa afirmação não tenha sido esclarecida para proteger a ideia.









O nome comercial do transporte de tubo por vácuo foi inventado pelo engenheiro mecânico Daryl Oster no início dos anos noventa e, em 1997, recebeu uma patente pela tecnologia.




Desde então, ele conseguiu construir um consórcio de licenciados para ajudá-lo a desenvolver o sistema. No entanto, apesar da licitação de vários projetos de infraestrutura pública, o projeto parece não ter decolado, mesmo com o massivo interesse da Coréia do Sul.




Jornal Ciência

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Governo vai investir mais de R$ 500 milhões em tratamento de câncer no SUS



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (18) que a pasta vai investir cerca de R$ 505 milhões na rede de unidades oncológicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão R$ 325 milhões em infraestrutura e na compra de aceleradores lineares, e outros R$ 180 milhões em equipamentos usados para radioterapia.
A previsão, de acordo com o ministério, é que nos próximos cinco anos sejam adquiridos 80 aceleradores lineares, expandindo o acesso ao tratamento para mais 28,8 mil pacientes ao ano.
Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no País, programada para entrar em atividade apenas em 2015.
— Hoje não existe nenhuma fábrica que produza acelerador linear no nosso País e [há] pouquíssimos fornecedores mundiais — na verdade, apenas dois grandes e outros de menor escala. Isso fará com que a produção de equipamentos também seja cada vez mais sustentável, gere inovação tecnológica e empregos no nosso País.



As obras e os novos equipamentos devem ampliar tecnologicamente 48 unidades oncológicas que já oferecem radioterapia, além de criar mais 32 serviços.

O objetivo, de acordo com o ministro, é reduzir a desigualdade no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste.

Atualmente, 135 dos 269 hospitais habilitados em alta complexidade em oncologia no SUS oferecem serviços de radioterapia. Há ainda 13 serviços fora de hospitais. Ao todo, a rede pública responde por 75% de todos os serviços no País voltados para essa área.

Apenas este ano, foram identificados 260 mil casos de câncer em mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a esses dois tipos de câncer é considerado prioridade pela pasta.

Vídeo: Qual a solução para a onda de violência que assusta Jacareí?



As perguntas servem não só para Jacareí (SP), mas para qualquer cidade que vem sofrendo com assaltos e assassinatos constantes.
 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Computador quântico pode ser construído dentro de um diamante



Um grupo de cientistas, com especialistas da Universidade da Califórnia à frente, deu o primeiro passo para construir um computador quântico dentro de um diamante. E ainda que a ciência quântica seja experimental e possa parecer um tanto abstrata, essa experiência é um grande avanço no que, segundo muitos, é um tema crucial para o futuro da ciência, diz reportagem da BBC.

Como parte de um trabalho para reduzir a interferência que o ambiente provoca nas funções dos computadores quânticos, os cientistas armaram uma espécie de 'couraça' para o artefato colocando-o dentro de um dos materiais mais resistentes da natureza: um diamante. E dentro dele, o computador armazena dois qubits. Um qubit é o equivalente de um bit na computação quântica. Mas diferentemente da unidade de computação clássica, o qybit pode estar ligado e desligado simultaneamente, ou em um lugar e outro ao mesmo tempo. Isto gera, na computação quântica, uma capacidade para realizar cálculos a velocidades extraordinárias, diz a reportagem.

Os especialistas dizem, entretanto, que ainda que os experimentos de computação quântica sejam interessantes, seu alcance ainda é muito limitado. A colocação dentro de um diamente, por exemplo, é ainda apenas uma prova de um novo conceito a ser desenvolvido, pois permitiria que uma grande quantidade de qubits trabalhasse junta, sem serem afetados pelo calor ou outros fatores.


Terra

O suicídio econômico da Europa

O "New York Times" noticiou no sábado um fenômeno que parece ser crescente na Europa: suicídios "devidos à crise econômica" --pessoas que se matam por desespero devido ao desemprego e à falência comercial. Foi uma reportagem de partir o coração. Mas estou certo de que eu não fui o único leitor dela, especialmente entre economistas, a se indagar se o fenômeno mais amplo não dirá respeito não tanto a indivíduos quanto à aparente determinação dos líderes europeus em cometer o suicídio econômico da Europa como um todo.

Poucos meses atrás, eu sentia alguma esperança em relação à Europa. Você talvez se recorde que no final do outono europeu passado a Europa parecia estar à beira do derretimento financeiro, mas que o Banco Central Europeu, o equivalente europeu ao Fed, veio socorrer o continente. Ele ofereceu aos bancos da Europa linhas de crédito sem prazo fixo para terminar, desde que dessem como garantia os títulos de dívida de governos europeus. Isto garantiu apoio direto aos bancos e apoio indireto aos governos, pondo fim ao pânico.

A questão era, então, se essa ação corajosa e efetiva assinalaria o início de uma revisão mais ampla, se os líderes europeus aproveitariam a brecha criada pelo banco para reconsiderar as políticas que tinham levado as coisas àquela situação, em primeiro lugar.

Mas eles não o fizeram. Ao invés disso, reafirmaram suas políticas e ideias falidas. E está ficando cada vez mais difícil acreditar que qualquer coisa os fará mudar de rumo.

Considere a situação atual na Espanha, que hoje está no epicentro da crise. Ignore o discurso sobre recessão: a Espanha se encontra numa depressão plena, com o índice de desemprego geral em 23,6%, comparável ao dos EUA na pior fase da Grande Depressão, e o índice de desemprego entre os jovens passa dos 50%. As coisas não podem continuar assim, e a percepção de que não podem é o que está empurrando os custos de crédito da Espanha cada vez mais para cima.

De certa maneira, não interessa realmente como a Espanha chegou a este ponto. Mas, já que estamos falando nisso, a história espanhola não guarda nenhuma semelhança com as histórias com moral tão apreciadas pelas autoridades europeias, especialmente as da Alemanha. A Espanha não era fiscalmente perdulária: na véspera da crise o país tinha dívida baixa e um superávit orçamentário. Infelizmente, também tinha uma enorme bolha imobiliária, bolha essa possibilitada em parte por enormes empréstimos feitos por bancos alemães a bancos espanhóis. Quando a bolha estourou, a economia espanhola ficou sem recursos. Os problemas fiscais da Espanha são consequência da depressão da Espanha, e não sua causa.

Mesmo assim, a receita que emana de Berlim e Frankfurt é --sim, você adivinhou-- ainda mais austeridade fiscal.

Para falar francamente, isto não é apenas uma insanidade. A Europa já teve vários anos de experiência com programas de austeridade rígidos, e os resultados são exatamente o que os estudantes de história previam que aconteceria: esses programas empurraram economias deprimidas ainda mais para baixo, numa depressão ainda mais profunda. E, pelo fato de os investidores analisarem o estado da economia de um país quando avaliam sua capacidade de saldar dívidas, os programas de austeridade nem sequer têm funcionado para reduzir os custos do crédito.

Qual é a alternativa? Bem, na década de 1930 --uma era que a Europa moderna está começando a reproduzir com fidelidade crescente--, a condição essencial para a recuperação foi o abandono do padrão ouro. A medida equivalente hoje seria o abandono do euro e a restauração das moedas nacionais. Você pode dizer que isso é inconcebível, e, de fato, seria um evento tremendamente perturbador, tanto econômica quanto politicamente. Mas continuar no rumo atual, impondo austeridade cada vez mais intransigente a países que já estão sofrendo desemprego típico da Grande Depressão --isso, sim, é o que é realmente inconcebível.

Assim, se os líderes europeus quisessem realmente salvar o euro, estariam procurando uma saída alternativa. E, na realidade, a forma que tal alternativa assumiria está bastante clara. A Europa precisa de mais políticas monetárias de expansão, sob a forma de uma disposição anunciada da parte do Banco Central Europeu de aceitar uma inflação um pouco mais alta. Ela precisa de mais políticas fiscais de expansão, sob a forma de orçamentos na Alemanha que se contraponham à austeridade na Espanha e outros países em crise na periferia do continente, ao invés de reforçar a austeridade.

Mesmo com essas políticas, os países periféricos enfrentariam anos de dificuldades. Mas pelo menos haveria alguma esperança de recuperação.

Mas o que estamos testemunhando na realidade é a inflexibilidade completa. Em março, líderes europeus assinaram um pacto fiscal que, na prática, define a austeridade fiscal como resposta a todos e quaisquer problemas. Enquanto isso, autoridades chaves no banco central estão fazendo questão de destacar a disposição do banco em elevar os juros diante do menor sinal de alta na inflação.

Assim, é difícil evitar um sentimento de desesperança. Ao invés de admitir que estavam errados, os líderes europeus parecem estar determinados a empurrar sua economia --e sociedade-- penhasco abaixo. E o mundo inteiro pagará o preço.

Reclamar ao Procon via internet

Os consumidores não precisarão mais ir pessoalmente até o órgão de defesa do consumidor de sua cidade para registrar uma reclamação. É o que prevê o projeto PLS 450/11, pelo Senado, que obriga que as instituições governamentais ofereçam canais de acesso pela internet para envio de denúncias.

Ou seja, caso uma pessoa tenha um problema com uma companhia aérea durante uma viagem, por exemplo, ela pode imediatamente relatar o caso ao Procon por via eletrônica, que deverá registrar o caso e abrir um processo de investigação.

O projeto foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) em caráter terminativo e por isso, ele segue agora para análise na Câmara dos Deputados. Caso não haja nenhuma modificação nesta proposta de suporte ao consumidor, ela voltará para o Senado apenas para revisão. A previsão é que esta pauta entre em discussão na próxima semana pelos deputados federais, em Brasília.


Aviso em sites
O texto também permite ao governo usar a internet para notificar empresas para que elas prestem informações sobre questões de interesse do consumidor.

Mesmo em tempos de internet, especialistas em defesa do consumidor orientam os clientes a ir pessoalmente um órgão de reclamação, mesmo com a queixa registrada nas redes sociais. “É preciso avisar todos os órgãos sobre o problema. As empresas não podem sair impunes”, disse a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) Maria Inês Dolci.

A forte presença de consumidores insatisfeitos na internet e nas redes sociais foi um dos motivos que levaram a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) propor a medida.

O projeto também determina que os sites de comércio eletrônico divulguem a possibilidade de queixa do consumidor ao Procon pela internet.

A Comissão de Defesa do Consumidor ainda discute formas de regulamentar o comércio eletrônico. “O segmento é muito importante na atualidade, mas o CDC não deixa claro o papel da internet como instrumento de informação e de defesa dos direitos do consumidor”, disse o senador e relator do projeto, Aloysio Nunes (PSDB-SP).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

IR: saiba como fazer a declaração de um parente que morreu



A morte de um contribuinte não desobriga a entrega da declaração do Imposto de Renda (IR). Quando um contribuinte morre e deixa bens é necessário que o inventariante (responsável nomeado pela Justiça pelo espólio - conjunto de direitos, deveres e bens - do falecido) faça as declarações do IR em nome do contribuinte que morreu.

Enquanto o inventário não é finalizado pela Justiça, o inventariante deve fazer uma declaração anual de ajuste comum. Neste caso, o inventariante deve fazer dois lançamentos específicos, além dos referentes ao patrimônio do contribuinte que morreu.

O primeiro é que na ficha de identificação do contribuinte seja colocado, no campo da ocupação, o código 81, que significa ser a declaração de um contribuinte falecido. Esse é o mecanismo para a Receita Federal identificar que se trata de um responsável legal fazendo a declaração de um terceiro.

O segundo passo é preencher a ficha de "Espólio" com os dados do inventariante. Neste passo, a Receita identifica quem é o responsável legal por aquela declaração via CPF, nome e endereço do responsável.

A declaração comum de ajuste deve ser entregue à Receita Federal enquanto o inventário não for finalizado pela Justiça - ou seja, enquanto estiver em curso.

Inventário finalizado
Quando o inventário é finalizado na Justiça, que decide como ficará a partilha dos bens, o inventariante fará outro tipo de declaração de IR: a "Declaração Final de Espólio".

Segundo o consultor Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, se o inventário for finalizado entre os meses de janeiro e fevereiro, o inventariante deverá entregar a declaração final de espólio até abril do mesmo ano - ou seja, dentro do prazo para entrega do IR daquele ano.

Se o inventário ficar pronto entre março e dezembro, o período para a entrega da declaração de ajuste final ficará para o ano seguinte.



Imposto a pagar ou a receber
Santos lembra que, caso o contribuinte que morreu deixe renda, como vinda do recebimento de aluguéis, o inventariante é responsável por apurar o imposto a pagar ou a restituir por meio do envio da declaração de ajuste em nome do contribuinte falecido.

É importante lembrar que o inventariante só tem a obrigação de entregar a declaração anual de ajuste do contribuinte morto, se os bens deixados ficarem enquadrados em uma das regras estipuladas pela a Receita para o envio do IR (veja abaixo).

"Porém, mesmo nos casos em que não há obrigatoriedade de entrega, recomendo que a declaração de ajuste seja entregue pelo inventariante para que se mantenha um controle dos bens", diz Santos. "Há casos que o inventário demora anos para sair e quando se precisa das informações do contribuinte falecido ter esse histórico ajuda".

Confira as situações que obrigam a entrega do IR
- Se o contribuinte morto recebeu rendimentos tributáveis em 2011 superiores a R$ 23.499,15 ou receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte superiores a R$ 40 mil
- Também se o contribuinte que morreu teve bens ou direitos superiores a R$ 300 mil em 2011
- Outra situação que obriga o contribuinte a declarar é se houve pelo morto ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou operação na Bolsa de Valores
- Contribuintes que obtiveram renda bruta anual vinda de atividade rural superior a R$ 117.495,75 também devem declarar - Aqueles que passaram a residir no Brasil até 31 de dezembro de 2011 devem prestar contas ao Fisco.

Terra

Coração artificial brasileiro deve ser testado em dois meses



Corações artificiais desenvolvidos no Brasil devem começar a ser testados em seres humanos dentro de dois meses. Pacientes da fila de espera do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, serão os primeiros a receber o equipamento, que estabiliza a função cardiológica do doente e possibilita a sobrevida até o transplante do órgão. O aparelho é indicado para pacientes que não respondem mais ao tratamento clínico.

O desenvolvimento do coração artificial - produzido para ser colocado dentro do paciente, atuando em auxílio ao coração - teve início em 1998 e foi idealizado por Aron José Pazin de Andrade, coordenador do Centro de Engenharia em Assistência Circulatória do Instituto Dante Pazzanese, onde o dispositivo foi construído.

“O aparelho pode ajudar os dois ventrículos e a situação do paciente não piora mais porque ele reestabelece a boa circulação sanguínea e descarrega o trabalho cardíaco. Então o paciente pode suportar o tempo que for necessário dessa forma, não tem limite de tempo”, diz Andrade. Há pacientes com dispositivos similares colocados há cerca de seis anos.

A partir dos bons resultados obtidos com o uso do aparelho em animais desde 2004, os pesquisadores do projeto pediram autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testá-lo em humanos. De acordo com Andrade, os testes deverão ser feitos em dez pacientes, durante um período de um a dois meses. O tempo de testes poderá chegar a 20 meses. Os pacientes escolhidos devem pesar entre 45 quilos e 90 quilos.

“O paciente tem de estar em fila de espera do transplante, com o coração dele bem debilitado, não respondendo mais às drogas que são ministradas para consertar a situação. Se não responde mais ao tratamento clínico, então ele é indicado para um transplante."

O coração artificial, que agrega alta tecnologia e está sendo construído de forma quase artesanal em um laboratório especializado no Dante Pazzanese, deverá custar de R$ 60 mil a R$ 100 mil. “Aqui no Brasil, o custo do investimento já foi pago com dinheiro público, arrecadação. O que nós vamos cobrar é a despesa de produção do aparelho, e o SUS [Sistema Único de Saúde] consegue, nesses valores bem menores, sustentar a aplicação do aparelho”, destaca Andrade. No exterior, um aparelho similar custa em torna de US$ 200 mil e sua aplicação depende do treinamento de uma equipe médica para colocar o aparelho.

No estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Saúde, 99 pacientes estão na fila de espera de transplante, 32 apenas na cidade de São Paulo.

O aparelho foi desenvolvido com apoio do Hospital do Coração, do Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).





Agência Brasil

Fotografia, o motor das redes sociais

Em 2006, o Google, já um gigante da internet, desembolsou 1,65 bilhão de dólares para adquirir um serviço nascente e promissor, o YouTube, site de compartilhamento de vídeos. O negócio parecia prenunciar a era do vídeo, animada pelas câmeras caseiras digitais. A impressão geral era que o formato esmagaria outros registros, como a fotografia. Eis que, passados seis anos, outro gigante, o Facebook, voltou a provocar frisson ao anunciar a aquisição do Instagram, aplicativo para smartphones e tablets cuja matéria-prima são as fotos, não o vídeo.

É fácil entender por que Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, está disposto a desembolsar a montanha de dinheiro. Hoje, 70% de todas as interações feitas pelos mais de 800 milhões de usuários da rede são relativas a fotos. Ou seja, a fotografia ainda fisga nosso olhar. Simultaneamente, dentro da web – e também fora dela –, a fotografia não para de se multiplicar. Estima-se que, a cada dois minutos, tiram-se pelo mundo mais fotos do que todo o século XIX produziu.

A história da ascensão da fotografia no mundo digital começou a ser escrita em 1997, quando foi lançado o primeiro modelo comercial de câmera digital: a Sony Mavica. O resultado foi percebido quase instantaneamente. Na década de 1990, o número de fotos produzidas cresceu 50%, chegando, em 2000, a 86 bilhões de cliques ao ano, segundo cálculos de Jonathan Good, consultor de redes sociais, a partir de dados da Kodak e da Enciclopédia Digital de Negócios. Passada uma década, esse número chegaria a 360 bilhões de fotografias anuais, alta de 340%. Além da câmera digital, há mais três elementos a alimentar essa evolução: os celulares, que incorporaram as câmeras, as redes 3G, que permitem a transmissão de dados (e de fotos) em alta velocidade, e, por fim, as redes sociais, que facilitam sua distribuição. Segundo pesquisa da empresa da análise de mercado NPD Group, em 2011, 27% de todas as fotos produzidas pelos americanos foram feitas a partir de smartphones – um avanço de 60% em relação ao ano anterior. A tendência é que o processo se acentue com o avanço da rede 3G, usada por 1,2 bilhão de pessoas e que, em 2016, deve se estender a 10 bilhões de aparelhos, segundo a União Internacional de Telecomunicações. Isso vai municiar um exército de fotógrafos.

"Muitas vezes, é mais fácil fazer o upload de uma foto em alguma rede da internet do que sentar e escrever um texto", diz o americano Rudy Adler, cofundador do 1000Memories, serviço virtual que se dedica à preservação de fotos antigas, tentando explicar a ascensão da foto no mundo digital. Ele aposta que, embora os vídeos sigam em alta, as fotos podem ser até mais populares do que as imagems em movimento em algumas situações. "No Facebook, por exemplo, as fotografias são mais compartilhadas a partir do botão Curtir do que os vídeos", diz Adler. Trata-se de uma questão de tempo, um bem precioso nos dias de hoje. Quem observa uma foto pode decidir quanto quer se dedicar a ela: pode ser meio segundo, pode ser uma hora. Quem assiste a um vídeo, ainda que o faça parcialmente, tem de obedecer minimamente a um prazo imposto por seu autor. "O vídeo demanda mais tempo de quem o faz e de quem o aprecia."

Nas redes, é mesmo o Facebook quem encabeça o movimento. A cada dia, em média, usuários confiam 250 milhões de fotos ao serviço. A torrente faz com que o repositório de imagens da rede tenha crescido 14 vezes em um período de apenas três anos (2008 a 2011), atingindo incríveis 140 bilhões de fotos no fim do ano passado. O sucesso é tamanho que, atualmente, o acervo é 23 vezes maior do que o do Flickr, site criado especificamente para abrigar fotos de usuários. A diferença é que o Facebook criou mecanismos para que seus afiliados não apenas armazenem, mas também compartilhem suas criações e, assim, passem mais tempo ali.

domingo, 15 de abril de 2012

O Facebook tem medo da internet

O Yahoo!, de 1994, levou 18 anos para chegar à situação atual; o Facebook terá
sorte se durar tanto tempo


Não admira que Mark Zuckerberg tenha se comportado de modo tão defensivo na semana passada. Enquanto pagava US$ 1 bilhão para eliminar a ameaça que o Instagram representava para o Facebook, antigos gigantes da web passavam por momentos de humilhação.

O Yahoo!, que revelou mais um plano de reorganização, e a AOL, que vendeu 800 patentes à Microsoft por US$ 1,1 bilhão, estão sob ataque dos fundos de hedge. As duas companhias têm valor de mercado equivalente a apenas uma fração do que atingiram durante a bolha de internet dos anos 1990.
O Vale do Silício foi sempre competitivo, mas as barreiras para o ingresso no boom das redes sociais, em seu estágio atual, são tão baixas, e o capital, tão abundante, que o processo de destruição criativa agora ocorre em ritmo acelerado. Se o Facebook, a caminho de lançar sua oferta pública inicial de ações, pagou US$ 1 bilhão para neutralizar o Instagram, qual será o valor do Pinterest, do Path e de outros serviços que ainda estão por ser inventados?

Porque o Instagram tem receita zero, é impossível determinar em que medida Zuckerberg exagerou na oferta por um único aplicativo, que tem roubado usuários ao Facebook.

Sabemos o que ele teme -repetir o destino de muitas empresas de internet voltadas ao consumidor (entre as quais redes sociais como a Bebo, adquirida pela AOL em 2008 por US$ 850 milhões e vendida no ano passado por US$ 10 milhões). Elas podem ganhar milhões de usuários e conquistar imensos valores de mercado repentinamente -e implodir de maneira igualmente súbita.

O mais notável sobre a transação entre o Facebook e o Instagram é que a mudança de rumo tenha acontecido tão rápido. Em geral, uma empresa precisa estar operando como companhia de capital aberto há ao menos um ou dois anos e sofrer pressão de investidores para que comece a pensar defensivamente a adquirir concorrentes nascentes.

Depois, tem de decidir se vai integrar a nova aquisição às suas demais operações, o que acarreta o risco de arruinar a nova propriedade, ou se vai mantê-la separada.

O Instagram caminhava para ser o maior serviço on-line de fotografia, o que ameaçava o domínio do Facebook sobre a veiculação de fotos, mas Zuckerberg não poderá simplesmente absorver a companhia.
"Trata-se de um marco importante para o Facebook porque pela primeira vez adquirimos um produto e empresa com tantos usuários. Não é algo que planejemos repetir muitas vezes", prometeu. Mas o que acontecerá quando uma nova companhia iniciante começar a atrair a atenção dos usuários do Facebook?
Já existem alguns exemplos, como o Path, rede social móvel para o iPhone e o Android; e o Pinterest, um site de fotos cujo foco é a moda.

Qualquer empresa de tecnologia que planeje permanecer no mercado precisa da capacidade de se defender via aquisições. Mas o fato de que o Facebook tenha feito isso antes de amadurecer revela algo de preocupante quanto à internet. A combinação de barreiras baixas à entrada, distribuição digital, companhias de capital para empreendimentos ávidas por investir, engenheiros de software ambiciosos e a oportunidade de ganhar bilhões geraram um ambiente de hipercompetição.

Mas nenhuma companhia está segura. Warren Buffett é famoso por sua aversão a investir em tecnologia, porque esse tipo de investimento é imprevisível. Os serviços ao consumidor na internet contam com as muralhas mais fáceis de derrubar.

A proteção do Facebook é o efeito de rede propiciado por seus milhões e milhões de usuários, mas a ascensão do Instagram e a derrocada do MySpace e de outros serviços demonstram o quanto isso é frágil.
Zuckerberg tem evitado, até o momento, as armadilhas ao conduzir a ascensão de sua empresa com inteligência, recuando de seus erros com rapidez suficiente para não alienar os usuários. Mas o crescimento do Facebook se desacelerou nos EUA e parece claro que ele começou a se preocupar com as ameaças ao domínio de sua empresa.

O Instagram era uma, mas há outras. A internet tem o desagradável hábito de consumir suas empresas maduras -o Yahoo!, fundado em 1994, demorou 18 anos para chegar à sua situação atual. O Facebook terá sorte se durar tanto tempo.

JOHN GAPPER é editor-associado e colunista do "Financial Times", jornal em que este artigo foi publicado originalmente.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Folha de SP

O planeta dos idiotas

Anna Carolina Jatobá vira evangélica e prega para as detentas no presídio


Anna Carolina Jatobá, de 29 anos, está presa há três anos em regime fechado, condenada juntamente com o marido Alexandre Nardoni, 33, por asfixiar e jogar pela janela Isabella Nardoni, de 5 anos, na noite de 29 de março de 2008.
Após ser presa, Anna teria se convertido evangélica, ela prega algumas vezes para algumas detentas de um grupo.

Na próxima terça-feira três desembargadores vão se reunir na 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo para julgar o requerimento que pode resultar na anulação da pena de 31 anos imposta para ele e de 26 para ela. Os desembargadores podem ainda decidir por uma redução da pena ou mesmo deixar tudo do jeito que está.

Alexandre e Anna Carolina estão presos em penitenciárias no município de Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Ambos estão adaptados à rotina no presídio e trabalham para reduzir a pena.

Enquanto ele atua na lavanderia, a madrasta de Isabella conseguiu colocação na cozinha. Segundo informações do jornal O Estado de Minas, Anna Carolina virou evangélica e faz pregações nos momentos em que está em grupo.

Ela tem recebido visitas esporádicas do pai, Alexandre Jatobá. Já o pai de Isabella recebe visitas de parentes e advogados com mais frequência. Os dois filhos de Anna Carolina e Alexandre Nardoni também visitam os pais uma vez por mês.


Criminosa e hipócrita crente.

WhoCares: Ian Gillan, Tony Iommi & Friends - Out Of My Mind

Celulares têm código atualizado

Usuários de aparelhos celulares recebem nesta semana a atualização do Código de Conduta, que estabelece regras paras as práticas adotadas pelas operadoras no Brasil. O envio de mensagens publicitárias e o combate a sites piratas foram alguns dos pontos abordados na regulamentação.

A partir de agora, as empresas são obrigadas a enviar SMS com duplo opt-in – termo em inglês que se refere ao ato de a empresa pedir a permissão do usuário para enviar comunicados comerciais. Além disso, as informações para a opção de cancelamento de serviços deve estar visível e de fácil acesso ao usuário.

Para a coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, essa atualização é um ótimo avanço para o setor. “Mas não podemos deixar de lado as regras básicas que já são exigidas pela Anatel e as operadoras não cumprem”, disse a coordenadora.

Na cartilha, o consumidor também deverá receber um SMS com aviso de qualquer cobrança que será realizada em sua conta ou descontada de seus créditos.

A fiscalização é realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a multa para a empresa que não seguir o normas variam de 25% a 75% da receita do serviço oferecido pela operadora ao consumidor. Dependendo do caso, a operadora pode ter o serviço cancelado.

A atualização do código foi realizada pelos 83 membros do Mobile Entertainment Forum (MEF) em parceria com as principais operadoras atuantes no País: Vico, Claro, Tim e Oi. Segundo o CEO da Pure Bros , empresa de tecnologia mobile e participante do projeto, Fernando Dias, com as regras mais claras, os consumidores se sentirão mais a vontade para utilizar os serviços oferecidos, como os aplicativos. “O Código de Conduta traz benefícios tanto para as operadoras e empresas, quanto para o usuário final que acaba ganhando segurança e qualidade nos serviços prestados”, declarou Dias.

A primeira versão do código foi publicada em 2010 e de acordo com o MEF na América Latina, o número de reclamações em relação ao segmento no Brasil caiu 90% desde então. A empresa ainda afirma que a meta é atrair cada vez mais usuários de smartphones, que são o público alvo das operadoras que oferecem serviços interativos.

O consumidor que quiser mais informações pode acessar o site da Anatel- www.anatel.gov.br- ou pode ligar no telefone 1331.

sábado, 14 de abril de 2012

Com a cabeça na nuvem

Apesar de toda a badalação em torno da tal nuvem, ainda não me convenci de sua utilidade. Especialistas não se cansam de recomendar que embarquemos nessa onda (alguns, até, argumentando que não há escapatória). E, no entanto, quando se analisa a realidade, há mais registros de problemas do que de soluções.


Para quem chegou agora (ou tem andado “nas nuvens” ultimamente, em termos de informação): nuvem (do inglês “cloud”) é o nome genérico dos serviços de armazenamento de dados. Lá, você e sua empresa podem colocar todos os seus arquivos, que eles estarão sempre à disposição, via internet. A vantagem seria não ter que manter grandes estruturas para bancos de dados, economizando espaço físico e não precisando trocar de computador a toda hora. O mesmo vale para os programas: é possível acessá-los remotamente, apenas quando necessário, poupando a memória de computadores e servidores.

Seria lindo se não fosse a matemática: quanto mais pessoas e empresas usam a nuvem, mais ela fica congestionada; e, portanto, o acesso àqueles seus preciosos dados deixa de ser tão simples quanto prometia. Pode-se aumentar a capacidade de armazenamento, mas esta é finita.

Um estudo recente publicado na Coreia (hoje o país com a melhor rede de banda larga do planeta) mostra que a disseminação dos dispositivos portáteis, e agora dos Smart TVs, complica ainda mais as coisas. “A nuvem é um pré-requisito para o sucesso desses aparelhos”, diz o pesquisador Park Min-seong, do Instituto de Desenvolvimento da Sociedade da Informação (KISDI), sediado em Seul. “Os fabricantes precisam se entender com os provedores, caso contrário esses aparelhos não vão funcionar”.


No Brasil, como em todos os países onde a banda larga ainda é uma ficção, o conceito de nuvem torna-se inviável, pelo mesmo motivo matemático: quanto mais acessos, mais lentas as conexões. Mesmo em alguns smart TVs que testamos, às vezes os aplicativos travam devido à instabilidade das redes. Claro, a tendência é que estas sejam ampliadas. Mas esse parece ser o típico caso em que é preciso ver para crer. Somente quando tivermos banda larga estável e disponível para a maioria dos usuários é que será possível falar em nuvem.


Enquanto isso, melhor ficar aqui embaixo mesmo.

Troque seu TV a cada quatro anos

Não sei quantos dos leitores se enquadram nesse perfil, mas as pesquisas mundiais da Samsung indicam que a maior parte dos usuários costuma comprar um televisor novo a cada quatro anos. Não é necessariamente uma troca. Às vezes, o TV velho vai para outro cômodo, ou até outra casa (de praia, sítio, de um parente). E há aqueles que compram mais um TV, para o quarto do filho, por exemplo. Somando tudo, é com esse prazo de troca que trabalha a indústria em geral, me disse Michael Zoeller, diretor da Samsung para o mercado europeu, hoje de manhã, aqui em Dubrovnik, durante a Conferência Global de Imprensa da IFA 2012.

De olho nessa estatística, o que fizeram os estrategistas da marca coreana, hoje a mais vendida no mundo? Se você pensou em atualizações pela internet, acertou. A partir de agora, os TVs da Samsung (pelo menos os top de linha) poderão ser atualizados via software, que o usuário irá baixar na plataforma Smart Hub; em alguns casos, o download será automático e você em casa nem irá perceber. “Não há mais como pensar em TV sem ser smart”, diz Zoeller, que revelou um dado impressionante: dos 250 milhões de TVs (plasmas e LCDs) vendidos anualmente no mundo inteiro, 60% já são desse tipo; 30% são 3D; e apenas 10% não são uma coisa nem outra. “A tendência, porém, é que todos passem a ser smart muito em breve”, prevê o executivo alemão, que dirige a terceira maior operação da Samsung hoje. “O próximo passo será tornar inteligentes todos os aparelhos da nossa linha, inclusive os eletrodomésticos, que logo poderão conversar com TVs, celulares etc. Esse é um caminho sem volta”.

E por que os tais quatro anos? Bem, a estratégia da Samsung é que um TV adquirido hoje possa ser atualizado, somente com software, várias vezes durante esse período. Depois de quatro anos, as inovações de design e funcionamento interno serão tantas que o consumidor naturalmente irá querer trocar seu aparelho. “Mas estamos montando toda a nossa estrutura para atualizações constantes, e não apenas nos aplicativos de parceiros”, explicou Zoeller, enquanto mostrava, na tela, um colega seu, em Londres, gravando e transmitindo na hora, ao vivo, um pequeno vídeo. “Viu só? Essa é a mais nova atualização do Skype. Ele gravou o vídeo com seu tablet e nós vimos aqui alguns segundos depois. É puro software”.


Santos faz 100 anos como o grande que melhor preserva sua história

Guilherme Guarche, responsável pelo Centro de Pesquisa e Memória do Santos


Guilherme Guarche, 59, o funcionário responsável por catalogar dados sobre toda a história do Santos, atendeu ao telefone na Vila Belmiro.

"Alô, o Pelé fez dois gols de cabeça em um jogo em Santos na década de 1960, certo?", perguntou um homem sentado em uma mesa de bar.

"Eu preciso checar", respondeu Guarche. O sujeito se explicou: "Eu acabei de apostar, tenho certeza desse dia".

Em alguns cliques, Guarche percorreu suas tabelas com dados sobre todos os jogos do Santos e achou a informação.

O sujeito perdeu a aposta --duas garrafas de cerveja. O banco de dados de Guarche mostrou de novo seu valor.

O episódio exemplifica a precisão e o alcance do departamento que guarda documentos e estatísticas que remontam à fundação do clube, em 14 abril de 1912.

Cem anos completados hoje. De uma história que revelou o maior jogador de todos os tempos e a maior estrela do futebol brasileiro atual: Pelé e Neymar. De dois Mundiais e três Libertadores, uma delas com sua nova geração.

O Santos é o clube grande brasileiro que melhores condições tem de contar sua própria história. Seu site tem informações que nenhum outro tem, recordes, santistas na seleção e lista dos gols.

Diferentemente da maioria dos rivais, o alvinegro digitalizou dados de súmulas e recortes de jornais antigos e paga uma pessoa para organizar e catalogar seu acervo.

O trabalho ajuda o clube a desnudar fatos obscuros, como um troféu com bola em ouro maciço perdido em cofre na Vila. Pesquisando a história, descobriram que foi um prêmio recebido após uma vitória sobre o Palmeiras na década de 60. Agora, está exposto no estádio.

O arquivo também faz o Santos ser palco de polêmicas historiográficas, como a nova cruzada travada por Guarche contra o escudo azul. Segundo ele, o clube nunca ostentou o emblema dessa cor, que foi inventado por um jornal. Mas isso não impede que ele apareça em publicações oficiais da diretoria.

"Só porque o azul estava entre as primeiras cores do Santos, deduziram um escudo dessa cor", esbraveja.

Foi o Corinthians que fez renascer o departamento de história do time. Fanático, Guarche chorou após o gol do corintiano Ricardinho que eliminou o time na semi do Paulista-2001. O gol decretou que o Santos teria mais tempo de fila --ficou sem vencer 21 edições do Estadual até sair do jejum em 2006.

"Cansei de ouvir que o Santos era pequeno e fui pesquisar o passado", diz Guarche.

Revirou jornais velhos, empolgou-se e apresentou à direção um projeto. Hoje, as paredes do lugar contam a história com singeleza. Recorte do "A Tribuna", por exemplo, noticiava em 1956: "Contratou o Santos um moço que promete ser um 'crack'." Ao lado, caricatura tosca do "jovem Edson, apelidado Pelé".

Dinossauros superinteligentes podem existir em outros planetas



O telescópio Kepler da NASA examina os céus para encontrar “mundos habitáveis” – mas um químico americano sugeriu que o projeto como um todo, é uma péssima ideia.

Ronald Breslow sugere que as formas de vida baseadas em aminoácidos e açúcares pode não ser a mesma, dando origem a dinossauros ferozes que evoluíram para possuir inteligência humana e tecnologia avançada.

“Seria melhor para nós que não os conhecêssemos”, disse Breslow, afirmando que foi um golpe de sorte o grande asteroide ter caído no planeta, deixando o campo livre para que mamíferos prosperassem, bem como nós, os humanos.

Em outros mundos, os dinossauros poderiam ter evoluído em enormes animais inteligentes com grande potencial de ataque, verdadeiros “guerreiros” armados com equipamentos tecnológicos – mas sem perder sua enorme fome de carne fresca.

“Mostrar como isso poderia ter acontecido não é tão simples. Uma implicação deste trabalho é que em outras partes do Universo possa haver formas de vidas baseadas em apenas D-aminoácidos e L-açúcares”, comenta o pesquisador.

E ele continua: “Essas formas de vida poderiam muito bem ser versões avançadas de dinossauros. Nós os mamíferos tivemos sorte pela queda do asteroide”.

Nos relatórios observados, Ronald Breslow que possui Ph.D., discute o mistério secular da razão pela qual os blocos de construção terrestres serem os aminoácidos (que formam as proteínas), açúcares e o DNA e RNA (materiais genéticos que existem principalmente em uma orientação ou forma definida).

Para existir a vida, proteínas, por exemplo, precisam conter apenas uma forma quiral de aminoácidos, para esquerda ou para direita.

Com exceção de algumas bactérias, os aminoácidos em toda a vida na Terra têm orientação para a esquerda. A maioria dos açúcares tem uma orientação para a direita. Como essa homoquiralidade predominante pode ocorrer?

Breslow descreve evidências que apoiam a ideia de que os ácidos aminados incomuns transportados para a Terra através de meteoritos há 4 bilhões de anos, estabeleceu o padrão da forma dos aminoácidos com a geometria levógira, o tipo de proteína terrestial, bem como os padrões dextrógiro dos açúcares no DNA.

Segundo o pesquisador, os aminoácidos poderiam ter formado uma conformação espacial diferente, dando origem a outros animais inimagináveis, com propriedades incríveis e jamais pensadas em outros locais nos confins do Universo.



Jornal Ciência

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Facebook unifica endereços de perfil com e-mail da rede

O Facebook anunciou que, a partir desta sexta-feira (13), unificará os endereços de perfil com os nomes de usuário do e-mail da rede.

Isso significa que, se o seu endereço na rede for facebook.com/meunome, seu e-mail será meunome@facebook.com.

A ação serve para unir duas ferramentas do serviço. Uma delas, lançada em 2009, pemite que o usuário personalize o endereço de sua página. A outra, criada em 2010, dá aos usuários uma conta de e-mail dentro do sistema de mensagens, possibilitando que as pessoas se comuniquem com outras contas de correio eletrônico.

Para personalizar seu nome de usuário, basta clicar aqui e seguir as instruções do site.


Já vi esse filme antes quando o Orkut criou o Gmail.

Ir ao cinema está cada vez mais caro no Brasil



Ir ao cinema nas grandes cidades do país ficou, em média, 7,87% mais caro entre março de 2011 e março deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta(13) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento no custo desse programa de lazer ficou acima da média da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que foi 5,5% no mesmo período.

Para calcular a inflação para uma ida ao cinema, a FGV considerou não apenas o ingresso para o filme, mas também a comida e o estacionamento. Segundo a pesquisa, o item que mais pesou na composição dessa taxa de inflação foi o estacionamento, cujo preço subiu 15,03% no período.

O ingresso aumentou 8,6%, enquanto um sanduíche teve alta de 8,36% no preço. As bebidas ficaram 8,12% mais caras e os sorvetes, de 6,75%. Os doces e salgados, com taxa de 1,74%, e os bombons e chocolates (0,1%) foram os únicos itens que subiram menos do que a inflação medida pelo IPC.

Falta de opções
Muitos espectadores cinéfilos que está cada vez mais difícil encontrar filmes em 2D no Brasil. " Muitas estreias são lançadas em terceira dimensão e na forma convencional, mas as salas preferem passar apenas a versão em 3D, para cobrar o ingresso mais caro", queixa-se o administrador de empresas Diógenes Gomes, 25.

Ricardo Muriel, estudante de 15 anos, reclama das dublagens. "Quase não há mais filme no idioma original. Detesto as dublagens nacionais, são sempre as mesmas vozes. Será que eles pensam que público não sabe ou não quer ler?", afirma.

Comentário do Celso:
Quase não há mais opções de filmes para quem não gosta de filmes em 3D e dublados, acredito que a dublagem deva ser creditada à ascenção das classes C e D que não gostam de ler legendas, mas esse recurso afeta em muito a interpretração dos artistas originais, sem contar que a qualidade do som e dicção dos dubladores brasileiros deixam muito a desejar.