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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Dar a volta ao mundo em apenas 6 horas é a promessa de um novo transporte público a vácuo
Imagine o sair do metrô de Londres estar no seu escritório em Nova York poucos minutos depois?
Os designers de uma ideia revolucionária estão apresentando um transporte público do futuro. Chamado de Transporte de Tubo de Vácuo, é uma forma de transportar sem nenhum tipo de atrito, dizem seus criadores, sendo cotado para ser mais seguro, mais barato e mais silencioso do que os trens e aviões.
Usando tubos de vácuo sem o menor resquício de ar, será possível acomodar até 6 passageiros, atingindo velocidades incríveis de 6.500 quilômetros por hora, usando menos energia do que os métodos convencionais atuais.
A nova tecnologia permitiria que uma pessoa em Nova York pudesse viajar para a China em apenas 2 horas ou dar uma volta completa no planeta em apenas 6 horas.
Os designers por trás do projeto acreditam que este sistema conseguirá transportar 50 vezes mais pessoas por kWh que os carros elétricos ou trens. Eles preveem que o sistema funcionaria como uma forma de trânsito rápido de pessoa, formado por rede autoconectadas, como ocorrem com as rodovias, funcionando com cápsulas como se fossem carros, roteadas e guiadas por tráfego de internet.
Os pesquisadores afirmam que seria mais barato para construir, aproximadamente ¼ do que custaria para fazer asfalto, novas estradas e ferrovias.
Surpreendentemente, eles também dizem que, apesar das velocidades incríveis que poderiam afetar negativamente os passageiros, os projetistas afirmam que eles só seriam sujeitos a forças mínimas, embora a física por trás dessa afirmação não tenha sido esclarecida para proteger a ideia.
O nome comercial do transporte de tubo por vácuo foi inventado pelo engenheiro mecânico Daryl Oster no início dos anos noventa e, em 1997, recebeu uma patente pela tecnologia.
Desde então, ele conseguiu construir um consórcio de licenciados para ajudá-lo a desenvolver o sistema. No entanto, apesar da licitação de vários projetos de infraestrutura pública, o projeto parece não ter decolado, mesmo com o massivo interesse da Coréia do Sul.
Jornal Ciência
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