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domingo, 29 de abril de 2012

Resenha do filme “Os Vingadores”



Após o lançamento do primeiro “Homem de Ferro”, em 2008, o público sempre aguardou mais filmes da Marvel, que fossem sempre fiéis aos quadrinhos.

O planejamento da produtora foi perfeito. Apresentou os heróis sem pressa, em filmes solo, sempre ligando as histórias, para depois reuni-los sob o mesmo teto. Aliás, a continuação já pode estar a caminho.

Quatro anos e cinco longas-metragens depois, chega às telonas o tão aguardado filme unindo Homem de Ferro ( Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans) O Incrível Hulk (Mark Ruffalo, que não deixa os fãs sentirem saudades de Edward Norton) e Thor (Chris Hemsworth). A película conta com o retorno do chefão da Shield, Nick Fury (Samuel L.Jackson) e seus velhos agentes Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson).

Sob a direção de Joss Whedon, que também assina o roteiro da produção, a turma dos heróis volta a vestir seus uniformes. A produção toma o cuidado de unir de forma homogênea os elementos da primeira HQ da equipe de 1963, em que Loki se torna responsável pela união dos heróis.

No enredo, o Tesseract, fonte de energia de potencial desconhecido, é ativado e abre um portal no espaço dentro da agência da Shield. Dele, sai ninguém menos que Loki (Tom Hiddleson), querendo conquistar a Terra. Em resposta, Fury reativa a Iniciativa Vingadores, reunindo o time de heróis para combater o deus-antagonista.

A química do elenco casa perfeitamente com a interação entre os personagens. Mais uma vez Robert Downey Jr. rouba a cena, com o carisma, o sarcasmo e a presença do bilionário Tony Stark. Suas tiradas são geniais, como quando pergunta a Thor: “Sua mãe sabe que você usa as cortinas do banheiro dela?”.

O destaque do Homem de Ferro não é ruim para o filme, ao contrário. Parece uma grande-produção do mesmo, onde ele recebe seus amigos de luta.

A computação gráfica de Hulk, “interpretada” por Mark Ruffalo com a mesma técnica de captura de Avatar também merece menção, com participação épica do grande verdão, que conta com boas pitadas de humor, como quando ele briga com o arrogante Loki ou despenca dos céus em um depósito. A humanidade dos super-heróis também é bem abordada no longa-metragem, onde eles mostram em detalhes seus erros, seus temperamentos e ao mesmo tempo, a capacidade de se sacrificarem em nome de sua nobre batalha.

Thor continua vivendo o drama com seu irmão adotado,o genioso Loki e o Capitão América ainda segue saudosista de seus tempos da Segunda Guerra que não voltarão mais, lutando bravamente contra a invasão alienígena.

Falando na parte cômica do filme, ela também encaixa bem no enredo, juntamente com as cenas de ação e a ótima trilha sonora do consagrado Alan Silvestri.

“Os Vingadores” merece nota 10 por ser não só uma história para fãs da Marvel, mas por reunir diversos gêneros em um filme só, agradando espectadores eventuais do gênero e apreciadores de carteirinha do estilo.

Novamente, fica a dica: Não saia do cinema antes dos créditos finais terminarem.

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