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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cego pede opiniões nas redes sociais


Lucas Radaelli, 19, não consegue ver se uma camiseta é feia e que por isso deve deixar de comprá-la. Ele também não pode identificar se uma lata que está na geladeira é de cerveja ou refrigerante. Mas, com seu iPhone em mãos e o poder das redes sociais, ele ganhou ajuda para tomar essas decisões.

Cego desde os quatro anos, ele diz que começou a usar computadores aos sete. Hoje, contabiliza mais de 3.000 seguidores do seu perfil no Twitter (@lucasradaelli).

"Encaro como se fossem todos os meus amigos comigo ao mesmo tempo." Ele conta que tira fotos de coisas que quer comprar (como camisetas ou tênis) e pergunta a opinião de seus amigos de rede social. "Por eu ser cego, tenho a noção se algo é confortável, mas também tenho que me preocupar com a estética. Por isso, a opinião deles é importante para mim", afirma.

A situação se repete em restaurantes que não trazem menu em braile. "Já passei por uma situação em que estava com um amigo que tem baixa visão, e ele não conseguia ler o cardápio. Tiramos uma foto e enviamos para que nossos amigos sugerissem algo para a gente comer", conta. "É uma falha dos restaurantes não ter cardápio em braile, mas a gente continua tentando dar um jeito."

Radaelli também mantém um site (www.acessibilidadeapple.com) no qual fala sobre como deficientes visuais podem usar o iPhone.



Folha

Mais uma vez, a tecnologia resolve os problemas das pessoas, não as crenças religiosas inúteis.

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