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sábado, 21 de maio de 2011

Busca por fonte da juventude dá o tom em "Piratas do Caribe: Navegando por Águas Misteriosas"



Jack Sparrow encontra seu pai na história
Era improvável que depois do fraco terceiro filme da franquia “Piratas do Caribe” houvesse uma continuação, mas a possibilidade de mais um sucesso de bilheteria fez Hollywood repensar isto. Com um capitão Jack Sparrow com mais trejeitos e mais frases de efeito, que fazem a platéia toda gargalhar, “Pirata dos Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas” é diversão certa.
Em uma trama que envolve um caricato e nababesco Rei George II da Grã-Bretanha (Richard Griffiths) e a coroa espanhola, Jack (Johnny Depp) começa o filme em uma sequência bem corografada, ao forjar o julgamento do seu amigo Gibbs. Após uma fuga espetacular, o velho pirata é levado até o rei, que quer que ele se junte a uma tripulação britânica com Barbossa (Geoffrey Rush, que está a cara do vocalista Ian Anderson, da banda Jethro Tull) em busca da lendária fonte da juventude. Após uma grande escapada, Jack encontra seu pai Teague (ninguém menos que Keith Richards, dos Rolling Stones), que avisa-o que há alguém se passando por ele em busca de uma tripulação, em um bar.


Nisso, a surpresa. A belíssima Angelica (Penelope Cruz), filha do temido Barba Negra (Ian McShane) é quem estava se passando por Jack e acaba levando-o para seu navio, em busca da fonte da juventude. Para isso, os piratas enfrentam uma grande luta com sereias, precisam pegar dois cálices e passar por confusões no meio da selva. Aliás, registre-se que a riqueza dos detalhes nos vários tipos de piratas apresentados na história é um ponto alto do filme.

A trama caberia muito bem em uma história de Indiana Jones e por isso é explicada em seus mínimos detalhes, sem por isso se tornar cansativa. Há várias cenas hilárias, como quando Barba Negra manda Jack pular de um penhasco e com receio de morrer na queda, um dos piratas joga um boneco de vudu com a cara de Sparrow no precipício, para provar que ele sobrevive à esta. Os momentos que envolvem os bravos espanhóis são extremamente engraçados, pois toda a pompa remete à clássica e hilária cena do grupo britânico de humor “Monthy Python”, com a célebre frase “Ninguém espera a Inquisição espanhola”. Se você não conhece a cena, procure no youtube e compare com o que ver no filme.
Como era de se esperar, algumas cenas de romance entre Jack e Angelica hora são engraçadas, hora são demasiadamente melosas e não fariam falta à película, mas não estragam o resultado final.
Podemos destacar na história também algumas cutucadas de Jack e de Barba Negra no fundamentalismo cristão da época, o que é engraçado pois o filme é cheio de coisas sobrenaturais, como a coleção de navios roubados por Barba Negra em pequenas garrafas ou todo o misticismo das sereias. As lutas dos piratas e as belas paisagens gravadas no Havaí se encaixam muito bem no 3D, o que faz valer mais ainda o ingresso. É um filme para rir, relaxar e se divertir com uma trama simples, mas muito bem construída.
Mais um filme da franquia está garantido, como pode ser visto na cena pós-créditos. Ou seja, novamente, não deixe o cinema quando começarem os créditos finais.

Trailer:

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