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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Propaganda de circo irrita joseenses



Existe um tipo de publicidade abusiva, torrando a paciência de todos os joseenses nos últimos dias. É o avião do circo Le Cirque (que está ao lado do Vale Sul) fica atormendando a cidade com barulho da propaganda durante todo o dia, com o mesmo dando rasantes sobre as casas e incomodando os cidadãos com poluição sonora.
Fiz uma solicitação à prefeitura de São José dos Campos e aos vereadores do município, para que coíbam este abuso.

Um comentário:

P. P. P. disse...

Caro amigo Botafoguense,
fora de tema, mas recomendo o excelente texto do post

- 'O preço da modernização da desorganização'
no link
http://www.fluminenseetc.com.br/fluminense-em-geral/o-preco-da-modernizacao-da-desorganizacao/comment-page-1/#comment-30385

alguns trechos,,,,
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Mas…em alguns anos começamos a ver o preço que o torcedor paga por essa desorganização aumentar estratosfericamente. Pra mim, aí está o problema em termos simbólicos. Aí esta a novidade, ou, melhor, a materialização econômica da desordem de quem tem o poder de mando no futebol carioca. O fenômeno é amplo, porque sabemos, leitores desse debutante blog, que o futebol, que é composto por vários mundos sociais que se interligam, não é “apenas” um jogo em si. É uma das formas mais fortes de socialização no Brasil, e começar relações, de se fazer metaforicamente um caminhão de comentários.

As explicações, de modo geral, a meu ver, estão ligadas por uma onda de modernizar tudo – sempre com termos estrangeiros colocados com pouca precisão. Sei que canibalizamos muitos desses termos desde muitas décadas, como gari, cachimbo etc. Mas não é esse o caso. Da boca de Luciano do Vale, nas transmissões da NBA na época anterior à formação do Dream Team – estou falando grego aos mais novos? Aconselho, modernamente, buscar lindas imagens no Youtube – a palavra “assistência” passou para as suas transmissões do Campeonato Paulista e, depois, para as mesas-redondas da TV a cabo. Isso tudo para substituir os termos “passe preciso” para a “entrada em facão”, o “lançamento”, a “trivela”, a “enfiada de bola”. Durante os anos em que o PSDB dominou a esfera política federal, época da tal “reengenharia” de tudo e de financeirização das relações de trabalho, o faxineiro não teve o salário aumentado, mas seu nome ficou mais bonito como “auxiliar de serviços gerais”, assim como os office boys. Os mais jovens que vierem a escutar a música de Kid Vinyl talvez não entendam nada do que ele disse sobre o cotidiano desse trabalhador. Nossa, estou falando como ancião! O colunista Zé Simão chamou, de maneira precisa, essa forma de comportamento de “tucanada”.
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Esse mundo do novo futebol sem memória é o do PPV, não só das assistências. É da falta de cultivo da memória – muito diferente de passar jogos marcantes de quando em vez em toscos ou quase que mononarrativos documentários. O Museu do Futebol é um suspiro nisso tudo. Mas não é no Rio, né? A forma de ver o mundo do estilo carioca de entrar no mercado financeiro é aquele mesmo de comer donut que custa 87 centavos de dólar com garfo e faca pagando mais de 5 reais. Tudo deve ser remodelado, ou melhor, repaginado, com novo layout, new visu! Trata-se de um processo que notei no Maracanã, vivi com amigos e conhecidos, com minha esposa. Porque ir ao Maracanã…

Pausa emocionada. Ele foi assassinado! E eu sou, como muitos dos leitores, um viúvo.


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Saudações Tricolores.