Primeiro foram os compactos simples, os duplos e os “long-plays”.
Depois apareceram as fitas cassete que conviveram com as
mídias anteriores.
Cheguei a ter mais de 1.500 LPs, todos ordenados por ordem
alfabética por banda/artista e ordem cronológica de lançamento.
Em 1985 fui apresentado ao compact disc. Na época um
disquinho custava US$ 50 (só tinha importado) e meu primeiro player custou US$
600, era um Gradiente pretinho (na época que essa marca era excelente).
Comecei a fazer o upgrade de mídia substituindo os LPs pelos
cds, pagando preço de ouro cada um que comprava, mas os preços começaram a cair
quando saiu o primeiro cd feito no Brasil, um da Xuxa.
Minha coleção cresceu muito nesses 27 anos e a única maneira
que encontrei para ter organização e encontrar o que eu queria escutar foi
através de uma listagem de Excel com nome do artista/banda, título do disco e
uma numeração sequencial. Para diminuir o espaço, tirei os cds das caixinhas, passei
cada um para mp3 com bitrate de 320kbps, coloquei cada mídia em um envelope de
papel, escaneei os encartes e só mantive as mídias. Quando queria escutar algo
eu usava o arquivo em mp3 para preservar as mídias.
No final do ano passado ganhei uma enorme coleção de cds de
um amigo e, descongelando uma idéia que tinha mantido adormecida mas que esse
amigo já tinha feito, passei tudo para mp3, gravei em 2 hds externos para
backup, e dei todos os cds para meus filhos e alguns amigos. É uma corrente do
bem, dei a quem gosta de música.
A partir de então, quando compro um cd eu procedo como
descrevi acima, guardo por um certo tempo e a corrente continua.
Em tempos de “computação na nuvem” – coisa em que não confio
– minha coleção de música foi para uma caixinha de música: meus hds.
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