O livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro, começa a ter impactos concretos em Brasília. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), recebeu um pedido de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar os supostos casos de lavagem de dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias.
O pedido de CPI partiu do delegado e deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-RJ), segundo o qual os esquemas de lavagem de dinheiro denunciados no livro "constituem ameaças reais a democracia brasileira". Vale lembrar que o banqueiro Daniel Dantas, também citado nas denuncias do livro, foi preso pelo próprio protógenes na Operação Satiagraha, em 2008.
Estarrecido com as denúncias, Brizola Neto (PDT-RJ) foi à tribuna da Câmara para pediu ao seu partido que consiga mais assinaturas para o pedido de CPI de Protógenes. “No livro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo Fernando Henrique”, atacou o parlamentar.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) também não deixou barato. Foi ele quem pediu a realização de audiências públicas para apurar as denúncias feitas pelo jornalista. "O parlamento brasileiro não pode silenciar diante de indícios tão significativos de crimes contra o patrimônio público", ressaltou o deputado, no pedido feito a Marco Maia.
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