Um novo objeto voador pode surgir no ar dentro de algumas décadas e não é exatamente um avião. Ele seria uma espécie de aeroporto juntamente com nave. O gigantesco Airborne Metro pode receber diversas aeronaves ao mesmo tempo e fazer conexão entre naves, além de cumprir uma parte do trajeto.
O conceito é totalmente inovador no campo da aviação. Você pegaria um avião em um aeroporto comum e faria um trecho da viagem até pousar no Airborne Metro. Outro pedaço da viagem seria feito dentro do aeroporto voador gigante. E mais uma vez, você embarcaria em outro avião (ou até no mesmo) para finalizar sua viagem até o aeroporto de destino.
O gigante aeroporto voador de propulsão nuclear seria capaz de transportar cerca de 3 mil passageiros de uma só vez. Só para comparar, o A380 (o maior avião comercial do mundo) pode levar pouco mais de 800 pessoas por viagem, e os aviões comuns recebem entre 100 a 200 passageiros.
O Airborne Metro poderia transportar vários aviões de uma só vez na parte superior da nave, onde os passageiros ficariam acomodados dentro das próprias aeronaves que chegaram. Outra possibilidade seria transportar os passageiros por meio de uma conexão (igual à de aeroportos) para dentro da engenhoca aérea gigantesca.
Viagem nuclear
O ideal seria a utilização de um reator nuclear como fonte de energia para os aviões que chegariam até o Airborne Metro, devido aos diversos pousos e decolagens necessários. Segundo Joe Zawodny, especialista em energia da NASA em entrevista a revista Aviation Week & Space Technology, evidências experimentais indicam que a baixa reação da energia nuclear poderia ser uma fonte de energia extremamente limpa.
Além disso, a autonomia de voo seria bastante longa, além de o modelo permitir a redução de dependência do petróleo. Mas quando se trata de energia nuclear, o maior perigo (e temor) é quanto à segurança. A radiação poderia ser expelida através do gás de escape.
Caso funcione, o método de transporte pode ser mais rápido e eficiente para os passageiros, além de contribuir para uma economia de combustível de 40% para uma viagem de 1000 quilômetros (aproximadamente a distância entre São Paulo e Porto Alegre) e de até 80% para uma viagem de 10 mil quilômetros (mais ou menos o trecho entre São Paulo e Berlim, na Alemanha).
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