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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Homicídios no Rio caem 20%; n° é o menor desde 1991



Os homicídios dolosos (quando a pessoa tem a intenção de matar) registrados no Estado do Rio de Janeiro apresentaram queda de 19,8% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009. O número caiu de 3.198 para 2.566, conforme anúncio foi feito pelo secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, nesta quarta-feira. Conforme ele, a taxa é de 15 mortos para cada 100 mil habitantes, o menor índice registrado desde 1991.
Ainda segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), houve queda também nos homicídios no mês de junho, quando foram registradas 347 mortes. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 439 pessoas morreram, a queda é de 20,9%.
Ainda segundo o governo, o roubo de celular em coletivos caiu 18,8% em junho, quando houve 6.369 registros. No mesmo período do ano passado, foram 7.845 roubos. Este tipo de crime teve queda de 14,2% na comparação semestral. Nos primeiros seis meses de 2009, foram 47.591 ocorrências, contra 40.828 no mesmo período deste ano.
Beltrame destacou também a queda no número de policiais mortos em serviço. No primeiro semestre de 2009, foram 23, contra oito nos seis primeiros meses de 2010.
Conforme o secretário, a queda nos índices também é resultado de uma política pública implantada há um ano que divide o Estado em regiões e áreas, além de ter um sistema de metas e acompanhamento de resultados. "O Estado cumpriu, com folga, a sua meta", afirmou.
Para Beltrame, os fatores que levaram a números reduzidos são: investimento público para equipar a polícia, expansão das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em zonas antes dominadas pela tráfico, criação da Divisão de Homicídios para aumentar a elucidação dos casos, operações policiais conjuntas entre Polícia Militar e Polícia Civil, e crescimento de prisões e apreensões de adultos e adolescentes suspeitos de terem cometido delitos.

Fonte: Terra

Comentários:
Isto demonstra a diferença entre como o governo do Rio cuida da segurança pública, ao contrário do governo paulista do PSDB. Nem Alckmin, nem Serra e nem Goldman conseguem diminuir o número de homicídios no estado de São Paulo. Sérgio Cabral criou as unidades pacificadoras, investiu no preparo da polícia militar, equipou-a e investiu também em algo essencial: investimento em inteligência na segurança pública, investigando os movimentos das facções criminosas.

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