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terça-feira, 2 de março de 2010

Dunga pode e deve apostar no talento




Na Copa de 1994, Parreira levou o então o craque Ronaldo, que começava sua brilhante carreira. Ele não foi titular em nenhuma partida, mas certamente começou a ser preparado para despontar nos mundiais seguintes. Seria bom que Dunga fizesse algo similar e levasse Neymar para a Copa da África. Por que não? Neymar joga um futebol moleque, que faz as jogadas mais técnicas parecerem extremamente fáceis. Apesar de bons resultados, a seleção atual é muito pragmática, joga um futebol mais sério do que com a verdadeira cara do que estamos acostumados. Temos Robinho e Kaka, que possuem o drible e o futebol bonito, mas o que mais? O resultado é muito importante, sem dúvidas. Porém para Dunga-que vem realizando um bom trabalho, diga-se de passagem-pode se dar ao luxo de apostar em um craque que tem tudo para despontar na Copa de 2014 no Brasil. Este excelente jogador do Santos também seria uma espécie de arma surpresa da seleção. Imaginem um jogo difícil e amarrado de semifinal e Dunga coloca Neymar, no meio do segundo tempo. Iria entrar querendo mostrar serviço, com um estilo de jogo insinuante, um poder de finalização matador e dando excelentes passes.



Também não seria sacrifício nenhum deixar por exemplo Júlio Baptista fora da Copa e levar Ronaldinho Gaúcho. Muitos dizem que ele nas últimas exibições pela seleção não manteve o mesmo padrão do futebol que sempre apresenta nos clubes, mas ele é craque e pode decidir uma partida à qualquer momento. Esperemos que o espírito do futebol gingado e moleque ilumine o velho capitão e agora técnico, para que ele leve mais jogadores talentosos para o continente africano.

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