Existem muitos filmes com o roteiro "demônios que possuem jovens
inocentes". Recentemente, tivemos “O último exorcismo” e “ O Ritual”, porém o
mais conhecido mesmo é o velho “O exorcista”, de 1973.
Todos estes abordam as supostas possessões do ponto de vista
católico e seguem uma trama-padrão: O padre vai até o dominado pelo diabo e
retira-o, após uma grande batalha. Em “Possessão”,
o demônio e o exorcista são do universo judaico. A história é baseada em uma
caixa de madeira misteriosa, chamada “Caixa Dibbuk” (que existe de verdade - veja aqui!),
que teria um demônio aprisionado por judeus.
Na história, Clyde (Jeffrey Dean Morgan) e Stephanie Brenek
(Kyra Sedgwick) se divorciaram, porém conseguem se relacionar para o bem de
suas duas filhas. Quando ele compra uma nova casa, Em (Natasha Calis) , sua
filha mais nova, convence-o a comprar algumas tralhas. Entre elas, está a caixa
Dibbuk. Muito bem trabalhada e misteriosa e aparentemente impossível de ser aberta.
A assustadora Em
Exorcismo judeu: Todos contra o diabinho
O problema é que a jovem consegue abri-la, passnd a ouvir vozes e em seguida,
acontecimentos estranhos começam a acontecer, como insetos voadores nojentos
passeando pela casa, ataques de raiva da adolescente contra o pai e várias bizarrices.
Destaque para a atuação da jovem atriz, que não se intimida no papel de
possuída e brilha no filme com uma profusão de expressões faciais, cheias de
raiva e maldade. A fotografia da trama é bem interessante, com cortes de cena regados à acordes secos de piano.
Clyde corre contra o tempo para descobrir como ela ficou
assim, até mergulhar na cultura judaica e pesquisar o que tem dentro da caixa e
como exorcizá-la: é neste ponto que o filme fica realmente interessante.
A película possui bons efeitos especiais, sem exagero e pode
não ser o melhor filme sobre exorcismo, mas diverte e foge um pouco da tônica
do "exorcismo católico", que assola este tipo de trama.
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