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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Crianças engolem bolinhas magnéticas e vão parar no hospital



A ingestão de esferas magnéticas de alta potência, que são vendidos como brinquedos, aumentou dez vezes nos últimos 2 anos, de acordo com uma pesquisa de gastroenterologistas pediátricos norte americanos.

Em 2008, foram introduzidos no mercado esses conjuntos de ímãs, que são esferas de neodímio. Imãs de neodímio são usados em automóveis híbridos, discos rígidos de computador, ferramentas eléctricas sem fios e em ressonância magnética.

Estas bolas extremamente poderosas podem atrair através de meia polegada de músculo, pele e osso. A ligação de 2 ou mais bolas pode causar perfuração gastrointestinal estruturas dentro de 12 horas da ingestão.

A pesquisa obteve relato de 480 casos de ingestão de imãs ao longo dos últimos 10 anos, com cerca de 204 desses ocorrendo no ano passado. Em comparação, no início de 2000, havia menos de 20 casos por ano.

Curiosamente, a idade das crianças também mudou. Enquanto 50% ocorrem em crianças em idade pré-escolar, um terço ocorre em crianças de 6 a 12 anos de idade e 16% ocorrem em adolescentes, que as utilizam principalmente para imitar piercings. De fato, 24% dos episódios ocorreu como resultado de uma pessoa que as usou para "fingir" piercing de língua ou lábios.

Das pessoas atingidas, 98% receberam pelo menos 1 radiografia e 75% recebeu mais de 1. Mais de 83% precisaram de endoscopia, cirurgia ou ambos; mais de 60% necessitaram de reparo de perfurações e fístulas; e 16% de ressecção intestinal. Apenas 14% dos casos foram apenas observados e se resolveram normalmente.

As bolas de imã foram encontradas no estômago (52%), duodeno (25%), cólon (13%), esôfago (6%), íleo terminal (3%) e intestino (% 1).

Os resultados foram bons para 91% dos pacientes, mas 9% precisaram de cuidados prolongados devido a complicações.

Esses brinquedos começaram a ser vendidos por aqui, e provavelmente avisos de segurança não serão suficientes para resolver esse problema. Mantenham longe de crianças e orientem os adolescentes!

Fonte

Matéria em inglês

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