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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Redes sociais: e aí, vai encarar ou vai jogar debaixo do tapete?


Aquela ideia fixa que nos últimos 30 anos foi de lucrar a qualquer custo parece que está perdendo força nos dias de hoje.

Vamos ter que escolher rapidamente por dois caminhos. Vamos continuar dando felicidades aos acionistas e investidores ou vamos começar a dar felicidade para nossos clientes e colaboradores? Esta é a grande pergunta que temos que levar para a reunião de diretoria. 

Não tenha dúvida que agora com as Redes Sociais nossas deficiências vão ser expostas e comentadas por milhares e milhares de pessoas, cabe a nós encarar de frente tudo aquilo que costumávamos jogar debaixo do tapete.

Problemas todos nós temos. Não existe empresa perfeita, existe empresa que percebe o erro e trabalha de forma positiva para melhorar seu desempenho.

Hoje, não basta ter um grande capital de giro, uma sede maravilhosa e imponente, uma marca que está sempre em evidência nas mídias tradicionais. Atualmente, o que vale é ter REPUTAÇÃO.O conceito de reputação é a bola da vez no mercado. Com certeza ultrapassa as áreas de marketing e de relacionamento com acionistas e investidores.

O consumidor é implacável com os deslizes das empresas e dependendo da gravidade do deslize impactará diretamente nas vendas e até mesmo em uma desvalorização financeira sem precedentes.

Muitas vezes a empresa descobre da forma mais dolorosa e já em estado terminal que sua reputação esta seriamente abalada, pois alguns empresários por desconhecer a importância das redes sociais não fazem acompanhamento algum sobre o assunto. Ou, quando o faz delega para empresas que não conseguem avaliar e traçar estratégias de reversão de imagem, simplesmente MONITORAM.

O desafio para as marcas é enorme, mas ao mesmo tempo cheio de oportunidades, pois abre a possibilidade para novas marcas entrarem no mercado de forma globalizada e com reputação superior a antigas marcas que construíram sua reputação ao longo de quase 30 anos.

Esta é a grande revolução do mercado, não existe mais o monólogo da empresa, existe sim o diálogo com o consumidor.

Aquela empresa que insistir em não entender, não aceitar esta revolução por entender que sua marca supera crises está redondamente enganada e pode ser o começo do fim.No Brasil o problema é cultural, a maioria das empresas busca a felicidade dos acionistas e investidores. Esta mudança definitivamente não entra na cabeça dos empresários que estão atualmente à frente das companhias, não é admissível ouvir a opinião dos consumidores e muito menos dividir seus lucros com seus colaboradores.

Mas consigo ver uma luz no fim do túnel, várias companhias estão se dobrando a esta nova tendência de mercado e investindo pesado em reconquistar o consumidor.

O mais incrível é que nós, os consumidores, somos totalmente influenciáveis, volúveis e carentes de carinho e bom tratamento. Basta a empresa tratar o consumidor de forma honesta, inteligente e reconhecer seus erros quando os mesmos acontecerem que nos tornamos os maiores defensores das suas marcas. 

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