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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Italianos protestam em Roma atirando laranjas em Alison e Emanuel

Tacar objetos em atletas que nada têm a ver com uma decisão ligada à soberania de um país é coisa de fascista. Mussolini aprovaria.

Principal dupla brasileira de vôlei de praia, os jogadores Alison e Emanuel sofreram, nesta quarta-feira, com a ira de torcedores italianos presentes na etapa de Roma do Circuito Mundial da modalidade. Antes do confronto diante dos dinamarqueses Soderberg e Hoyer, os atletas receberam uma "chuva" de laranjas, em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro, que determinou, no último dia 8, a libertação do ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970.
No último dia de seu mandato, em 31 de dezembro, o ex-presidente Lula decidiu manter o italiano no país. Inconformado, o governo italiano entrou com uma reclamação no STF contra a decisão, o que fez com que o caso fosse retomado.
Nesse meio tempo, a defesa de Battisti entrou com dois pedidos de soltura, que foram negados pelo presidente da Corte, Cezar Peluso, e pelo relator do caso, Gilmar Mendes, que entenderam que a palavra final caberia ao plenário.
O episódio causou um mal-estar nas relações entre Brasil e Itália, que pedira a extraditação de Battisti em maio de 2007. O ex-ativista está em liberdade desde o dia 9. Ele está morando em São Paulo.

Sportv

O que os atletas têm a ver com esse debate político? Nada. Grande demonstração de ignorância dos italianos. Quando Battisti estava na França, ninguém reclamou. Lembrando que isto ocorreu no mesmo país onde já chamaram jogadores negros de "macacos".
Já que estão tratando tão mal atletas que nada têm a ver com questões políticas, devíamos aqui no Brasil ser mais duros ainda com os italianos que vêm ao Brasil atrás de turismo sexual.
1. A perseguição a Battisti pela terra do Berlusconi é política travestida de amparada legalmente por um julgamento à revelia onde sofreu condenação sem provas;

2. A lei brasileira não permite extradição para cumprimento de prisão perpétua em outro país (vide o caso Abadia).

3. A Itália não entregou Cacciola.



Será que os carolas italianos que perdem o sono por causa de Battisti ficam indignados com isto?

"Eles são jovens e pagam sem negociar o preço. Preferem cubanas, quenianas e venezuelanas às orientais. Alguns não perguntam a idade daquelas que quase sempre ainda não completaram 18 anos. Outros solicitam abertamente meninos e meninas com menos de 12.
Segundo a ECPAT, uma organização internacional de combate a prostituição infantil, este seria o perfil médio dos cerca de cem mil italianos que praticam o turismo sexual em todo mundo.
Segundo o presidente da ECPAT na Itália, Marco Scarpati, os italianos são responsáveis por cerca de 20% das propostas de prostituição infantil no Quênia --onde apenas os próprios quenianos representam porcentagem maior. Situação semelhante se repete na Venezuela, em Cuba, no Brasil e na Tailândia.
Mundialmente, os italianos são precedidos pelos norte-americanos, alemães, franceses e australianos. Dados bastante flexíveis, uma vez que são "aferidos a partir das respostas dos meninos e meninas quando nossos pesquisadores perguntam a nacionalidade do cliente", afirmou Scarpati.
No último encontro europeu contra a exploração sexual de menores, em 2005, foram relatadas três características principais no fenômeno. A primeira é que os turistas são, em geral, jovens de 20 anos ou homens recém-separados, diferente do perfil mais idoso de alguns anos atrás.
A segunda é que os destinos dos turistas mudam com rapidez, dependendo das condições oferecidas pelos países e a terceira é que o uso das novas tecnologias é relevante no crescimento do turismo sexual infantil."


Comentário do Celso:
A Itália, potência do passado, hoje país de terceira classe no cenário mundial quer por atitudes pouco civilizadas como a descrita acima, quer por sua longa e insolúvel crise financeira (assim como a maioria dos países europeus), quer por seu primeiro ministro travestido de palhaço, corrupto e mafioso, parece esquecer que o Brasil é um país soberano, com sua próprias leis e com muito mas importância no cenário mundial queaquele paiseco do tamanho do estado de São Paulo.

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