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domingo, 5 de junho de 2011
Botafogo 2 x 2 Ceará
Se a vitória não veio, ao menos uma atuação que pode dar esperanças ao torcedor alvinegro. Mesmo tomando a virada do Ceará, o Botafogo teve sua melhor atuação neste Brasileiro. Além de ter conseguido o empate, o Glorioso por pouco não marcou mais um no final do duelo. Apesar de mais convincente, a equipe só trouxe um ponto de Fortaleza. Pouco se quiser ir longe no campeonato.
O jogo começou bem movimentado. Ao contrário do que se pudesse imaginar, o Botafogo partiu para o ataque. Everton e Cortês fizeram boa dupla pela esquerda e incomodaram o lado direito da defesa do Ceará. O técnico Caio Junior repetiu o esquema 4-2-3-1, só que desta vez Herrera deu mais mobilidade ao time. O argentino havia ficado fora devido à suspensão pela briga em jogo pela Copa do Brasil. Com ele em campo, o Glorioso passou a ter uma referência a mais no ataque, já que o reserva Alex não manteve o mesmo nível nos últimos confrontos.
Com o domínio amplo do jogo, faltava ao Botafogo arriscar mais ao gol. À beira do campo, Caio Junior pediu. E Elkeson obedeceu. Aos 28 minutos, de fora da área, ele mandou a bomba e, com a colaboração do goleiro Fernando Henrique, abriu o placar para o Fogão: 1 a 0.
Aparentemente tudo estava sob controle. Mesmo com o Ceará indo mais à frente, o perigo ficou por conta dos bons chutes do volante Michel. Mas a defesa alvinegra resolveu colaborar. Fábio Ferreira titubeou e não conseguiu tirar uma bola simples da área. Resultado? Sobrou para o atacante Osvaldo, que chutou prensado e marcou o gol de empate, aos 35 minutos.
No segundo tempo, o cenário favorável ao Botafogo se inverteu. O Ceará passou a tomar conta do jogo. O treinador Vágner Mancini colocou o atacante Sinho em lugar de Murilo e fez com que as boas descidas de Cortês pelo lado esquerdo fossem neutralizadas. Pelo Alvinegro, Caio Junior trocou o posicionamento de Maicosuel com Everton. Não deu certo. E Sinho quase marcou aos 12 minutos, em chute cruzado para fora. Logo depois, o bom volante Michel mandou uma bomba de fora da área. Golaço. O Vozão virava a partida para delírio dos presentes no estádio Presidente Vargas, que estava quase lotado.
O time do Botafogo se abateu com o gol. O Ceará tocava a bola tranquilo. Somente Elkeson ameaçava a defesa adversária. Quando parecia tudo perdido, Antônio Carlos aproveitou a sobra em cruzamento e com categoria empatou para o Fogão. Foi o quarto gol do zagueiro-artillheiro no ano.
O Botafogo se animou e foi à frente. Somália e Caio entraram no lugar de Lucas Zen e Maicosuel, respectivamente. No Ceará, uma troca de senhores. Geraldo no lugar de Iarley. Na reta final do duelo, o clube carioca pressionou e quase marcou com Galhardo. O meia fez boa jogada individual e caprichosamente a bola bateu na trave após desvio do empenhado e sem ritmo Herrera. Alguns escanteios e mais pressão do Fogão. Mas o empate acabou prevalecendo entre os dois Alvinegros.
FICHA TÉCNICA
CEARÁ 2 X 2 BOTAFOGO
Estádio: Presidente Vargas, Fortaleza (CE)
Data/hora: 4/6/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP)
Auxiliares: João Chaves (SP) e Eduardo Lincoln Neves (SP)
Renda e público: R$ 83.909,00 / 9.455 pagantes
Cartões amarelose: Antônio Carlos (BOT); Erivelton (CEA)
Cartões vermelhos: Não houve
Gols: Elkeson 28'/1ºT (0-1), Osvaldo 34'/1ºT (1-1), Michel 17'/2ºT (2-1) e Antônio Carlos 28'/2ºT (2-2)
CEARÁ: Fernando Henrique, Murilo (Sinho - Intervalo), Fabrício, Erivelton e Vicente; Michel, João Marcos, Eusébio e Iarley (Geraldo 41'/2°T); Marcelo Nicácio (Júnior 33'/2°T) e Osvaldo - Técnico: Vágner Mancini.
BOTAFOGO: Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Lucas Zen (Somália 34/2°T), Marcelo Mattos, Éverton (Thiago Galhardo 13'/2°T), Elkeson e Maicosuel (Caio 34'/2°T); Herrera - Técnico: Caio Junior.
Lance
O Alessandro mostrou que não tem capacidade técnica, mestre em mandar bolas na arquibancada. Elkesson tem se mostrado um excelente jogador e Herrera pouco fez.
A diretoria do Botafogo foi burra e mau-caráter, ao liberar Loco Abreu, alegando que ele está com a cabeça na Copa América. Quem paga o salário dele, em dia aliás? A obrigação dele era estar no jogo, e dane-se a seleçãozinha ordinária do Uruguai, na qual ele mal tem jogado, aliás.
Precisava desabafar, pois pra mim é falta de profissionalismo dos dois lados. Do Loco Abreu, que deveria saber que se tinha condições de jogo, devia trabalhar pelo clube que sustenta o caro salário dele e da frouxa diretoria do Botafogo, que consegue ser capacho até da inexpressiva e insignificante federação uruguaia de futebol.
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