A julgar pelo que se vê nos estandes da CES, maior feira de eletrônica de consumo, que vai até domingo em Las Vegas, a indústria está apostando suas fichas com vigor no segmento de aparelhos que mostram imagens dando ilusão de tridimensionalidade.
Ao lado dos tablets de todos os tamanhos e equipados com diferentes sistemas operacionais, aparelhos que levam 3D no nome ou no sobrenome também aparecem aos borbotões.
Boa parte deles é de produtos prestes a entrar no mercado, como televisores e filmadoras.
Alguns ostentam tecnologia que permite ao usuário ter a sensação do 3D sem usar os desconfortáveis óculos especiais que são a marca dessa tecnologia; aliás, diversos fabricantes investiram, com sucesso, na produção de óculos mais leves e confortáveis.
Com essa profusão de produtos, a indústria busca apontar um caminho para o consumidor. Mas deverá enfrentar alguma dificuldade para convencê-lo a entrar em um segmento que, ainda que tenha belezura, oferece muito pouco conteúdo.
Talvez por isso, mesmo empresas que apresentam equipamentos com previsão para chegada imediata ao mercado também demonstram protótipos, experiências.
O caso mais emblemático talvez seja o da LG que, em seu feérico estande, tem um pequeno celular capaz de apresentar vídeos com ilusão de três dimensões e um monumental televisor de 84 polegadas (mais de 2,10 m) com altíssima resolução --o dobro da hoje considerada alta definição plena ou Full HD.
Nenhum dos dois tem data para chegar ao mercado, se é que algum dia isso vai acontecer.
Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário