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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Ronaldinho Gaúcho no Flamengo tem tudo para ser um fracasso retumbante
Quando um ex-super craque brasileiro vem implorar emprego no Brasil, é porque não é mais o jogador de outrora. Assim podemos definir Ronaldinho Gaúcho, que já foi duas vezes eleito o melhor jogador do mundo.
Seu irmão Assis é o símbolo da patifaria futebolística. Prometeu ao Palmeiras e ao Grêmio que fecharia contrato e quem caiu no conto foi o Flamengo. Sem dúvidas ele vai vender muitas camisetas e trazer uns bons trocados ao clube, que em vez de investir pesadamente em sua base que já revelou tantos craques (quem não se lembra do mote "Craque o flamengo faz em casa"?), continua não só sendo um dos maiores devedores do país, com um rombo de R$ 278 milhões em seus cofres como terá que se virar para pagar um salário surreal para a realidade brasileira a um ex-grande jogador. Provavelmente ele fará alguns golzinhos no campeonato carioca, mas é bem possível que logo comece a faltar aos treinos e seja flagrado se empanturrando de maneira nababesca em churrascarias e baladas. Como acreditar que agora ele vai se comprometer com a boa forma, se desde que chegou ao Brasil tem sido flagrado como um grande festeiro?
Também é possível que haja ciúme no elenco. Ronaldinho terá regalias e benefícios que outros jogadores do elenco não terão.
Se de fato as piores previsões se concretizarem, logo a torcida do Flamengo, em fúria e peso, protestará contra suas más atuações e pedirá uma seriedade que dificilmente virá, como não veio no Milan recentemente. O contato será rescindido e o Flamengo terá que se virar para pagar mais uma dívida, fruto da incompetência de antigos dirigentes e da destrambelhada Patrícia Amorim, que devia ter ficado cuidando de piscinas e natação. Futebol não é para o seu bico.
Como bem recorda o jornalista Paulo Vinícius Coelho:
"Que Ronaldinho Gaúcho terminaria no Flamengo com aval da Traffic, estava claro desde o domingo passado, quando este blog anunciou, dizendo que o negócio não estava fechado, mas que a proposta do Fla só poderia ser superada pelo desejo do craque voltar para casa, ou seja, para a sua cidade natal Porto Alegre.
Mas de lá para cá, e antes disso, houve outras conversas em que o craque e seu irmão-empresário não foram claros com quem negociava com eles.
O Grêmio diz que celebrou, com um brinde, a contratação de Ronaldinho no dia 19 de dezembro. Assis pedia para que o Grêmio deixasse a seu cargo o contato com o Milan. “Se ele dizia isso, é lógico que deixaríamos”, diz o vice-presidente gremista, Antônio Vicente Martins.
O negócio com o Grêmio começou em setembro, segundo o clube de Porto Alegre, quando a relação do ex-melhor do mundo com o Milan já começava a se desgastar. Quando já estava claro que Ronaldinho não teria sucesso dirigido pelo novo técnico Massimiliano Allegri.
Isso precisa ser lembrado. Ronaldinho não deu certo no Milan da temporada 2010/11, porque não foi titular, ou seja, porque não jogou o suficiente.
Que a melhor proposta era a do Flamengo, está claro, mas na soma de tudo o que pode ser alcançado. A Traffic banca a maior parte do salário, em troca da gestão da imagem do jogador. O Grêmio oferecia salário mensal maior. Chegava a R$ 25 milhões por ano. Tinha parceiro para bancar, mas não o expôs, é o que dizem os gremistas.
O Grêmio também confirma ter ouvido de Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, que houve a ameaça sobre a Traffic de tirar o contrato para venda dos naming rights da nova Arena Palestra Itália. A Traffic nem deu bola para isso. Pode avançar sua relação com o Flamengo no futuro e confia no que já foi assinado com o Palmeiras.
O fato é que o Flamengo conseguiu apresentar a melhor proposta potencialmente. Ronaldinho ganha cerca de R$ 1 milhão mensal, mas isso pode evoluir à medida em que a operação avance. Em que a Traffic consiga explorar sua imagem.
Assis e Ronaldinho têm razão para acreditar nisso. O pecado da dupla Ronaldinho e Assis é não olhar nos olhos de quem negociam e dizer: “A outra proposta é melhor.” A verdade não dói. A frase mais perfeita da negociação inteira foi dita pelo vice-presidente do Grêmio, Antônio Vicente Martins: “Há um momento em que, se o negócio continua, parece que o Ronaldinho é maior do que o Grêmio. E não é!”
Nesse ponto, o Grêmio tem razão."
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