Serra é um péssimo administrador e um péssimo gestor público, sem nenhuma capacidade de coordenar pessoas a sua volta e não sabe trabalhar com prefeitos da oposição, por exemplo. Aécio Neves é do PSDB e é um excelente gestor e administrador, que sabe reunir as pessoas à sua volta. Digo isso sem problema algum. Se José Serra se tornar presidente da república, vamos ter um governo incompetente e sem sensibilidade em áreas tão importantes como educação e saúde. Quem votou nele depois não vai poder reclamar e depois dizer que não avisaram.
José Serra não sabe negociar absolutamente nada, não tem sensibilidade política para políticas públicas voltadas para os necessitados. Eis um exemplo:
Programas de renda encolhem no governo Serra
Folha de S.Paulo
Depois de terem merecido uma duplicação de verbas no ano eleitoral de 2006, os principais programas sociais de transferência de renda mantidos pelo governo paulista encolheram na administração José Serra (PSDB).
Espécie de Bolsa Família local, o Renda Cidadã gastará menos com o pagamento de benefícios em 2010 do que há quatro anos, apesar de nova ampliação promovida em março --dias antes de Serra deixar o Palácio dos Bandeirantes com o objetivo de concorrer ao Planalto.
O orçamento atual do Ação Jovem, voltado para estudantes pobres de 15 a 24 anos, também é inferior ao do final do mandato de Geraldo Alckmin que também tentava na época seu voo presidencial.
Juntos, os dois programas respondem hoje por cerca de 80% das despesas estaduais com transferências diretas de renda, classificadas na contabilidade oficial como "auxílios a pessoas físicas", que caíram, de 2006 para 2009, de R$ 279,5 milhões para R$ 198,9 milhões. Considerada a inflação, a queda chega a 38%.
Embora representem fatias modestas do gasto público, iniciativas do gênero ganharam importância crescente no debate político nacional, a ponto de o Bolsa Família ter se tornado a marca mais conhecida do governo Lula.
Implantado em 2001, o Renda Cidadã atende hoje a famílias com renda mensal de até R$ 200 por pessoa --até março passado, o teto era de R$ 100. É exigida frequência escolar de pelo menos 75% das crianças entre seis e 15 anos e vacinação obrigatória até seis anos.
Em 2006, 160,3 mil famílias recebiam o benefício de R$ 60 mensais pago pelo governo, com gasto total de R$ 121,4 milhões. Tais números até hoje não foram superados: de lá para cá, a quantidade de beneficiários caiu para 137,3 mil, o valor do benefício permaneceu inalterado e o volume de dinheiro ficou em R$ 97,4 milhões em 2009.
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