Boa parte da imprensa tem batido bumbo e feito escândalo, reclamando da escolha do presidente Lula para o projeto FX2, de renovação dos aviões da Força Aérea Será que o avião francês Rafale é mesmo melhor que o Gripen sueco?
Vejamos o que o Rafale oferece:
Rafale International
Destaques da Cooperação e
Transferência de Tecnologia
Um Impulso Significativo para a Indústria Brasileira Aeroespacial
e de Defesa com Benefícios de Longo Prazo
Transferência de Tecnologia
Um Impulso Significativo para a Indústria Brasileira Aeroespacial
e de Defesa com Benefícios de Longo Prazo
- A Oferta de Transferência de Tecnologia RAFALE tem propostas para65 projetos em cooperação com 38 entidades/empresas brasileiras potenciais, cobrindo muito mais que a exigência de 100% do valor de contrato de aeronaves.
- 39 Memorandos de Entendimento (MOU) ou Cartas de Intenção foram assinados com parceiros brasileiros, atestando seu interesse nos projetos propostos.
- Vários projetos de transferência de tecnologia abordam atividades deduplo uso, estimulando assim subprodutos na indústria brasileira.
- A implantação do Programa de Cooperação RAFALE irá gerar cerca de29 mil empregos (novos ou manutenção de existentes) ao longo de um período de dez anos, com inúmeros benefícios econômicos adicionais resultantes de novas atividades:
- As atividades de fabricação gerarão 3,5 mil empregos diretos e 11,5 mil indiretos.
- O alto volume de transferência de tecnologia, através da criação de inúmeros subprodutos, gerará cerca de 4,5 mil empregos diretos e 9,5 mil indiretos.
ALÉM DA PARCERIA ESTRATÉGICA BRASIL- FRANÇA
Ao apresentar a proposta para a aquisição pelo Governo Brasileiro da próxima geração de aeronaves de combate (conhecido como Programa F-X2), a RAFALE International tem o firme propósito de estabelecer uma parceria de longo prazo com a Força Aérea Brasileira e indústrias brasileiras.
A RAFALE International é formada por três grandes empresas Francesas, aDassault Aviation, SNECMA (Grupo Safran) e THALES, líderes internacionais entre empresas aeroespaciais; projetistas e fabricantes das aeronaves de combate RAFALE, herdeiras dos famosos MIRAGEs. A empresa tem apoio do governo e forças armadas franceses.
A RAFALE International tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento das capacidades tecnológicas brasileiras, viabilizando o projeto e produção da próxima geração de caças do país. Brasil & França já possuem um longo relacionamento na área de aeronaves de combate, desde a aquisição do MIRAGE III na década de 70, até o MIRAGE 2000, hoje em operação na Força Aérea.
OFERTA ILIMITADA DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA AO BRASIL
A equipe RAFALE está preparada para transferir tecnologias altamente sensíveis que o Brasil não conseguiria obter de outra fonte. A aprovação para transferência irrestrita de tecnologia já foi oficialmente notificada ao Comando da Aeronáutica (COMAER) por autoridades francesas.
TECNOLOGIAS ESSENCIAIS OFERECIDAS AO BRASIL
- Integração aeromecânica de armas e casulos;
- Engenharia da estrutura do avião;
- Módulos de RF críticos para utilização em radares AESA;
- Tecnologias de sistemas digitais de controle de voo (DFCS) / DFCS avançados;
- Integração de motor;
- Gestão de testes de solo & voo;
- Manutenção e suporte integrados (bancada de testes, treinador de pilotos, planejamento de missão);
- Micro sistemas eletro-mecânicos (MEMS);
- Otimização multidisciplinar;
- Nanotecnologias;
- Inserção de operações de rede centralizada, interoperabilidade;
- Desenvolvimento/melhoria de sistema de missão de bordo;
- Optrônica;
- Aplicativos de pirotecnia espacial;
- Software de radar e de sistema de planejamento de missão;
- Desenvolvimento de software de simulação;
- Tecnologias de baixa detectabilidade;
- Tecnologias de projeto de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados.
NOVAS TECNOLOGIAS E PERSPECTIVAS DE MERCADO
Graças ao equilíbrio do mix de transferência de tecnologias de fabricação aeronáutica para materiais e processos avançados e às oportunidades de participação em programas aeronáuticos nas áreas civil e militar, os pacotes de fabricação propostos contribuirão de modo eficiente para a melhoria da capacidade, produtividade e autonomia da indústria aeronáutica brasileira.
As tecnologias de fabricação propostas para transferência cobrem as seguintes áreas:
- Processos compostos: moldagem por transferência de resina, colocação de fibras;
- Elaboração de superligas de grau aeroespacial (Inconel 718);
- Fundição de peças de alta precisão;
- Outros processos metalúrgicos: usinagem de 5 eixos com controle numérico, usinagem de alta velocidade, estiramento, técnicas de soldagem & modelagem, corte e perfuração a laser, revestimento com plasma;
- Processos de montagem: montagem sem gabarito & robótica, soldagem com feixe de elétrons, soldagem TIG robótica;
- Processos de inspeção: testagem automática não destrutiva;
- Simulações de processos de fabricação;
- Fabricação de módulos de RF para antena de radar (AESA).
As tecnologias propostas para transferência ao Brasil estão associadas a pacotes de trabalho relacionados ao mercado mundial para o RAFALE e outros programas aeronáuticos, como os jatos comerciais FALCON, motores comerciais e militares.
UM PROGRAMA DE COOPERAÇÃO QUE BENEFICIA MUITOS
A EMBRAER é a principal empresa do Programa de Cooperação RAFALE, juntamente com o COMAER/CTA. Além disso, várias pequenas e médias empresas brasileiras estão envolvidas em projetos de transferência de tecnologia de ponta e/ou processos de fabricação, associados a treinamento e co-produção, configurando assim uma parceria de longo prazo, além do Programa F-X2. A FIESP, AIAB, ABIMDE e CECOMPI deram respostas positivas as propostas de cooperação.
FOCO NO COMAER/CTA
Com o propósito de garantir a aquisição pelo Brasil das tecnologias essenciais para o domínio de futuros desenvolvimentos de aeronaves de caça, o COMAER/Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) será – além da indústria brasileira – o receptor de todas as referidas tecnologias.
Com o propósito de reforçar o papel dedicado ao CTA e outras instituições do COMAER juntamente com a FAB, as seguintes tecnologias estarão sujeitas a acordos de cooperação específicos:
- Engenharia de estrutura do avião;
- Integração de oficina aeromecânica;
- Desenvolvimento/melhoria do sistema de missão;
-Tecnologia de baixa detectabilidade e sobrevivência;
- Integração de motor;
- Optrônica;
- Ambiente de pilotagem: planejamento de missões e treinador de pilotos.
Aproveitando a experiência adquirida pela equipe RAFALE em outras áreas aeroespaciais e aeronáuticas, o CTA também tem a proposta de projetos de cooperação específicos em tecnologias sensíveis e promissoras como:
- Programa do veiculo lançador de satélites VLS-1 (Pirotecnia Espacial);
- Tecnologias de veículos aéreos não tripulados Battlelab;
- Sistemas Micro Eletro-Mecânicos (MEMS);
- Nanotecnologias;
- Cooperação para o desenvolvimento de um motor turbojet para um veículo aéreo não tripulado.
FOCO NA EMBRAER
De acordo com sua posição de fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a EMBRAER terá total expertise e autonomia para liderar e realizar – em cooperação com a indústria aeronáutica brasileira – adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave RAFALE e seus sistemas. Isso levará a EMBRAER a adquirir capacidades e conhecimento—aprimorando o que já havia ganhado no programa AMX – para realizar, de modo autônomo no futuro, o projeto da próxima geração de caças brasileiros.
A EMBRAER tem a proposta de, também, desempenhar um papel chave na transferência da fabricação do RAFALE para o Brasil, a partir de peças estruturais essenciais da aeronave (ex. asa) até chegar a uma linha de montagem local para o RAFALE, iniciando o primeiro lote de aeronaves F-X2.
A parceria estratégica firmada entre a equipe RAFALE e a EMBRAER se estenderá a outros programas aeronáuticos, incluindo, por exemplo, a transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle Voo (DFCS). É importante destacar que as tecnologias DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas.
FOCO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
As principais tecnologias aeronáuticas também serão transferidas para outras empresas brasileiras, permitindo, em cooperação com a EMBRAER, o desenvolvimento local de funcionalidades operacionais para maiores adaptações e aperfeiçoamento da aeronave RAFALE ao longo de sua vida. Entre as empresas candidatas estão aAEROELETRÔNICA, ATECH, MECTRON e OMNISYS.
A indústria aeronáutica brasileira ganhará capacidades para fornecer suporte local à FAB em assistência técnica, inclusive na manutenção de elementos essenciais de sistemas e equipamentos da aeronave RAFALE: motor, aviônica, sensores, estrutura do avião. As empresas candidatas incluem AEROELETRÔNICA, FOCAL, MECTRON e OMNISYS.
Haverá aprimoramento da capacidade de fabricação aeronáutica do Brasil. Graças à transferência de tecnologia envolvendo processos tecnológicos de ponta, a indústria aeronáutica brasileira aumentará sua capacidade e competitividade para participar de grandes programas aeronáuticos do mercado mundial. Entre as empresas beneficiadas encontram-se a AÇOTÉCNICA, LATECOERE DO BRASIL, Grupo Empresarial HTA (ALLTEC, CAL COMPOENDE, ASTRA, GRAÚNA, STATUS USINAGEM) FRIULI, MULTIALLOY, OMNISYS, SOBRAER, VILLARES METAL.
Dentro e além do Programa F-X2, as novas tecnologias adquiridas proporcionarão a suas beneficiárias a chance de entrar em novos mercados e negócios, assim aumentando ou mantendo sua receita em larga escala.
FOCO NA COOPERAÇÃO COM UNIVERSIDADES
A equipe RAFALE atualmente coopera com mais de 100 universidades e centros de P&D no mundo todo. Ela fortalecerá seus elos com as universidades brasileiras e particularmente:
- A cooperação com o ITA em áreas como nanotecnologia e MEMS com a participação de alunos de pós-doutorado;
- A cooperação com o ITA para o desenvolvimento de motores turbojet para veículos aéreos não tripulados;
- A pesquisa cooperativa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro focando principalmente otimização não linear.
Fonte
Do que adianta o Gripen ser mais barato, se não oferece esta gama de benefícios?
2 comentários:
J-14 stealth fighter air-to-air missiles:
http://china-arsenal.blogspot.com/2010/01/j-14-stealth-fighter-air-to-air.html
J-14 stealth fighter air-to-air missiles:
http://china-arsenal.blogspot.com/2010/01/j-14-stealth-fighter-air-to-air.html
Apesar do Rafale ser mais caro, sem dúvida alguma é o melhor. O Gripen também é um excelente caça (pelo menos no papel), pois o oferecido ao Brasil ainda não existe, o que poderia ser uma possibilidade para o Brasil participar do início do projeto até o final. Porém esse fato em sí já deixaria dúvidas quanto ao verdadeiro custo, uma vez que para não ficar dependendo de peças, motor e instrumentos norte-americanos, não tem como precisar o custo final deste projeto. A princípio se sabe que o modelo até então, fabricado pela fábrica sueca ao meu modo de ver, por exigir pista curta, seria muito interessante na área amazônica. Quanto ao F-18,embora sendo um bom equipamento,sob minha ótica, já de imediato, deveria estar totalmente fora da história por conta da política externa de dominação norte-americana. O caso dos Tucanos para a Venezuela, é um grande exemplo. Quanto ao Rafale, ele é bem superior ao F-18, que já esta quase obsoleto, en relação ao caça francês. Isto é indiscutível. Tanto que as forças Francesas que não são qualquer coisinha, os adotaram. Uma potência militar como a França não iria confiar num equipamento tão importante para suas forças, se este não fosse muito bom somente por ser fabricado na França. O máximo que faria para priorisar um produto nacional , seria participar do projeto até ele ficar bom. Alguém pode até questionar a qualidade do Rafale por este não ter sido vendido para outro país senão a França. Acontece que os EUA se metem em todos os possíveis negócios com a Dassault, de modo a impedir que esta feche negócio com governos de muitos países. Espero que o governo brasileiro não seja mais um a levantar o rabo para os yankees.
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