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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Filme "Sem saída" tem roteiro promissor e poucas boas atuações



O casal Nathan e Karen: Viu alguma expressão? Nem eu.
Alguns filmes só não são tão ruins por terem atores experientes em papéis secundários. É o que acontece nesta história do roteirista Shawn Christensen e da direção um pouco titubeante de John Singleton.
O astro da saga "Crepúsculo" Taylor Lautner faz o papel de Nathan, um jovem estudante que por acaso dscobre uma foto sua de infância, em um site de crianças desaparecidas. Seus pais (Jason Isaacs e Maria Bello) são impostores, os quais o protagonista pensa que o seqüestraram quando ainda era pequeno.
A história é até complexa, pois ele é filho de um espião internacional e mantido com o casal para não ser perseguido por um assassino russo , Koslow (Michael Nyqvist, que convence no papel, pois tem realmente cara de agente soviético perigoso).  Ele espalhou fotos do garoto pela internet, aguardando que Nathan entrasse em contato.
Em sua busca, o garoto conta com a ajuda de sua psicóloga, a agente da CIA sob disfarce Dra. Bennett (Sigourney Weaver) e enfrenta um oficial da mesma agência. Umas das melhores e mais seguras atuações do filme é do ator que interpretou o Dr. Octopus no “Homem-aranha 2”, mas que quase ninguém lembra o nome (Alfred Molina). Ele faz o papel de Frank Burton, um agente da CIA que foi supostamente designado para proteger Nathan, mas na verdade é um corrupto.

Alfred Molina como Frank Burton e o protagonista: Boa atuação

Nathan foge dos bandidos boa parte do tempo com sua amiga/ficante Karen Murphy (Lily Collins), que também não é exatamente um primor de atriz, exceto por suas curvas que podem agradar aos espectadores do sexo masculino. As cenas de ação são previsíveis e obviamente coreografadas, sendo que muitas poderiam ser cortadas e não fariam falta à película.
Taylor Lautner é um ator esforçado, mas possui pouca técnica. Não passa nenhuma dramaticidade ao enredo. Faz muitas poses, mas o resultado é ruim. Se o personagem fosse interpretado por um ator melhor, o filme teria mais credibilidade diante do público.
No saldo final, fica a impressão de que o objetivo do filme é apenas projetar o ator para a fama, e de que “Abduction” poderia ser melhor, se tivesse um elenco de mais peso, experiência e credibilidade.
Trailer:

Nota: 6,5

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