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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bancos se preparam para o uso da biometria


Clientes bancários no Brasil estão se adaptando a uma nova tecnologia – o uso da biometria em caixas eletrônicos. A tecnologia identifica o cliente pela leitura das digitais, da palma da mão ou de outras características únicas e pode substituir o uso de senha.
A biometria nos caixas eletrônicos no país começou a ser usada em 2006 pelo Bradesco. O banco escolheu a tecnologia Palm Secure, que captura a imagem do padrão vascular da palma da mão e funciona como uma senha. Atualmente, em todas as agências do banco é possível encontrar pelo menos um equipamento de autoatendimento com a tecnologia. Segundo o Bradesco, desde que a biometria foi adotada, cerca de 6 milhões de clientes optaram por usar sistema de leitura biométrica para realizar suas transações, instalado em 21.752 máquinas de autoatendimento.
No Banco do Brasil (BB), a expectativa é que a partir do próximo ano comecem a ser instalados os módulos nos caixas eletrônicos para que seja possível fazer o uso da biometria.
Segundo o gerente executivo da Unidade Gestão de Canais do BB, Pedro Acácio Bergamasco, a expectativa é que em 2013 todos os equipamentos estejam adaptados e os clientes não precisem mais usar senha nos caixas eletrônicos. Atualmente, o banco tem 40 mil caixas eletrônicos. “A tecnologia reduz a possibilidade de fraudes, como clonagem de cartão”, disse Bergamasco. Quando os caixas estiverem adaptados, os clientes poderão fazer o cadastro biométrico nas próprias máquinas de autoatendimento.
A Caixa também tem projeto de uso das informações biométricas em caixas eletrônicos. No dia 18 de agosto, o banco anunciou que irá receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados do cadastro biométrico de eleitores. A ideia é usar as informações para garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de benefícios previdenciários e do Programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Na época, o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, afirmou que no futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão. De acordo com ele, atualmente muitos beneficiários perdem a senha ou recorrem a outras pessoas para sacar o benefício no banco.
Agência Brasil

Comentário do Aurelio:
Tomara que coloquem um sistema para o titular poder cadastrar a biometria de  outras pessoas. Por exemplo, muitas vezes o correntista está doente e o filho tem que sacar para ele. Outro sistema biométrico bom é o reconhecimento de globo ocular, já que existem pessoas sem impressões digitais.

Comentário do Celso:
Louvável a iniciativa de algumas instituições bancárias mas, como toda medida de segurança, ele deve ter redundância, ou seja, uma outra alternativa em caso de impossibilidade de identificação por meio de uma principal. A seguir alguns exemplos que comprometem alguns sitemas de identificação:
a) identificação por voz: a pessoa pode estar rouca e não funcionar, o barulho ambiente afeta este sistema;
b) reconhecimento do globo ocular: glaucoma, diabetes, conjuntivite, óculos e lentes de contato;
c) impressões digitais: idade (ficam cada vez mais tênues), ferimentos, oleosidade da pele, ressecamento e ferimentos.

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