No século XIII, perto da cidade de Lyon, um homem sai de casa, deixando em casa o seu filho, ainda bebê, aos cuidados de um cão, chamado Guinefort. Então, uma enorme cobra entra dentro da casa. Guinefort, em uma atitude corajosa, a ataca e mata, ficando então extremamente sujo do sangue da cobra. O homem, ao retornar para sua casa, avista o cão ensanguentado e, pensando que o mesmo devorou a criança, o mata. O homem então percebe o erro que havia cometido: avista o cadáver da cobra e a criança sã e salva. Arrepende-se então e joga cão em um poço, cobre-o com pedras e planta árvores em volta, fazendo uma espécie de "santuário". A história é espalhada pela a comunidade em que vivia. As pessoas então passam a venerar o túmulo do cão, ao qual foram atribuidos muitos milagres. A Igreja Católica prontamente classifica tal adoração como heresia e a proíbe. Mesmo assim, cresce então o culto ao "São" Guinefort, que permanece até meados do século XX, apesar da proibição da Igreja Católica.
Fonte
Veja também o artigo em inglês da Wikipédia sobre este cãozinho, que merece mais respeito que muito personagem macabro e picareta idolatrado pela igreja católica.
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