O apresentador de televisão e empresário Sílvio Santos começou a se desfazer de parte de suas empresas. A venda de algumas das 30 companhias do grupo é uma tentativa de ajustar seus negócios, após o escândalo envolvendo o seu ex-banco, o Panamericano. Inicialmente o rombo foi estimado em R$ 2,5 bilhões, mas investigações posteriores concluíram que era maior, chegando aos R$ 4 bilhões.
A primeira empresa vendida foi a Braspag ,de pagamentos digitais, comprada nesta semana pela Cielo, conhecida por suas máquinas de cartões de crédito. A próxima é o Baú da Felicidade, uma rede varejista com 137 lojas em São Paulo e no Paraná. A expectavida do empresário é fechar o negócio entre 60 e 90 dias. O negócio está sendo conduzido pelo Bradesco BBi.
Com as vendas, o grupo pretende reforçar seu foco nas áreas de comunicação, capitalização e consumo. Isto fortalecerá os negócios das 14 emissoras de televisão, entre elas o SBT, a Liderança Capitalização, responsável pela Tele-Sena e a Jequiti Cosméticos, marca menos famosa de Sílvio Santos.
Atualmente, o Baú da Felicidade é uma empresa em dificuldades. O empresário assumiu o Baú em 1958, bem antes de fundar o SBT. A rede ficou famosa com a venda dos “carnês do Baú”, que permitiam que os clientes retirassem um produto na loja ao fim do pagamento, além da participação em sorteios. Após a flexibilização das condições de crédito, o carnê do Baú deixou de ser interessnte para a classe C, deixando se ser vendido em 2007. Atualmente, as lojas do Baú apresentam um faturamento pequeno, se comparado aos lucros de concorrentes como Ponto Frio, Casas Bahia e Magazine Luíza.
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