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sábado, 18 de agosto de 2012

Resenha do filme "O Vingador do Futuro" (2012)




Alguns filmes são marcados por grandes atuações. Outros, pela trilha sonora ou pelo roteiro. Por fim, películas podem deslumbrar com seus efeitos especiais. É o que acontece no remake de “O Vingador do Futuro”. Na versão nova, o diretor Len Wiseman não inovou tanto quanto Paul Verhoeven conseguiu no original, mas não deixou de fazer um bom trabalho. Várias referências ao original estão lá, como a mutante com três seios.

A linha principal da história é a mesma de 1992, com o diferencial de não haver Marte desta vez. Enquanto no original Shwarzenegger saiu da Terra para aventurar-se no planeta vermelho, Farrel encara uma missão entre a Colônia (Austrália) e United Federation of Britain (Grã-Bretanha).
A trama é similar. Douglas Quaid (Colin Farrell) é um operário estressado e cansado, que trabalha na linha de montagem de policiais sintéticos. Para piorar, um estranho sonho recorrente está perturbando-o. Para fugir da dura realidade, ele vai até a empresa Recall, que implanta memórias em seus clientes, dando a eles a sensação de uma experiência emocionante. Quaid então solicita as lembranças de um agente secreto.

 Quando o processo começa, um esquadrão de soldados invade a empresa e nosso protagonista mata todos, sem saber como era capaz de realizar tal feito. Ao regressar para casa, ele toma ciência de que sua esposa Lori ( Kate Beckinsale) é na realidade uma agente sob ordens do Chanceler Cohaagen (Bryan Cranston), do governo central britânico. O casamento não era real e sua missão era monitorá-lo. Quaid então descobre que sua missão é salvar a Colônia da opressão da Bretanha, indo de uma para a outra em um fantástico elevador que atravessa o centro da Terra. Ele então encontra  Melina (Jessica Biel), sua antiga companheira e membro da resistência, que auxilia-o a trilhar o caminho da vitória sobre seus inimigos.


O cenário onde tudo isto acontece, principalmente na Colônia, lembra muito o pano de fundo do clássico de ficção dos anos 80 "Blade Runner". A constante chuva, triste, bucólica e suja realmente parece uma homenagem intencional ao filme de Ridley Scott. As tecnologias presentes na história, como os videofones e os carros movidos a levitação magnética são sensacionais e parecem bem plausíveis.

A trilha sonora é discreta, mas eficaz nos momentos de tensão da película. A trama possui vários desfechos surpreendentes e em alguns momentos o espectador fica na dúvida se o que está se desenrolando é real ou apenas um sonho do protagonista na Recall. 

Por ser uma releitura de um clássico dos anos 90, o filme atual se sai razoavelmente bem, mesmo sem atuações marcantes.

Trailer:
 

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