Pesquisar este blog
quarta-feira, 2 de março de 2011
Na conta do chá, Botafogo se classifica para segunda fase da Copa do Brasil
O Botafogo não jogou bem, mas foi com tudo para cima do River Plate-SE e mostrou empenho durante todo o jogo. No entanto, não foi suficiente, para conseguir os dois gols necessários para a classificação. Com iss, somente nos pênaltis, o Alvinegro conseguiu bater o River. Vitória sofrida e suada. No final, os jogadores fizeram questão de ir todos em direção a Joel, abraçá-lo, homenageando o treinador.
Pressão desde o início
Com um Engenhão vazio, o Botafogo não tinha outra opção, senão pressionar o River desde o início. No entanto, o Glorioso insistiu na bola aérea, só que seu principal cabeceador, Loco Abreu não estava em campo. Quando tentava por baixo chegava com mais perigo. Aos cinco minutos, Caio toca para Herrera, que bate de fora da área, com a perna esquerda, mas fraquinho, ficando fácil para o goleiro sergipano Max. Logo após, Lucas dá bom passe para Herrera que bate fraco e o arqueiro do River pega.
O Botafogo tocava a bola no meio, mas esbarrava na forte marcação do River. O Alvinegro seguia na base do chuveirinho, o que deixava a situação mais fácil para o adversário. Até que Renato Cajá encontra Caio, que limpa o zagueiro e bate de fora da área. Uma bomba, que passou muito perto. E depois mais uma vez o camisa 10 alvinegro dá ótimo assistência, desta vez, para Herrera, que dentro da área, gira e bate de esquerda, mas a bola sai fraca, o que facilita a defesa do goleiro Max. Pela equipe do Sergipe, Bebeto Oliveira, autor do gol da vitória no jogo de ida, arriscou de fora da área, livre de marcação, mas sem perigo. Daí em diante apenas a cabeçada de Bibi em cruzamento de Pedrinho ameaçaria o Botafogo. Para variar, Jefferson faria boa defesa. Após isso, o Glorioso pressionaria. Em bela jogada, Lucas chega até a linha de fundo e cruza para Caio, desperdiçar em cabeceio. Depois, Cajá daria ótima cabeçada, para Max fazer uma verdadeira ponte. De tanto pressionar, o Botafogo fez em um gol contra e polêmico. Aos 40 minutos, em bola alçada na área por Cajá, o goleiro Max tiraria, mas o zagueiro Bebeto desviaria para o gol. Entretanto, não deu para ver se ela realmente entreou, mas para o árbitro passou a linha do gol, portanto, Bebeto contra. 1 a 0 Botafogo. Antes que encerrase a primeira parte, Herrera perderia gol praticamente sem goleiro, após chute cruzado de Lucas. O argentino estava meio desequilibrado.
Na segunda etapa, O Alvinegro foi desenfreadamente para frente. Everton teria boa oportunidade em chute na entrada da área, que bateria na trave. Logo após, Caio cruza, mas passa pelo companheiro de ataque Herrera. Alex pega a sobra e manda uma bomba. Passou pertinho da trave esquerda do gol do River. As principais jogadas do Botafogo saiam do pé de Renato Cajá, que colocou Herrera de frente com o goleiro, mas o camisa 17 tentou driblar o golerio e acabou errando. No mais, o Botafogo foi com tudo para cima do adversário. O técnico Joel Santana tentou colocar seu time mais à frente com Alex no lugar de Everton. O atacante perderia chance de cabeça cara a cara com o goleiro Max, que faria um verdadeiro milagre.
Nos pênaltis, o Botafogo conseguiu após quatro anos, voltar a vencer desta maneira. Márcio Rosário, Herrera, Antônio Carlos e Lucas converteram. No River, Bebeto Oliveira e Fábio Júnior bateram para fora.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 1 X 0 RIVER PLATE-SE
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 2/3/2011 - 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Helberth Costa Andrade (MG)
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Márcio Rosário, Bruno (BOT); Beveto Oliveira, Bruno Ramos, Beveto, Pedrinho (RIV)
Gols: Bebeto contra aos 40 minutos
Renda/Público pagante: R$74900,00/3137 pagantes
BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Marcio Azevedo (Alessandro); Rodrigo Mancha, Bruno, Everton (Alex) e Renato Cajá (Fabrício); Herrera e Caio. Técnico: Joel Santana.
RIVER PLATE-SE: Max, Gláuber, Váldson, Bebeto e Pedro; Bruno Ramos (Lucas), Fernando Pilar, Wallace e Éder (Fábio Júnior); Bibi (Da Silva) e Bebeto Oliveira. Técnico: Ailton Silva.
Lancenet
Sem querer desmerecer o River de Sergipe, mas um time da grandeza do Botafogo não poderia ter tantas dificuldades para derrotar um time que, ano passado, disputou a série D. Não sei se é o fator psicológico da equipe, mas ao menos o Botafogo voltou à ganhar disputas nos pênaltis. Curioso notar que praticamente o mesmo time, tirando um ou outro jogador, fez uma bela exibição diante do Fluminense semanas atrás e encarou de igual para igual o Flamengo. O time de general severiano consegue jogar em condições igualitárias contra qualquer equipe do país, mas encontra-se sempre em dificuldades contra times que jogam muito fechados.
Falando sobre alguns destaques individuais, Lucas se saiu bem na direita, Renato Cajá melhorou um pouco no meio e não devia ter sido substituído, Alex mostrou-se promissor no ataque, Bruno Thiago vem jogando muito bem como volante, mostrando-se um jogador moderno que também sabe atacar e definitivamente Márcio Azevedo ainda não encontrou seu melhor futebol no time da estrela solitária. Herrera lutou muito, mas não encontra-se em sua melhor fase. Ao menos, mostrou a precisão de sempre na hora dos pênaltis.
Agora é aguardar o confronto contra o Paraná, que provavelmente tem uma equipe mais bem montada que o bravo River de Sergipe.
Não sei se há uma conspiração dos jogadores contra Joel Santana, mas o clima dele em General Severiano definitivamente é muito ruim, no momento. E não haviam motivos para os jogadores estarem cansados, já que não jogaram no último final de semana.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário