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sexta-feira, 18 de março de 2011

Crescem promoções e reclamações nos sites de compras coletivas



É possível tomar alguns cuidados para aproveitar as ofertas sem problemas; para especialista, é preciso escolher sites com certificações de segurança
Da Redação do G1
Tratamento para o cabelo com 80% de desconto – a promoção pela internet durou só 48 horas. Nunca o salão conquistou tantos clientes de uma vez. “São 233 novos clientes que vão conhecer meu salão e eles podem indicar para outros clientes”, comenta o cabeleireiro Charles Adami.

Nos sites de compras coletivas é assim: um cliente puxa outro, porque é preciso fechar um grupo para a promoção valer. “A gente não precisa sair de casa para fazer uma compra. Já fica mais prático: só um cliquinho e pronto”, destaca a administradora de empresa Kalila Gomes.

Para a estudante Taís Silvetto, a compra também foi rápida, mas decepcionou. Ela pagou e não conseguiu fazer um passeio para a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Ou não formava grupo ou o grupo já estava formado e a gente ficava de fora”, lamentou.

Um portal registrou, nos últimos 12 meses, 8,5 mil reclamações de consumidores contra os sites de compras coletivas. Preço baixo, mas com prazo determinado – um relógio é que estimula o consumidor a adquirir um produto ou serviço sem muito tempo para pensar e ainda convidar outras pessoas a comprar para que a promoção tenha validade. Mesmo assim, é possível tomar alguns cuidados para aproveitar as ofertas sem problemas.

“Na própria internet, onde ela vai efetuar a compra, ela consegue consultar no site da empresa se ela tem algum tipo de reclamação anterior”, orienta José Viana, proprietário de site de compra.

Uma pesquisa mostra que o número de sites de compras coletivas saltou de 405 em dezembro para 1.025 no mês seguinte. Eles são responsáveis pela proteção dos dados fornecidos pelo consumidor. “O site é um instrumento de captação e agenciamento da formação do grupo. Portanto, haverá, sim, responsabilidade do site”, afirma Eginardo Rolim, representante do direito do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará.

Por isso, o analista de sistemas Pedro Pisandeli aconselha a escolher sites com certificações de segurança.

“Algumas pessoas mal-intencionadas se aproveitam dessa febre de sites de compras coletivas e começam a disparar e-mails com promoções falsas. É preciso ter muito cuidado e muita cautela e pesquisar antes para saber se a promoção é legal; se a empresa que está oferecendo o serviço realmente existe; e se aquela oferta realmente existe”, explica o analista de sistemas.

Fonte

Pessoalmente, não confio em nenhum desses sites. Virou um grande caminho para golpistas de todos os tipos. Deve ser mais uma febre de internet, que dura alguns meses e depois passa.

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