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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Robôs policiais entrarão em ação ainda este ano nas ruas da Flórida

Um robô utilizando um distintivo poderá patrulhar as ruas das cidades, escrever multas e correr atrás de bandidos em um futuro bastante próximo. Mas não se preocupe: eles serão inteligentes e, além do cérebro, terão os olhos e ouvidos de policiais treinados que os controlarão.
"Eles serão operados remotamente por profissionais. O robô não irá atirar aleatoriamente e cometer o engano de acertar a pessoa errada", disse Nagarajan Prabakar, um cientista da computação da Florida International University à BBC News nesta terça (2).
O conceito combina duas tecnologias: robótica e telepresença, o que deu ao projeto o apelido de "telebot". Ele pretende oferecer a oficiais deficientes e veteranos militares uma oportunidade de servir novamente. Os pesquisadores da Universidade estão utilizando dois robôs customizados do Institute for Human Machine Cognition, que foram construídos para guerra. O protótipo do robô-policial custará aproximadamente US$ 500.000 (cerca de R$ 1 milhão).
O início do projeto só foi possível depois de ganhar uma ajuda de custo de US$ 20.000 (cerca de R$ 40.000) de Jeremy Robins, tenente comandante das Reservas Armadas dos Estados Unidos, que queria oferecer aos veteranos uma chance de se reconectarem com o trabalho.

A tecnologia de telepresença permitirá uma comunicação em duas vias, através de vídeo e de uma interface intuitiva entre o oficial e o robô. Assim, tudo que o oficial desejar fazer, o robô responderá em tempo real. Por exemplo: quando o oficial virar para a esquerda, o robô obedecerá ao comando e fará o mesmo. Em sua primeira interação, o robô se moverá sobre rodas e suas funções serão básicas, como vigiar as ruas da cidade e se comunicar com pessoas como turistas perdidos ou criminosos tentando arrombar uma fechadura.
"Muita gente está interessada no filme Robocop, esperando modelos com mãos e andando por aí como verdadeiros policiais, mas um robô bípede é muito difícil de construir", disse Jong-Hoon Kim, diretor do laboratório de pesquisa da Universidade. A equipe foca em criar um protótipo até o final deste ano para conduzir seus primeiros testes de campo. Os principais desafios do projeto incluem a compreensão das limitações de um robô de duas rodas (uma perseguição de criminosos em escadarias seria impossível, por exemplo) e a duração aproximada das baterias instaladas.


Futuras versões pretendem incluir um braço e uma espécie de pegador que poderá, por exemplo, colocar uma multa em um parabrisas. Os pesquisadores também pretendem incluir uma arma, como um taser, dentro do corpo do robô, para que ele possa render os bandidos pelas ruas.
"Eles podem ser deficientes" disse Prabakar, se referindo aos oficiais que controlarão os robôs policiais. "Mas podem monitorar a situação e tomar decisões corretas em uma operação".
Será que esses robôs policiais seriam eficientes para combater o crime aqui no Brasil?

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