Resenha do filme "Looper - Assassinos do Futuro"

Logo no começo, o filme “Looper-Assassinos do Futuro”, mostra que é mais um daqueles tramas de ficção científica extremamente confusos, o que  não é ruim. Por alguns momentos, fica claro que talvez o seu diretor e roteirista, Rian Johnson, não saiba o que se passa na trama.

Na história, que se passa em 2044,  Joe (Joseph Gordon-Levitt) é um “looper”, é um assassino da máfia especializada  em acabar com vítimas que são enviadas do futuro, quando foi inventada a viagem no tempo. Seu trabalho é matar a “encomenda” e sumir com o corpo – não existe lugar melhor para isto do que um momento na história onde o marcado para morrer não existe. Completamente viciado em uma droga do futuro  que é pingada nos olhos, sem planos e desesperançoso, o protagonista prepara-se para uma grande surpresa, quando uma vítima foge. E quem é esta vítima? Ele mesmo, 30 anos mais velho (Bruce Willis).

A versão mais velha de Joe então vai atrás de seu inimigo no futuro, conhecido como "Rainmaker", que ainda é uma criança. Enquanto isto, o "eu-presente" do protagonista encontra Sarah (Emily Blunt), que com seu filho (?) possui uma participação-chave para a resolução da história.

O cenário é um futuro com ar cyberpunk e retrô, onde alguns humanos possuem a telecinese (a habilidade de controlar objetos com o pensamento), gangues dominando as ruas, a ausência de um governo e um cenário sempre bucólico. Também merece destaque uma pequena motocicleta voadora, no melhor estilo “Guerra nas estrelas”.

As cenas de lutas e de tiroteios são sensacionais, como uma em que Willis mostra ter “sangue nos olhos”, ao sair gritando e atirando, derrubando todos os seus inimigos.

Ao longo da trama, ele precisa enfrentar vários dilemas, como antever quem será seu algoz em 30 anos e fugir daqueles que querem que ele pague, por não ter matado seu  eu-futuro.

Excelente ficção, com um roteiro bem amarrado e várias reviravoltas na trama, que prendem a atenção do espectador.

Trailer: