Na ficção científica, o âmbar preservou o DNA que permitiu o renascimento dos dinossauros no filme "Jurassic Park". Na vida real, o âmbar preservou penas que oferecem uma nova imagem dos animais.
- Agora, em vez dos animais escamosos normalmente apresentados, temos indícios sólidos de um passado de penas e cores - afirmou Mark A. Norell, do Museu de História Natural de Nova York.
Exemplares das penas estão sendo estudadas pelos especialistas. Elas foram preservadas no âmbar achado no Canadá pelo grupo de Ryan C. McKellar, da Universidade de Alberta, como reporta estudo publicado na última edição da "Science".
O âmbar (uma resina endurecida de árvores) preservou a mistura de penas com idades variando de 70 a 90 milhões de anos. Entre as descobertas, estão desde estruturas mais simples, que seriam as primeiras a surgirem nos dinossauros não-voadores - e que não existem nos pássaros modernos - até penas mais complexas, "com pigmentação e adaptações para voo e mergulho".
Um outro estudo, publicado na edição de 30 de junho da mesma "Science", feito a partir da descoberta de traços de metal em fósseis de penas de dinos, sugeria que elas podiam ser pretas, marrons e avermelhadas.
- A despeito dos muitos estudos feitos nos últimos dez anos sobre dinossauros com penas achados na China, somente agora estamos começando a entender como era a diversidade dessas estruturas milhões de anos atrás - afirmou Norell.
O Globo
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