Um passo importante foi dado pela ciência brasileira, na luta contra a AIDS. Foi desenvolvido um único comprimido com os fármacos zidovudina (AZT), lamividina (3TC) e efavirenz (EFV), reduzindo-se de três para duas vezes diárias a necessidade de ingestão desses remédios, facilitando a adesão dos pacientes ao tratamento e reduzindo os custos de produção. Até então eles eram disponibilizados em comprimidos distintos, embora muito comuns para o tratamento contra o HIV. A pesquisa e o trabalho são frutos do Laboratório de Tecnologia dos Medicamentos (LTM), divulgado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Os remédios já vêm sendo fabbricados na capital, após quatro anos de pesquisa, sob a coordenação do professor Pedro Rolim, diretor do LTM da UFPE. De acordo com o estudo, as propriedades dos medicamentos estão mantidas e não houve nenhuma incompatibilidade entre as três drogas, que integram o coquetel antirretroviral distribuído gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Atualmente novas pesquisas estão sendo realizados, com o objetivo de testar o prazo de validade do comprimido.
A UFPE repassará a metodologia da fabricação do medicamento para um laboratório estatal, após a finalização dos estudos sobre o prazo de validade do comprimido. Após isto, será aguardado o sinal verde da Anvisa e do Ministério da Saúde, para produção em larga escala. No Brasil, cerca de 200 mil portadores do HIV realizam tratamento pelo SUS, gerando despesas superiores a R$ 1 bilhão.
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