A Justiça Federal de São Paulo bloqueou os bens do cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) por suposta fraude da merenda escolar em Pindamonhangaba (140 km da capital). A decisão é da juíza Carla Cristina Fonseca Jório, da 1ª Vara Federal de Taubaté.
Além dos bens de Paulo César Ribeiro, irmão da primeira-dama Lu Alckmin, a decisão do processo bloqueou os bens de mais oito pessoas, entre eles o prefeito da cidade, João Antonio Salgado Ribeiro (PPS), e de seis empresas.
Ribeiro é acusado de comandar um esquema de fraude de licitações dentro da prefeitura de Pindamonhangaba. A Folha não conseguiu contato com ele hoje, mas em outras ocasiões ele negou interferências dentro da prefeitura.
O prefeito João Antônio Salgado Ribeiro (PPS) também é acusado pelo Ministério Público de fazer parte do esquema, por ter nomeado para a Secretaria da Fazenda uma pessoa supostamente indicada por Ribeiro.
A Folha tentou contato no gabinete da prefeitura da cidade, mas não conseguiu. Segundo o processo, o prefeito deixou de tomar medidas concretas para punir os supostos envolvidos nas denúncias.
A nomeação seria uma contrapartida pela ajuda que o cunhado de Alckmin deu ao prefeito durante a campanha eleitoral de 2004 --segundo o Ministério Público, Ribeiro foi responsável pelo recolhimento de doações ilegais.
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