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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dilma vence o debate da Rede TV!

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No debate de ontem, da Rede TV, foi possível ver uma diferença clara entre Dilma e o candidato do PSDB, José Serra. A petista respondia com calma, sem se exaltar, as perguntas mais difíceis. Foi questionada por uma jornalista sobre a operação da Polícia Federal no Amapá e respondeu com clareza que é sempre a favor de qualquer investigação, doa a quem doer. Teve a mesma postura, firme, quando perguntaram sobre o filho da ministra da Casa Civil Erenice Guerra e também se saiu bem quando foi inquirida sobre os vazamentos de sigilo na Receita. Dois momentos excelentes: Um foi quando respondeu às provocações de Plínio, dizendo que o pacto que ela tinha que fazer era com o povo. Outro foi quando rebateu Serra, dizendo que ele não deveria se achar melhor do que outros, rebatendo as tentativas de desqualificação. Dilma também foi mais propositiva que os outros candidatos, falando sobre a melhoria na qualidade de vida dos brasileiros que deve continuar, na construção de moradias do PAC e sobre a questão do saneamento.
“Esta história que eles [PSDB] investiram em saneamento não é real. Os prefeitos e governadores deste país sabem que não havia investimento em saneamento. Nunca deram dinheiro do Orçamento da União para investimento ou para financiamento. E agora vem falar que financiamento não é recurso?”, questionou Dilma.
Segundo ela, o volume de crédito no Brasil subiu de R$ 400 bilhões para R$ 1,5 trilhão no governo Lula. Parte destes recursos ajudou a financiar obras para ampliar o acesso da população à redes de esgoto e água tratada. “Falar que financiamento não é importante é esconder o fato de que este país não tinha crédito”, completou.

Serra estava sempre nervoso. Mal-humorado, nem desejou “boa noite” aos presentes e sempre respondia resmungando, acusando, se exaltando e sem respeitar o tempo das respostas e das perguntas. Um exemplo disto é quando foi perguntado se ele estaria fazendo uso eleitoral do caso da quebra do sigilo, já que ele já tinha informações sobre isto em 2009. Ficou raivoso, pseudo-irônico, atacou a jornalista e não respondeu, acusando a campanha de Dilma e o PT. Dilma colocou-o em seu devido lugar, chamando-o de caluniador, pois nem havia campanha quando isto ocorreu. Serra, que acabou pedindo direito de resposta, não negou que é um caluniador. Aliás, é bom ressaltar que Serra mentiu, ao acusar a campanha de Dilma por ter feito a tal quebra de sigilo da sua filha, o que já se revelou mentiroso e até o TSE já declarou que o que ocorreu não tem motivação política.
Marina Silva continua sendo monotemática. Tem uma maneira muito chata de falar sobre as coisas, extremamente enfadonha e se limita sempre ao tema do meio-ambiente, sem empolgar nem seus correligionários. Ela mendiga votos, se presta a um papel de coitada o tempo todo, implorando que tenha segundo turno , mesmo que os eleitores não queiram. Marina mostrou novamente que é duas-caras. Antes, se dizia "superior", que não ia falar sobre a tal quebra de sigilo. Agora, partiu para a truculência, tentando arrumar alguns votos ao mencionar o tema. E logo ela, que dizia que queria apenas debater propostas.



Plínio de Arruda sempre tentar ser o “engraçadinho” nos debates, tratando temas como o déficit de moradias como algo simples. Fala em ocupar imóveis ociosos, mas ignora que é preciso fomentar a construção civil, para criar empregos. m uma pergunta simples, sobre encomendas da Petrobrás na indústria nacional, ele entendeu errado, como se fosse uma pegadinha. Era um assunto político, que Plinio deveria ter na ponta de língua, como defensor que é da nacionalização da Petrobras. Decepcionou até seus correligionários.

Debate na íntegra:















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