O deus deste pastor é um assassino, que manda recados matando inocentes em tragédias
No Valeparaibano de hoje:
Dar testemunho de fé e esperança em Deus fortalecidas na tragédia. É com esse propósito que o pastor haitiano Vijonet Demero veio ao Brasil para falar sobre o sofrimento dos haitianos durante o terremoto que devastou a capital, Porto Príncipe, e matou milhares pessoas.
Pastor da Igreja Evangélica Buon-Nouvelle, de Delmas, região periférica de Porto Príncipe, Demero (leia-se Demerô) falou ontem para cerca de 50 pessoas na PIB (Primeira Igreja Batista) de São José dos Campos.
Ele chegou ao Brasil no dia 12 de fevereiro, acompanhado de pastores brasileiros que estiveram no Haiti em missão humanitária, e visitou templos em Belo Horizonte, Espírito Santo e em Limeira (SP). Volta para o Haiti no início da semana.
Demero e sete pastores brasileiros reuniram um grupo de 30 igrejas no Haiti e criaram a Mais (Missão em Apoio à Igreja Sofredora), que já enviou mais de 20 toneladas de alimentos, remédios e água, além de barracas, para os desabrigados em Porto Príncipe.
Ontem, na PIB, o pastor haitiano contou em detalhes como sobreviveu ao terremoto e de como foram os primeiros dias depois da tragédia, quando ficou quase uma semana sem conseguir dormir.
"Vi muros e casas caindo. As construções balançavam como ondas. Havia escombros e corpos espalhados por todos os lugares. Precisei de vários minutos para entender o que havia acontecido", disse Demero.
O pastor contou que percebeu três tipos de consequências do terremoto: casas e prédios "pulando" e caindo verticalmente, instalações derrubadas para os lados e muros "mexendo" como ondas.
Depois do pico do terremoto, às 16h50, o pastor começou a receber pessoas assustadas em sua casa que procuravam explicação para a tragédia. "Ainda contamos 53 tremores até depois das 18h. Cada tremida da terra e as pessoas ficavam aterrorizadas."
Mas da tristeza surgiu a esperança. Demero conta que cerca de 50 pessoas "acamparam" no quintal da casa dele e ali fizeram uma espécie de igreja, com cultos três vezes por dia. "Não tínhamos comida, nem água ou barracas. Só podíamos rezar."
Para o pastor, a oração deu força a eles para suportar a privação até que ajuda humanitária chegasse. Na viagem ao Brasil, Demero pede colaborações para o Haiti através da Igreja Batista.
"O propósito da minha viagem ao Brasil é contar meu sofrimento durante o terremoto e explicar como Deus trabalha através de nós e o que Ele está fazendo agora em meu país.
O terremoto, para mim, é que Deus queria falar com seu povo. Nossa missão é fazer visível o reino invisível de Deus, que não é só casa, comida e roupas bonitas. Mas de paz, alegria e justiça".
Comentários:
Acreditar que um Deus quer falar com seu povo através de um terremoto que causa tanta destruição e miséria é algo absolutamente repulsivo e absurdo.
Por que esse deus não amparou os pobres do Haiti ants da tragédia? Existem muitos cristãos naquele país, que oraram para que as coisas melhorassem. Nada aconteceu. Falar que agora, depois da desgraça, as orações estão funcionando é uma grande desonestidade intelectual.Novamente está demonstrado como é inútil rezar.
As respostas à todas estas reflexões e perguntas levam à óbvia conclusão de que não existe nenhum deus.
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