Marina (PV) e Kátia Abreu (DEM): A pastinha da exploradora Monsanto diz tudo..
Ambientalista, com uma bela história de vida, Marina Silva parece que agora resolveu ser a favor de coisas completamente sem sentido. Recentemente afirmou com José Serra que o Brasil deveria contribuir com o fundo global de combate às mudanças climáticas, juntamente com os países ricos, doando US$ 1 bilhão. Esta proposta é um retrocesso. O Brasil deve investir em políticas para "cuidar da própria casa", e que os países realmente poluidores como os EUA banquem este fundo.
Não faz sentido um país emergente e desigual pagar a conta da poluição dos outros, mas infelizmente é isto que Marina e o que José Serra, agora amigo do Exterminador do Futuro, defendem.
Além de querer que nosso país pague a conta dos outros, a senadora acreana resolveu apoiar outras causas questionáveis. Os índios ashaninka estão decepcionados com o apoio de Marina à Natura, que é acusada de explorar o fruto do murmuru no Acre com a Biopirataria. Será que temos aí a tradicional troca de favores entre empresas e políticos? Não compreendo como uma senadora da biografia da Mariana Silva, que ao menos em tese herdava o legado de Chico Mendes, ponha sua defesa em nome de uma indústria acusada de algo tão grave como a exploração da floresta.
Por fim, algo não menos preocupante. Marina defende o ensino do criacionismo bíblico, visão anticientífica que alega que o mundo foi criado em 6 dias, que Adão e Eva existiram e que o evolucionismo provado por darwin está errado. Vamos deixar bem claro: Marina tem o direito de ter sua fé religiosa, mas esta não pode ser colocada no mesmo nível da ciência. Tenho receio que caso ela chegue à presidência resolva defender o criacionismo nas escolas, o que seria algo de alta periculosidade para a qualidade da educação pública. Além de tudo isto, quando era Ministra do Meio-Ambiente a senadora realizava cultos religiosos em seu gabinete. Mistura entre política e religião é mais do que condenável, ainda mais em espaço público.
O que é isso, companheira?
E assim seguem as patacoadas do Partido Verde, partido do mais do que questionável Zequinha Sarney. Um partido sem ideologia definida (ao contrário de outros partidos verdes pelo mundo), interesseiro e com quadros cada vez mais fracos.
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