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sábado, 26 de dezembro de 2009

"Avatar" faz pequena campanha ambientalista

Em uma época com tantas campanhas para salvarmos o meio ambiente, o filme "Avatar" antevê um possível problema do futuro: o dia em que o capitalismo selvagem irá explorar riquezas naturais de outros planetas. Talvez a intenção de James Cameron tenha sido esta mesma: utilizar belos cenários criados para mostrar a sede norte-americana em conseguir benefícios a qualquer custo.

Na história, Jake Sully é um ex-fuzileiro naval cadeirante, que tem a oportunidade de operar um ser híbrido fruto da mistura genética combinando DNA humano e Na´Vi, espécie nativa do planeta. Uma firma de mineração, em parceria com o exército norte-americano (Bush não faria melhor) explora jazidas de pedras preciosas em Pandora, e cabe a Jack fazer um profundo estudo sobre a espécie nativa e intermediar as possíveis negociações entre esta e os cruéis exploradores alienígenas (nós). Acontece que ele acaba se apaixonando por uma nativa, tendo assim que lidar com conflitos sobre qual lado ele apoiaria:os humanos exploradores e malvados ou o simpático povo da floresta que venera a natureza.

O filme faz menção à como a Terra estaria sem florestas em 2154 e vários questionamentos dos cientistas, se seria correto fazer uma exploração tão agressiva em outro planeta, depois de terem esgotado os recursos naturais do nosso querido Planeta Água.  O lado "campanha ambientalista" do filme é bastante irritante, diga-se de passagem.

Os destaques de atuação vão presumivelmente para Sam Worthington, no papel de Jack e Sigourney Weaver, interpretando a cética e sempre ponderada cientista Grace Augustine. Aliás, cabe destacar como Sigourney cai como uma luva em filmes de ficção científica envolvendo alienígenas. "Avatar" vale mais por seus cenários em terceira dimensão do que pela história em si.


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