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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cardozo diz que não cabe ao governo censurar o filme Ted



Em resposta às afirmações do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), em sua página do Twitter, de que o Ministério da Justiça deve explicações sobre o filme Ted, por suposta apologia às drogas, o ministro José Eduardo Cardozo disse na manhã desta quarta-feira que o papel do órgão é apenas fazer a classificação indicativa das películas, mas que não cabe a ele “censurar nada”.

- A classificação da faixa etária é aquela que vai em todos os filmes, todos os programas de televisão. Isso é feito a partir de critérios muito objetivos que foram discutidos com a sociedade. Portanto, há parâmetros. Isso é analisado por técnicos e se faz a classificação - afirmou, após a cerimônia de comemoração dos 50 anos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília.

Cardozo observou que, se alguém se sentir desconfortável, pode entrar com uma representação junto ao Ministério da Justiça para que ela seja revista.

- Censura não se admite ao Estado de Direito e a Constituição Federal não nos dá esse direito. Aliás, se desse, eu seria contrário, pois sou contrário a qualquer censura - disse o ministro, que acrescentou que não assistiu ao filme e, portanto, seria leviano fazer qualquer análise sobre ele.

No domingo, o deputado Protógenes Queiroz divulgou que ficou chocado após levar o filho, de 11 anos, para assistir ao filme. Ao longo da semana, começou uma campanha, também pelo Twitter, para que a produção saia das telas do cinema brasileiro. No entanto, o filme, sobre um homem adulto que tem amigo um urso de pelúcia que usa drogas, não é recomendado para menores de 16 anos.


O deputado Protógenes foi extremamente infeliz, querendo censurar o filme. Ele errou por não ter visto o trailer do mesmo e não ter se informado melhor. Não se leva uma criança de 11 anos para ver um filme cuja classificação é para 16. A censura acabou.

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