Baseado no jogo de mesmo nome, “Battleship” é um filme com
atuações medianas e excelentes cenas de batalhas navais, onde os efeitos
especiais não decepcionam.
A história começa quando é iniciada uma tentativa de
comunicação com um planeta distante, mas similar à Terra. Enquanto isto, Alex Hopper (Taylor Kitsch)
comemora seus 26 anos com seu irmão Stone (Alexander Skargard), que ordena que
ele dê um rumo à sua vida, arrumando um bom emprego. Alex, porém, resolve
chamar a atenção de uma loira desconhecida no bar, Sam (Brooklyn Decker) através
de uma atitude inconsequente. Sendo assim, Stone acaba por levar seu irmão para
a marinha, tentando dar-lhe alguma responsabilidade.
No meio deste imbróglio, objetos estranhos são detectados
vindos para nosso planeta, em formação de ataque. Durante a reentrada, ocorre
um acidente e um deles se espatifa contra Hong Kong. Os outros caem próximo ao
Havaí, enquanto ocorre uma série de jogos navais internacionais. A frota onde
se destacam três navios (comandados por Yugi Nagata, Alex e Stone) vai investigar a situação.
Um estranho campo de força, gerado pelos extraterrestres, surge
em volta do arquipélago havaiano e o arquipélago fica isolado da frota, com
exceção de um antigo encouraçado aposentado.
A atuação de Rihanna, como a oficial Raikes é abaixo da
crítica. Canastrona em sua performance, seus diálogos são forçados e ela demonstra
que ser atriz não é uma das suas melhores qualidades.
As três embarcações de guerra então passam a enfrentar naves
alienígenas fortemente armadas e invisíveis perante os radares, o que lembra o
jogo. Aí é que entra a velha estratégia da batalha naval dos conhecidos jogos
de tabuleiro.
Enquanto isso, os invasores precisam acessar as antenas no
Havaí, para enviarem uma mensagem ao seu planeta, pretendendo solicitar reforços. Eles
são bravamente combatidos pelo trio Sam, Mick (Gregory D. Gadson, um militar
aposentado que usa pernas mecânicas) e o Dr. Nogdrady (Adam Godlay). Aliás,
Mick é um personagem de destaque e transmite no filme uma bela mensagem de
superação, tendo desenvoltura para lutar “mano a mano” contra um dos alienígenaa.
São destes três que saem as cenas engraçadas do filme.
Também merecem menções os combatentes reformados idosos da
marinha que colocam para funcionar o USS Missouri, o navio “museu” que se torna
peça-chave no combate aos aliens e a trilha sonora do AC/DC, que torna qualquer
película empolgante.
A trama em si não é muito diferente do que já vimos em “Independence
Day” e “ A Batalha de Los Angeles”, mas os estratagemas da história tornam a
mesma uma ótima diversão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário