Ele assumiu ontem a presidência da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Câmara, graças a um acordo entre seu partido, que faz parte da base de apoio ao governo, e o PT.
Feliciano é acusado de estelionato por não ter celebrado dois cultos no Rio Grande do Sul, embora, para isso, tenha recebido R$ 13,3 mil. Já o inquérito foi aberto porque em 2011 ele afirmou no Twitter que os africanos descendem do filho amaldiçoado de Noé. Cam, o filho, na interpretação do pastor, abusou sexualmente do pai quando este estava nu e enebriado por vinho.
O pastor-deputado disse que seus direitos humanos foram violados porque, aos 40 anos de idade, está sendo julgado por “140 caracteres numa rede social, sem contexto”.
Em uma entrevista, antes de ter seu nome confirmado com presidente da comissão, Feliciano disse que ia fazer uma investigação para saber até que ponto as emendas do órgão tiveram influência dos ativistas gays.
Ele disse que ia acabar com o “paternalismo” da comissão em relação aos homossexuais e que, a partir de agora, haverá “isonomia”, passando outros assuntos a terem igual prioridade.
Representantes dos homossexuais e entidades de direitos humanos prometem fazer dura oposição à gestão de Feliciano. Já há na internet um movimento para que ele seja afastado da comissão.
Paulopes
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