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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Valor da tarifa de ônibus pelo país / São José dos Campos



Foram colocadas as diferenças com relação a integração e se há subsídio da prefeitura na tarifa. Algumas cidades que estão abaixo de São José ainda sofrerão reajuste. Importante mostrar que o subsídio após implantado dificilmente diminui. Em Sorocaba por exemplo era de R$ 12 milhões até ano passado e no mês de dezembro foi para R$ 24 milhões.

O subsídio tira recursos do orçamento que podem ser investidos em outras áreas como saúde, educação ou obras.
Outro item importante a ser lembrado é que já temos ações judiciais das empresas pedindo reequilíbrio do contrato o que pode render milhões de prejuízo a prefeitura. Por isso foi necessário agir com responsabilidade e tomar essa decisão difícil para que não tenhamos novamente todos aqueles problemas judiciais que já tivemos no passado que já renderam muitos prejuízos ao poder público.

Informações: Secretaria de Transportes de São José dos Campos

Sobre a matéria veiculada na TV Vanguarda, na última sexta-feira, dia 1º:

Foi feita uma comparação com o preço de quatro capitais do país, mas ficou faltando avisar que aqueles valores não são os reais custos daquelas tarifas, já que em todos os casos mencionados há subsídio da passagem com dinheiro público. Em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba chegou-se à conclusão de que faz sentido optar por aplicar na redução da tarifa de ônibus um recurso que poderia ser investido pela Prefeitura em outras áreas (SP chega a R$ 1 bilhão).




Aqui em São José a avaliação, até hoje, é de que isso não faria sentido. Vale lembrar ainda que há um esforço nas grandes capitais de adiar um pouco o reajuste que ocorreria já em janeiro até para ajudar no controle da inflação nacional (deve aumentar daqui a pouco). Também é importante avisar que o que caiu não foi propriamente o número de passageiros (que deveria ter crescido muito mais se oferecesse mais qualidade), mas o Índice de Passageiros por quilômetro (IPK). O que é um perigo! Quanto menor esse índice e quanto menos gente usa o transporte público, mais caro fica a passagem. E quanto mais cara a passagem, menos gente usa, num círculo vicioso. É pra enfrentar isso que Carlinhos está na prática amarrando grandes transformações nesse reajuste que foi obrigado a autorizar, já que a gestão anterior preferiu descumprir o edital que ela mesmo escreveu fugindo do aumento em ano eleitoral. É o caso da volta dos grandes ônibus articulados (serão 9 até maio), que reduzem bastante a espera nos horários de pico, 40 novos ônibus (em março) e o Bilhete Único de verdade - pra qualquer lado que você vá - que chega no segundo semestre. Entre outras melhorias tecnológicas que vão fazer diferença na hora do cidadão escolher se usa ou não o ônibus, além de deixar o sistema mais eficiente.

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