O supercomputador Watson ficou famoso por participar de um game-show nos EUA e derrotar concorrentes humanos. No entanto, ele sempre esteve destinado para mais do que isso. Agora você pode chamá-lo de “Dr.” Watson: através de um aplicativo médico baseado na nuvem, ele vai ajudar a atender (mais) pacientes com câncer.
No ano passado, o Watson já estava em testes para tratar pacientes no Memorial Sloan-Kettering, o maior centro de oncologia de Nova York.
Agora, os médicos do WestMed e do Centro de Maine para Medicina do Câncer, ambos nos EUA, em breve poderão fazer perguntas ao Watson através de um tablet ou computador. O primeiro trabalho de Watson é ajudar médicos a decidir qual tipo de tratamento será mais eficaz para pacientes com certos tipos de câncer de pulmão. Ele vai analisar as milhares de páginas nos registros do paciente, para então dar respostas em ordem decrescente de confiabilidade.
O Watson não vai tomar nenhuma decisão sozinho: ele facilita a tomada de decisão, analisando toneladas de dados para trazer só as mais importantes. O Watson começa a ajudar os médicos no mês que vem.
Enquanto isso, o Watson já vem trabalhando na seguradora de saúde WellPoint Inc – seu primeiro trabalho – onde ele faz mais ou menos a mesma coisa. No entanto, em vez de recomendar tratamentos médicos com base em eficácia, ele oferece sugestões para quais tratamentos a empresa deve autorizar o pagamento, em casos particularmente complexos.
O Watson deve ser mais eficiente que humanos em ambos os casos: ele consegue lidar com questões formuladas de forma natural, e depois analisar quantidades gigantescas de dados para respondê-las. Basicamente, ele é o melhor médico-residente que existe – e o mais rápido também.
Pode parecer assustador colocar a sua saúde nas “mãos” frias e metálicas de uma máquina, só que isso é mais eficiente em casos complexos – e sempre tem um médico humano para decidir. É melhor você se acostumar com a ideia: este é apenas o começo.
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