Ele é filho do senador Reditário Cassol (PP-RO), seu suplente, que no mandato foi para a tribuna defender o uso de chicote em presidiários que se negarem a trabalhar para sustentar suas famílias ao invés de ficar pendurados no auxílio reclusão.
"O político no Brasil é muito mal remunerado! Tem que atender o eleitor com pagamento de passagens, remédio, é convidado para patrono e tem que pagar as festas de formatura porque os jovens não tem dinheiro", declarou o indignado membro do Senado.
Ao ser questionado que esse papel de atender aos carentes é do Estado e o político o faz por troca de votos, ele discordou: "Se for alguém bater na sua porta pedindo uma Cibalena você vai negar? O político não faz isso só por barganha de votos. Eu faço por uma questão humanitária. Tenho certeza que uma zeladora aqui da Casa ganha muito mais que vocês jornalistas."
Ao vê-lo discutir com os profissionais da imprensa do lado de fora da comissão, o senador Lindberg Faria (PT-RJ), relator do projeto, tentou argumentar: "Essa ajuda de custo fazia sentido lá atrás quando os senadores se mudavam com suas famílias para Brasília. Isso não existe mais!"
Cassol ainda se defendeu, dizendo não ser “vilão”: "Mas eu quero me inteirar melhor do projeto. Quando me perguntaram se eu concordava com o 14º e 15º salários sem imposto de renda, eu disse que o dinheiro que estava na minha conta certamente era legal. Não sou o vilão da estória. O senador que votar contra aqui , pelo fim do benefício, vai ter que provar que devolveu tudo que recebeu", respondeu.
Um comentário:
Concordo em gênero, número e grau com o senador. Afinal o que recebe não dá para cobrir a fortuna gasta para ele se eleger. Entretanto a compensação...
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