
A rebeldia de Joe contra seu pai começa a surgir quando este quer proibi-lo de ver a carismática Alice (Elle Fanning), que atua em seus filmes, gravados com uma câmera de super 8. Aliás, todos os seus amigos são extremamente carismáticos e hilários. Há o nerd, o obsecado por explosões, o complexado e assim várias facetas do drama adolescente se encaixam na história, sem forçar.

Joe (direita) e seus fiéis amigos
Do acidente de trem, escapa uma criatura que primeiro surge como vulto, remexendo nas copas das árvores, encoberta por objetos e assim, sempre está escondida, o que deixa o espectador cada vez mais curioso para vê-la. No outro lado, a ocupação do exército na cidade é triunfal, com tanques de guerra e tropas que mal cabem nas ruas.
Duas histórias correm paralelamente na película : a trama da origem do monstro, seus desdobramentos com o exército e os acontecimentos misteriosos na cidade e a gravação do filme de zumbi caseiro de Joe, que merece até uma versão completa nos créditos finais (novamente, não saia logo do cinema no final).

A trilha sonora é regada com bom rock anos 70: da famosa “Sharona”, do The Knack passando por Electric Light Orchestra, com “Don´t bring me down”.
Super 8 é uma história que há muito tempo não se via pois respeita a arte cinematográfica e não trata apenas de mimetismo, dosando na medida certa o cuidado necessário com os personagens e ficção científica. J.J. Abrams mostra novamente que seu sucesso com tantos filmes e séries de ficção não são por acaso, vide Lost, Fringe, Cloverfield e agora, mais um.
Ficha: Super 8
EUA , 2011 - 112 minutos
Ação / Ficção científica
Direção:
J.J. Abrams
Roteiro:
J.J. Abrams
Elenco:
Joel Courtney, Elle Fanning, Kyle Chandler, Riley Griffiths, Ryan Lee, Joel McKinnon Miller, Noah Emmerich, Glynn Turman, David Gallagher, Ron Eldard
Avaliação:
Excelente
Trailers:
Comentário do Celso:
Assisti ao filme somente hoje (19/08), diversão garantida, uma espécia de re-filmagem do famoso ET de Spielberg com enfoque ligeiramente modificado.
Não querendo estragar a surpresa de quem ainda não o assistiu, cito abaixo duas falhas de roteiro:
a) o fime passa-se durante a década de 70, mas um personagem que trabalha em um posto de gasolina é mostrado escutando música em um walkman, lançado no Japão em abril de 1979;
b) em uma das cenas há mísseis lançados de tanques de guerra, inexistentes nessa época, o que existia eram mísseis lançados de jatos, navios e os balísticos intercontimentais,
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