James Werner, diretor do Laboratório Nacional de Idaho, do Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês), e sua equipe devem finalizar uma demonstração dessa tecnologia no início de 2012.
A construção dessas usinas serviria para produzir a eletricidade necessária para as bases permanentes - habitadas ou não - na Lua, em Marte e em outros planetas aos quais as naves espaciais conseguissem chegar no futuro. Trata-se de um projeto conjunto entre o DOE e a Nasa, agência espacial americana, que estabeleceu como metas chegar a um asteroide em 2025 e a Marte em 2030.
Segundo explicou Werner, as novas tecnologias de fissão para a aplicação de energia a esse tipo de superfícies são muito diferentes das aplicadas a estações de energia nuclear na Terra, que necessitam de grandes espaços por suas dimensões e suas grandes estruturas, como as torres de refrigeração.
- As pessoas nunca reconheceriam o sistema de energia de fissão [em Marte ou na Lua] como um reator de energia nuclear.
O cientista explicou que o sistema poderia ter aproximadamente 30,5 centímetros de largura por 61 centímetros de altura, "aproximadamente o tamanho de uma mala de mão" e não necessitaria de torres de refrigeração.
Werner afirmou que "um sistema de energia de fissão é uma unidade compacta, confiável e segura, que pode ser fundamental para a criação de bases em outros planetas".
As células fotovoltaicas e o combustível foram os pilares para a geração de eletricidade para as missões espaciais até agora, mas apesar da energia solar funcionar bem nas órbitas terrestres, os especialistas garantem que a energia nuclear oferece algumas características únicas.
- A maior diferença entre os reatores de energia solar e nuclear é que os reatores nucleares podem gerar energia em qualquer ambiente. A tecnologia de fissão nuclear não depende da luz solar, por isso é capaz de produzir grandes quantidades constantes de energia durante a noite ou em entornos hostis, como os da Lua e Marte.
Como exemplo, ele citou que um sistema de energia de fissão na Lua poderia gerar 40 quilowatts ou mais de energia elétrica, aproximadamente a mesma quantidade de energia necessária para alimentar oito casas na Terra.
- A tecnologia de fissão nuclear pode ser aplicada na Lua, em Marte ou onde a Nasa necessitar de energia contínua.
Comentário do Aurelio:
Tomara que isto seja mesmo mais seguro que os reatores nucleares.
Comentário do Celso:
O cientista, se a matéria for digna de crédito, não está do estado atual da pesquisa da fissão nuclear, ainda em estado embrionário e somente no campo da física teórica.
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