Ministrou encontrou-se com presidente nacional da OAB; Justiça Federal do CE suspende a divulgação do gabarito
O número de afetados com a falha no caderno amarelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está abaixo dos dois mil alunos inicialmente estimados. Quem diz é o ministro da Educação, Fernando Haddad, que se encontrou, nesta terça-feira 9, com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. “Já não são dois mil, a cada dia este número cai. Há 12 casos em Sergipe, alguns poucos casos no Paraná, sobretudo em Curitiba”, disse Haddad.
Após o encontro, o presidente da Ordem afirmou que no momento seria “precipitado” a OAB defender a reaplicação da prova. “Se a prova (nova) resguardar o princípio da igualdade constitucionalmente previsto, não vejo problema de ela ser reaplicada para um número reduzido de pessoas”, disse Cavalcante, referindo-se a proposta do MEC para que um exame com o mesmo nível de dificuldade fosse realizado apenas entre os candidatos prejudicados. “Se o princípio de igualdade não for resguardado, a Ordem terá um posicionamento pela anulação completa do exame”. Por último, ele cobrou mais rigor do ministério na impressão e verificação das provas.
Veto ao gabarito
A Justiça Federal do Ceará determinou a suspensão da divulgação do gabarito da prova, previsto para as 18 horas desta terça-feira 9. Mesmo após ação do MEC por meio da Advocacia Geral da União solicitando a revisão da medida, a juíza Karla de Almeida, da 7ª Vara Federal, considerou que a conhecimento dos resultados acarretaria em “ânimos acirrados” entre os que eventualmente forem aprovados e os com desempenho inferior.
A Justiça Federal do Ceará determinou a suspensão da divulgação do gabarito da prova, previsto para as 18 horas desta terça-feira 9. Mesmo após ação do MEC por meio da Advocacia Geral da União solicitando a revisão da medida, a juíza Karla de Almeida, da 7ª Vara Federal, considerou que a conhecimento dos resultados acarretaria em “ânimos acirrados” entre os que eventualmente forem aprovados e os com desempenho inferior.
A juíza também destacou as transgressões “às normas editalícias, especialmente no que se refere à presença de celulares dentro da sala de prova”.
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